conhecendo o amor da minha vida.

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22 de fevereiro de 2010

Como sempre acordei às 6:00hs da matina. Fiz minha higiene corporal e volto ao quarto para terminar de me arrumar. Enquanto passava o pente em meus cabelos negros e lisos pensei: o que vou fazer se não arrumar um emprego? Terei que voltar para Sobral e viver preso em uma fazenda. Além do mais tem meu primo que desde de criança nunca suportei Vê -lo novamente e tudo que não quero por enquanto. Lembro - me que ele me assediava e quase me estuprou quando eu tinha apenas 14 anos. Contei para papai, mas foi inútil e ainda fui taxado de mentiroso. Daquela fazenda a única pessoa que sinto saudade é da minha mãe, minha doce irmã Telma e lógico do Daniel, rapaz que tive um amor adolescente.
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Porém tenho que esquecer aquele fim de mundo e voltar a minha realidade. pensei _ Já sei! Vou comprar um jornal e procurar nos classificados.

Voltei a cozinha, fui até o cafeteira coloquei água e em seguida o pó de café minutos depois quando o café já estava pronto o tomei com alguns biscoitos. Terminei o café e saí em busca de trabalho.

Horas depois já estava com os pés cansado de tanto caminhar, bater de porta em porta e sempre levar um não. Sentei me em um banco de praça e comecei a folhear os classificados do jornal novamente. Encontrei uma vaga de diarista em um condomínio de luxo na famosa praia de Iracema. Resolvi pegar um ônibus e tentar essa vaga.
Quando cheguei ao condomínio me dirigi ate a portaria.

_ bom dia. Meu chamo Solano, estou aqui para uma entrevista no apartamento 115. O sr. Poderia me anunciar, por favor?

_ só um momento - disse o porteiro.
O porteiro de mais ou menos 45 anos cabelo grisalho com um bigodinho que o deixava um tanto charmoso pegou o telefone é ligou. O telefone chamou por um minuto, mas ninguém atendeu. Foram quatro tentativas de ligação, porém ninguém atendeu.

_ garoto, acho que não tem ninguém em casa ou o telefone deve não está prestando.

_ que pena, essa era minha única chance de conseguir um trabalho. Já fui a várias lojas e empresas e não consegui nada. Meu deus o que vou fazer agora?

_ olha, eu sei que não posso fazer isso. Mas vou te ajudar. Vou liberar o portão para você ir até o apartamento.

_ obrigado o senhor é muito gentil.
Ele abriu o portão e entrei, peguei o elevador até último andar. Entrei em um corredor com apartamentos de lado e outro então cheguei no número 115. Toquei a campainha e um home de mais ou menos 40 anos, 1, 70cm, olhos castanho e um pouco calvo abriu a porta.
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_ bom dia. Me chamo Solano. Estou aqui para a vaga de diarista.

_ o que? Garoto, aqui não tem trabalho para alguém como você.

_ como você o que? - perguntei indignado.

_ alguém com trejeitos afeminados como você. Sou evangélico e jamais aceitaria pessoas que vive em pecado entrar na minha casa.

Aquelas palavras caíram como uma bomba em minha cabeça. Senti - me um lixo, um nada. Baixei a cabeça dei meia volta e saí caminhando no corredor. As lágrimas rolaram em meu rosto então sentei próxima ao elevador, coloquei minha cabeça sobre os joelhos e chorei mais forte ainda. De repente fui surpreendido por alguém colocando a mão no meu ombro.

_ você está bem? - perguntou uma mulher ao lado de um senhor de 50 anos, de boa aparece bem vestido. Levantei o olhar e enxuguei as lágrimas que escorriam ainda em meu rosto e respondi _ estou bem, senhora.

_ o que faz no corredor do prédio? O que houve para você está chorando? - perguntou o homem.

_ Vi nesse prédio por conta de um anúncio que vi nos classificados. Mas ao chegar ao apartamento. O dono me humilhou assim que lê me viu a sua frente. Senhora, eu não sei o que fazer. Daqui a 3 dias serei despejado da casa onde moro. Eu não tenho pra onde ir - disse Solano ainda com lágrimas nos olhos.
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Meu Adorável DiaristaOnde histórias criam vida. Descubra agora