Naquele momento fiquei emocionado com a declaração de amor de Wellington. Eu tinha certeza que ele estava falando a verdade e que realmente me amava, que faria qualquer coisa para me fazer feliz. Naquele momento eu não podia fazer nada, havia prometido para Sávio que voltaria para Sobral e nos casaria _Não posso, pra mim promessa é divida. Além do mais fui pedido em casamento. Desculpe Wellington, mas não dá.
_ Essa é sua última palavra? - disse ele com a voz um pouco embargada e com os olhos úmidos de lágrimas.
Com os meus olhos cheios de lágrimas respondi _ Sim, é minha última palavra.
_ O ônibus ta saindo, vai siga teu destino, a senhora Gil ta precisando de você.
_ Você não vem?
_ Você pode ir, ficarei por aqui, amanhã pegarei outro ônibus.
_ Sem você eu não vou a lugar algum. Wellington, me desculpa eu não quis magoar você.
_ Mas magoou, o ônibus já deu a partida. Vai embora garoto, me deixa aqui sozinho.
Corri até o transporte, subi e logo em seguida desci trazendo as bagagens.
_ O que você ta fazendo?
_ Vou ficar aqui com você e não adianta tentar-me impede.
O ônibus partiu para o destino programado e os dois ficaram em madalena.
Wellington olhou firme para mim e perguntou _ E agora? O que vamos fazer?
_ Ir para uma pousada e passar essa noite juntos.
_ Mas você disse que...
interrompi Wellington dizendo _ Esquece o que eu disse, o nosso amor é mais forte.
Wellington me abraçou forte e em seguida me beijou. Voltamos a lanchonete e ele perguntou a balconista _ onde posso encontrar uma pousada para passarmos a noite?
_ Nessa região não há pousada, mas posso arrumar um lugar para vocês passarem a noite. Meu primo tem uma casa a um km daqui e ele pode alugar para vocês por uma noite. Vou ligar para ele vim aqui falar com vocês – A moça pegou o tele fone e ligou _ Sergio, você pode vi aqui na lanchonete? E que tem um senhor querendo alugar sua casa por uma noite.
_ Já to indo aí Larissa, pede para ele esperar.
A moça desligou o telefone e disse _ Ele já ta vindo.
_ Amor, você quer comer alguma coisa?
_ Não, to sem fome.
_ Mas você não comeu nada e já é quase oito horas da noite, você não pode ficar de estômago vazio. Moça o que tem na casa?
_ fogão, geladeira, panelas.
_ Onde posso encontrar biscoitos, café solúvel, leite, suco de caixa?
_ No posto de gasolina tem um mercadinho,lá vende tudo que vocês precisam - disse a moça nos dando toda atenção que precisávamos naquele momento.
_ Sol, fica aqui esperando o dono da casa que vou ao mercadinho comprar comida para você .
_ Vou ficar esperando o rapaz da casa chegar. Amor, ver se não demora muito.
Wellington caminhou até o mercadinho, enquanto eu esperava ansioso a chegada do rapaz que alugaria a casa para nos passarmos a noite. O vento trazia uma brisa úmida, era sinal que um temporal estava chegando. Peguei o celular e olhei as horas, pensei em ligar para Sávio e terminar de vez o relacionamento com ele, mas lembrei que na fazenda onde lele morava as vezes não tinha sinal de celular. Minha vida amorosa de estava muito confusa, mas eu tinha uma certeza Wellington é o grande amor de minha vida e, desta vez não jogaria fora a chance de ser feliz ao lado dele.
Minutos depois Wellington chegou com uma sacola. olhei para ele cheio de carinho e disse:
_ Tom tom, me promete uma coisa?_ O que você quiser, meu amor.
_ Aconteça o que acontecer, nunca me abandone. To largando tudo pra ficar com você.
_ Eu nunca farei isso, ficarei com você até meus último dias de vida.
A conversa é interrompida quando o rapaz da casa chega em uma moto.
_ São vocês que querem alugar minha casa por uma noite?_ Sim, somos nos. Quanto você cobra por essa noite?
_ Cinquenta reais.
_ ok! – disse Wellington tirando a carteira do bolso _ Você nos leva até a casa?
_ Claro! me chamo Sérgio.
_ eu sou Wellington e esse é meu amigo Solano.
Alguns minuto depois eles chegamos na casa. Sérgio abriu a porta e entramos. A casa simples com piso de madeira, paredes chapiscado em cor branca, na sala um velho sofá com alguns rasgo exposto, uma cortina de florida na janela, flores artificias em vaso de argila. Observei tudo e perguntei _ Tem água nas torneiras?
_ Sim, a caixa dágua esta cheia – respondeu Sérgio.
_ Obrigado, amanhã deixo as chaves com a moça da lanchonete – disse Wellington.
_ Tudo certo senhor, tenha uma boa noite.
Quando Sérgio saiu, Wellington me abraçou forte e o beijou com força.
_ Tava louco pra fazer amor com você, eu não via a hora de ficar sozinho com você. Queria sentir teu cheiro, tua respiração, o gosto do teu beijo. Sol, você me enlouquece, fico exitado só de pensar em você.Desabotoei a camisa dele e comecei a beijar o peito devagarinho, as mãos de Wellington percorria minha região lombar de chegando até as nadgas. Ficamos despidos e mais uma vez nos entregamos ao amor e o prazer. Quando terminamos o ato sexual, fomos ao banheiro e tomamos banho juntos, nos beijamos varias vezes embaixo do chuveiro. Nos enxugamos, nos vestimos e nos dirigimos até a cozinha para preparar um lanche.
Minuto depois sentados a mesa enquanto tomávamos café conversávamos e fazíamos planos para o futuro._ Quando eu chegar em casa vou terminar meu casamento com a Bia, não tenho ideia de como ela vai reagir, mas preciso fazer isso é a minha felicidade que esta em jogo.
_ Tom tom, como você vai dizer isso aos membros da igreja? Você deve se preparar, não vai ser nada fácil.
_ É, Sol. Ainda não pensei como eles vão reagir, mas preciso ser franco e contar a verdade.
_ Você sabe que vou ta do seu lado, e junto vamos enfrentar tudo e todos.
_ E você? Como vai dizer ao Sávio que não vai mais voltar para Sobral?
_ Ainda não sei, não quero magoa-lo, ele não merece que eu faça isso.
_ Vamos dormir? Amanhã é um novo dia e teremos que ta preparado para o que vem de ruim.
_ Verdade. Ainda tenho que visitar o Felipe não sei como ele está depois do acidente, o que vou dizer para família dele? já que eu praticamente o deixei sozinho e fugi da responsabilidade de cuidar dele.
_ Diga apenas a verdade, seja realista. A família dele sabe de vocês?
Suspirei fundo _ Sabe, ele assumiu para família que tínhamos um relacionamento amoroso e os pais dele nos apoiou em tudo. Eles são pessoas bacanas.
Wellington levantou da cadeira e disse _ Vamos dormir, to com bastante sono.
_ Ótimo, eu também estou bastante cansado.
Nos dirigimos ao quarto, deitamos na cama e encostei a cabeça no peito de Wellington e logo adormeci.
Quando o amor é verdadeiro não tem barreiras, preconceito nada separa quem se ama. O amor é o único sentimento capaz de mudar, de aceitar. Aqueles que se ama verdadeiramente tem a chave da felicidade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Adorável Diarista
RomanceO amor pode acontecer onde menos esperamos. Solano não sabia mais o que fazer para continuar morando em Fortaleza. Estava desempregado e com o aluguel atrasado. Ele só tinha alguns dias na casa onde morava até ser despejado. Foi então que surgiu um...