Lembranças amargas

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_ Pronto, agora você já sabe a verdade. Adeus – Edilane saiu deixando os sozinhos.

Wellington correu gritando para que ela o esperasse.

_ Eu amo você, não me deixe Edilane, qual será o sentido da minha vida sem você?

_ Vou criar meu filho sozinha.

_ O que você ta dizendo? Você ta grávida?

_ To esperando um filho de dois meses.

_ Então realmente é melhor que fique longe de mim, por mais que eu te ame, não posso da assistência a essa criança. Agora quem do adeus sou eu.

Após alguns meses Wellington foi estudar em São Paulo e Edilane continuou sua vida pacata, largou a escola e passou a trabalhar em dois empregos para poder criar o filho.

                                                        VOLTANDO A DATA ATUAL...

    Os pensamentos de Wellington fora interrompido quando João Paulo disse _ Pai, senti tanto sua falta. Muitas vezes precisei do seu colo, do seu apoio de pai. Mas agora estou aqui para recuperarmos o tempo perdido.

_ Vou fazer por você tudo que não fiz durante todo esse tempo.

   Bia abraçou os dois e com um largo sorriso disse _ agora seremos uma família completa.

_ cadê o Nael e o Jefferson? - perguntou Wellington

_ Nael está na escola e o Jefferson tive que mandar para Bahia, tive que mandar ele para ilhéus. descubro que ele estava namorando uma tal Lorenia, uma ex garota de programa. Tive que separar os dois. 

Wellington se afastou um pouco da sala e foi até a varanda do apartamento contemplou as luzes da cidade se acendendo, os carros trafegando as ruas.

_ Querido você ta bem? De repente ficou sério – disse Bia se aproximando dele.

Ele abraça-a forte e disse _ Bia precisamos ter uma conversa, tenho algo para te falar, e você precisa pelo menos tentar me entender.

_ Eu estou pronta para te ouvir meu amor.

Antes de ele falar o telefone celular tocou e ele atende _ oi.

_ Amor preciso que você vá comigo no hospital dona Gil passou mal.

_ Onde você está?

_ Estou aqui no apartamento.

_ Está bem, to indo para ir – ele desliga o telefone e beijou no rosto dela e disse _ Quando eu voltar sentamos e conversamos.

Wellington passou pela sala e disse _ até mais tarde filho – abriu a porta e saiu.

João Paulo foi até a varanda onde Bia estava e perguntou _ Para onde meu pai está indo?

_ Eu não sei, seu pai voltou do congresso em Sobral um tanto estranho. Acho que seu pai tem uma amante, tenho medo que ele se desvie do caminho de Deus.

_ Se meu pai estiver fazendo isso com você, ele ta sendo burro. Bia você é uma mulher maravilhosa, linda e inteligente – disse ele fazendo um carinho no rosto dela.

_ Não me toque, eu não posso.

João Paulo olhou no fundo dos olhos dela e perguntou _ diga-me que você nunca sentiu nada por mim? Eu percebo o quando você me deseja – ele tentou beijá-la, mas ela o evitou dando uma tapa nele.

_ Não seja idiota garoto, eu amo seu pai e jamais cometeria adultério.

_ Será que você não se toca que meu pai não ama você?

_ Para com isso garoto, você não entende, sou uma missionária da igreja. Por mais que eu sinta uma forte atração por você, eu não posso viver esse romance.

_ Bia, você precisa da uma chance para sua felicidade, eu estou aqui e apaixonado por você, fica comigo, vamos nos da uma chance de ser feliz.

_ Me desculpe, mas não posso, vou me recolher ao meu quarto.

Ela entrou no quarto pegou a bíblia e se ajoelhou orando pedindo a Deus que perdoe por sentir atração por seu enteado.

Naquele momento Deus mostra para ela uma visão. Através da oração ela viu Wellington e Solano se beijando no carro.

_ Não! – Ela soltou um grito de pavor _ Meu Deus! Isso não pode está acontecendo comigo? O que vou fazer diante desta situação? Não, não vou deixar que isso me tire do que acredito.

Bia fechou a bíblia e foi até a sala, sentou no sofá passou a mão no cabelo, suspirou fundo e lembrou-se do que João Paulo havia dito. Mas sua cabeça estava confusa, naquele momento ela queria sumir. Foi então que ela teve a idéia de sair daquele apartamento onde trazia tanta angustia em seu coração. Resolveu ir à praia, ela queria ver o mar e pensar um pouco na vida.

Wellington e eu chegamos ao hospital e levamos Gil direto para a emergência, ela havia sentido uma forte dor no abdome e desmaiou. nos dirigimos a recepção e falamos com uma das recepcionistas. Após isso fui a sala onde Gil foi levada para os eventuais exames. Ao entrar me aproximo do leito onde Felipe fazia os exames em Gil, passo a mão levemente sobre meu cabelo e com lágrima nos olhos disse _  Meu Deus eu te imploro, deixe dona Gil  viver.

_ fique tranquilo, ela  ainda tem alguns meses pela frente - disse Felipe colocando a mão no meu ombro.

   Percebi que Wellington não gostou quando Felipe colocou a mão no meu ombro. 

Meu Adorável DiaristaOnde histórias criam vida. Descubra agora