Meu Adorável Diarista

Uma noite de amor

Após o meu banho bem demorado coloquei uma calça de um tecido leve, uma blusa de mangas cumpridas, passei um perfume que encontrei no balcão do banheiro. . desci as escadas vagarosamente. Ele se aproximou de mim e disse _ venha, o jantar está na mesa.

_ obrigado - respondi com um leve sorriso. Sávio estava bem a vontade estava com short de moletom, uma camiseta branca. Como sempre lindo, charmoso. Senti um frio na barriga, será que eu estava apaixonado por ele? o passado estaria voltando mais uma vez? Minha cabeça era um misto de sentimento.

_ Michelle, pode servir o janta - pediu ele.

_ sim, senhor - respondeu ela com cara de poucos amigos. eu percebi que minha presença incomodava ela de alguma forma. Sentamos à mesa e um silencio se rompeu naquele instante e deu lugar aos olhares. Durante o jantar que estava perfeito e de muito bom gosto não houve muita conversa.

_ senhor Sávio após o jantar irei me recolher em meu quarto, estou exausta.

_ tudo bem Michelle. você pode se recolher, eu mesmo tiro a mesa do jantar.

_ antes de ir a meus aposentou preparei um café para vocês.

_ obrigado, você é muito gentil.

_ não é gentileza, é minha obrigação - dizendo isso ela se dirigiu até a cozinha.

_ acho que ela não gostou muito de eu está aqui.

Sávio sorriu e tocou levemente em minha mão e disse _ não é isso, Michelle está panas cansada.

Ao terminarmos a refeição fomo até a varanda, sentamos em um sofá feito com cipó e acolchoado com almofadas cobertas com cetim. Estava um tanto frio, me aproximei mais dele e disse _ ta muito frio aqui.

_ vem cá, deixa eu colocar meu braço em volta de você, vai se sentir mais aquecido.

ele me abraça e realmente me aquecido aquecido naqueles braços forte. De repente o somos interrompidos por Michelle chegando com duas canecas com café.

_ estou indo agora me recolher, boa noite sr. Sávio.

_ boa noite Michelle, durma bem.

Ela se retirou e novamente o silencio permaneceu naquela noite de céu estrelado e frio intenso. Ficamos nos olhando por alguns segundo e não resistimos nos beijamos ardentemente. Após o beijo, ele armou uma rede na varanda e nos deitamos.

_ eu nunca entendi por que você foi embora e passou tanto tempo sem voltar?

_ sabe? há momentos na vida que tentamos mudar nosso destino, e foi isso que eu fiz. mudei meu destino e minha vida. mas meu pai contribuiu muito para que isso acontecesse. você sabe mais que ninguém que fui expulso de casa, quando papai descobriu que eu era gay e que vivia namorando o Daniel as escondidas. você fez ele descobrir tudo. Você infernizou minha vida, por que você fez isso comigo? Eu te considerava um irmão.

_ Eu sentia ciumes, eu estava possesso. não suportava a ideia de você o Daniel terem algo, eu sempre amei você, amei tanto que cheguei a te violentar. meu amor por você era doente.

_ quando você fala de destino é como se estivesse tentando esquecer algo que ficou para trás.

Por que será que Sávio estava sempre tentando algo sobre mim? O beijei levemente nos lábio e disse _ vamos mudar de assuntou, não quero mais falar disso.

_ espera um pouco, volto já.

Sávio entrou na sala e voltou com duas taças de vinho. ele me entregou uma das taças e disse _ para nos brindarmos nosso futuro.

_ sim, para nós brindarmos nossa amizade - disse aquelas palavras mas no fundo estávamos nos enganando, pois existia uma atração que por mais que quiséssemos não dava para esconder.. em seguida toquei a taça dele em um brinde que nem mesmo me convenceu que aquele momento iria ficar só na amizade. Mas uma vez não contive o desejo e toquei na mão dele fazendo um carinho, ele acariciou meu rosto e me beijou novamente. Me levantei da rede e disse _ vou me recolher, estou muito cansado.

Ele também levantou da rede e nesse momento puxou meu corpo de encontro ao dele bruscamente, senti um calafrio invadir meu corpo e não resistir ao perfume que ele usava. Eu queria resistir a tudo aquilo, quis me soltar daqueles braços fortes, encostou os lábios nos meus e não consegui mais resistir e o beijei demoradamente. Ele pegou minha mão e me levou para o sofá da sala, me beijava enquanto tirava minha roupa. me acariciava com desejo e paixão. fizemos amor ardentemente por quase duas horas.

_ nada disso era para ter acontecido, você usou da minha carência.

_ Solano, não adianta negar, eu sei que você também queria. Você iniciou o beijo e agora vem me dizer que não queria fazer amor comigo, não seja hipócrita, assuma que você me deseja tanto quanto eu te desejo.

_ não temos mais nada para conversar, boa noite. disse essas palavras para ele e subi as escadas correndo. O que está acontecendo comigo? Eu amo o Wellington, ele sempre será o amor da minha vida, eu não posso ser leviano com ele. Durante quase toda noite não consegui dormir, uma angustia tinha tomado conta do meu ser, um medo súbito de enfrentar mais um relacionamento que talvez não desse certo. Por muitas vezes pensei em ir até o quarto de Sávio e dormir nos braços dele. consegui tirar um cochilo já quando era madrugada e tive um pesadelo. no pesadelo eu estava sendo violentado por Daniel.

_ não, não... pare por favor.

Acordei com Sávio me abraçando.

_ calma Solano, foi só um sonho ruim, não precisa ficar com medo, estou aqui com você - disse ele passando amão em meu cabelo e beijando.

Quando me dei conta estava novamente em seus braços, só que agora eu me sentia mais seguro. Ele me perguntou _ você, não quer me contar o que sonhou?ainda é madrugada, se quiser fico aqui com você.

_ não fala nada, apenas me abraça.

Ele me abraçou forte, era muito bom está nos braços dele, me senti seguro, eu sabia o quanto ele se importava comigo e o quanto o sentimento dele era verdadeiro.

_ ver se agora dorme, eu estou aqui do seu lado.

Me aconcheguei no peito dele e adormeci e só acordei quando o sol estava a pino e os pássaros cantavam nos galhos das arvores que fica em frente a casa.