Capítulo 17

3.8K 255 17
                                    

Amores fracos não merecem

o meu tempo

Não mais..!

Cobertor - Anitta. 

Minha conversa com a garota realmente me deixou aliviada e ela estava coberta de razão em tudo o que foi dito. Porém, eu preciso manter em mente que passageiro, no fundo não importa a gravidade do problema e sim a rapidez de encontrar uma solução para destroça-la.

Retorno para a festa apenas para avisar Adam que estou indo embora e que não precisarei mais de seus serviços. Seria deselegante da minha parte partir e deixa-lo esperando pela minha saída o resto da noite, desperdiçando tempo de sua vida em vão. E quando estou passando entre a multidão de pessoas bem vestidas que conversam entre si, meu braço é puxado e novamente meu corpo encontra um peitoral masculino.  

_ Lucker, se você não quiser levar uma surra é melhor... - olho para cima e encontro um par de olhos castanhos divertidos. Seu hálito delicioso de mente inalam meu olfato e imediatamente meu corpo desarma.

_ Calma. Para que a violência? - ele ri.

_ Adam! Oque pensa que está fazendo? - olho para ele e depois para meu braço que ainda está com sua mão pendurada. O que está acontecendo com as pessoas nesta festa que possuem este costume de ficar grudando os outros pelo braço?

_ Dança comigo. - pede sorrindo.

_ Estou indo embora, não está vendo? - tento soltar meu braço mas é em vão.

_ Uma última dança então.. – implora, fazendo uma carinha pidona linda.

Não tem como resistir aos teus doces olhos me encarando, suspiro em derrota e apenas concordo com a cabeça. Ele me puxa pelas mãos até o salão onde alguns casais dançam. Sutilmente ele me gira e depois me puxa gentilmente para perto de seu corpo. Nossas destras unidas, sua mão esquerda em minha cintura me conduz na dança enquanto repouso minha mão em seu ombro. De modo tênue, encosta a cabeça ao lado da minha, da forma que sua boca fique perto de meu ouvido, posso sentir sua respiração bater em minha pele.

_ Você está linda, Senhorita Zadath. – sussurra amável.

_ Por estar me conduzindo nesta dança tão colada, deixo você me chamar de Mayu. – comento em risos baixos. - E obrigado, você também fica muito bem neste terno grudado. – novamente dou uma risada baixa e ele ri junto.

_ Não tenho culpa se o terno é pequeno para meu corpo gigante. - diz todo convencido, recebendo apenas uma revirada de olhos silenciosa em resposta.

_ Ah, Deus. Para! – murmuro rindo.  

_ Isso foi uma discordância? - ele me olha com sobrancelha arqueada, como quem interroga algo sério, mas logo sorri e depois volta sua cabeça ao lado da minha.

_ Não e sim. – resmungo.

_ Certo. - sussurra baixo.

Passamos o resto da música em silêncio, apenas deixando o ritmo leve e romântico nos levar. O calor de seu corpo acalenta o meu por todo o momento, não imaginava que dançava tão bem devido a sua postura totalmente séria e sua cara de poucos amigos. Mas não soa nada disso o vendo dançar tão próximo a mim, me guiando com calma, suspirando meu perfume com seu rosto junto do meu enquanto faço o mesmo. Ao fim da música nos separamos.

𝙹𝚘𝚐𝚘 𝚍𝚘 𝙿𝚎𝚌𝚊𝚍𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora