Capítulo 20

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Gotta know I ate her

She so sweet now and later

I want that all the time, all the time

I know you all mine

Fuck u all the time - Jeremih.

As coisas ficaram complicadas demais ao longo desses poucos dias, acredito que os planos que fizemos baseados nos sentimentos até então momentâneos foram totalmente incoerentes. Talvez antes de ter se sentido tão confortável com a liberdade que ganhamos, deveríamos por um segundo ter pensado nas consequências, pois além do tesão tínhamos empregos que precisavam ser conciliados neste caminho. Mas eu não o fiz e nem ele.

Fomos estúpidos de achar que tudo aquilo se encerraria naquela noite, talvez até ingênuos. Mas agora que analiso a situação toda, de lá para cá, não há exatos arrependimentos além das coisas que já não eram nossos planos. Por que foi uma noite incrível, uma na qual eu estava precisando para tirar todo o peso do meu passo e aliviar as necessidades do meu corpo que, realmente, atraia-se pelo dele desde o evento do apartamento.

Seus olhos se fixam em meu rosto com uma dúvida cortando sua expressão, parece tentar descobrir o motivo da minha mudança repentina de opinião em minhas expressões, mas eu não demonstro absolutamente nada. Permaneço parada presa entre ele e a porta com uma expressão neutra, esperando que além dessa incerteza resista a atitude de me tomar em seus braços como estava oferendo até alguns minutos atrás.

_ De 4. – manda, com uma expressão sombria que faz meu corpo se arrepiar. - Na mesa. - ele completa e se afasta brevemente, dando um pequeno espaço para que eu passe rente ao seu corpo e faça o que pede.

Ele sabe como ser um tremendo ordinário mandão, mas sexualmente falando, não tem nada melhor do que ouvir seu tom autoritário carregado de tesão e raiva. O efeito em meu corpo é mais eficiente do que tomar um vidro de estimulante sexual. Assim como ele pede, ou ordena, caminho compassadamente até a mesa e me deito com a barriga na mesa, permitindo que os joelhos permaneçam escorados na superfície gélida, posto que meu corpo inteiro não caberia estirado sobre a mesma devido as dimensões diferentes. Nessa pose, a minha bunda redonda fica arrebitada, fato que deixa pouco para imaginação, já que emoldura minha cintura fina e acentua meu quadril, como o modelo de um violão. Pronta para o abate, viro meu rosto para a lateral e noto que ele ainda está parado no mesmo lugar de antes.

_ Só vai olhar? – pergunto, arqueando a sobrancelha.

Ele somente encara meu rosto, descendo seu olhar para meu corpo torneado que se dispõe em sua direção. Neste momento, não posso deixar de observar um volume crescendo em sua calça, pois apesar do silêncio ser desconfortável, seu corpo não esconde que está gostando. Volto a encarar a grande cadeira preta de couro, como se fosse tudo que importasse, acompanhando o único ruído que se pode ouvir na sala: o passar da chave na porta. Trancada. Finalmente. Meu coração acelera com expectativa e ansiedade.

Obviamente o local não é o mais indicado para este tipo de atividade, mas quem pode evitar a realização de um fetiche quando se tem a oportunidade perfeita com uma pessoa categorizado como delicioso? Além disso, estamos seguros enquanto a sala estiver trancada e ninguém aparecer atrapalhando tudo. Repentinamente os meus pensamentos são cortados por um tapa que estrala em minha pele, arrancando-me um gemido misto de dor e surpresa. Em seguida, antes de qualquer outra reação, mais dois golpes de sua mão seguidos estalam na parte sensível da bunda. O desgraçado está afim de me deixar marcada, no entanto, permito e continuo imóvel.

𝙹𝚘𝚐𝚘 𝚍𝚘 𝙿𝚎𝚌𝚊𝚍𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora