Capítulo 25

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E quando estamos frente à frente

Consegue me dominar,

Me dominar.!

Me faz sentir - Naldo.

As portas do elevador se abrem, com sua mão grande e quente em minha cintura guia-me até a porta de meu apartamento. Eu estou ainda mais tonta, não sei ao certo se pela bebida ou pela sua presença perturbante. Giro a chave do apartamento e entro para dentro, meu corpo queima de calor. Sem importar com ele estar presente ou não, começo a me despir deixando rastros de roupas até a cozinha onde eu chego completamente nua, catando um copo de água. Ele aparece na porta com um olha tênue de divertimento.

_ Costuma dormir sempre assim? – interroga.

_ Eu moro sozinha, é desperdício dormir vestida. O calor, a preguiça, tudo ajuda. – respondo.

_ O tesão – completa e eu não posso evitar de gargalhar e cuspir toda água que tinha colocado na boca no chão. Ficando brevemente irritada por ter molhado tudo no caminho, ainda assim, sigo rindo.

_ Tesão em que? Nas estampas das minhas roupas? - ele ri e balança a cabeça negando.

_ Vem! Vou te pôr para dormir - ele pega cuidadosamente em minha mão, nos levando para o quarto. Faz com que me deite na cama e senta na beirada. - Preciso cantar uma canção? – brinca.

_ Por favor, papai – brinco manhosa.

_ “Neném safadinha que gosta de balada, vivi sozinha e gosta de dormir pelada” - rima de olhos fechados enquanto bate palmadas leves em minha bunda. Automaticamente levando minha cabeça para lhe encarar com cara de desentendida.

_ Que tipo de criança dorme com essa música, por favor? - nos rimos.

_ Também não sei. Só durma logo – apressa, levando minha cabeça para a cama novamente.

_ Você não manda em mim, se eu não quiser dormir, eu não durmo – argumento petulante, recebendo um tapa estralado na onde sua mão estava e pulo na cama, dando um gemido de dor - Ei!

_ Dorme – ordena, rouco.

_ Seu cretino – lhe pego pela gola da camisa que veste e o faço deitar na cama, ficando por cima e começo a estapear seu peitoral. Canalha ousado, não serve nem para fazer uma pessoa dormir.

_ Calma - ele ri, se defendendo com os braços - Calma.

_ Fora daqui. Agora! - paro de bater e coloco mãos na cintura, olhando fixamente ele.

_  Eu não vou sair – rebate minha carranca com desafio, se espalhando na cama.

_ Você está na minha casa, playboy. Sai quando eu mandar - ele se mexe embaixo de mim e só aí me dou conta do quão duro está, seu pau roça em mim quando ele se ajeito e senta comigo ainda em seu colo, ficando cara a cara.

_  Quer que eu saia? - ele morde os lábios de uma ponta à outra e eu apenas acompanho o movimento – Eu acho que não - ele sussurra com sua voz repentinamente rouca.

𝙹𝚘𝚐𝚘 𝚍𝚘 𝙿𝚎𝚌𝚊𝚍𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora