Não Foi Por Acaso (Romance Lesbico) REESCREVENDO

Capítulo 71

Mannuella Oliver 

Com uma certa dificuldade, consegui abrir os olhos que ardiam por conta da claridade vinda da janela, minha cabeça doía a um ponto extremo, olhei ao redor reconhecendo a casa de bianca e os Flashs de memórias voltaram a tona e eu lembrei da horrível noite passada, joguei minha cabeça pra trás buscando uma solução para esse problema quando lembrei que na noite passada havia deixado meu filho pra trás, rapidamente levantei e corri para o banheiro, fiz minhas higiene e peguei uma roupa de bianca que para minha sorte veste meu número. Notei um bilhete perto da televisão

" bom dia amiga, desculpa sair sem me despedi, mais é que você estava dormindo tão calma e me parecia tão cansada que optei por não atrapalhar, tive que buscar Laurinha na casa de Rafael, quando eu voltar provavelmente não estará mas aqui, então te peço calma e paciência, eu te amo Mannu, e mais tarde irei te ligar, beijos, Bianca"

Sorri vendo como ela é adorável, só não entendi pq ela assinou o nome embaixo sendo que só ela mora aqui e a única que me deixaria um bilhete é ela, mas se tratando de bianca eu espero tudo.

Chegando em frente ao portão da minha casa eu paralisei, o que eu iria fazer? Como eu iria entrar e não falar nada com ela? Como eu iria olhar em seus olhos e não fraquejar? Como olhar nos olhos de quem mais ama e saber que ela não sente o mesmo?

Não, eu não devo satisfação para ela, eu vou entrar nessa casa vou pegar o meu filho e vou embora.

Esses eram os meus pensamentos antes de abrir a porta e ver uma Isabella segurando um Lucca que terminava sua mamadeira

- mamãe! - o garotinho largou a mamadeira e correu em minha direção, agarrei seu pequeno corpinho trazendo-o para mais perto de mim - onde a mamãe dormiu?

- na casa da titia Bianca meu amor - beijei seu rosto e senti o olhar de Isabella pairar sobre mim mas logo tratei de desviar o meu para meu pequeno - o que acha de irmos ver a vovó? - ele sorriu me abraçando

- eu quero ver a vovó, mamãe

- então vamos arrumar uma mochila pra você? - ele assentiu pulando em meus braços

- a gente prescisa conversar! - sua voz autoritária soou alta

- não. A gente não prescisa conversar, a gente não vai conversar - friamente frizei meu olhar ao dela

- não é assim que as coisas funcionam mannuella oliver

- as coisas funcionam do jeito que eu quero, e eu não quero conversar com você - sem resposta subi em direção aos quartos da casa com Lucca no colo

Ao terminar de arrumar algumas coisas minhas e de Lucca notei Isabella Parada na porta me observando enquanto Lucca brincava com algum brinquedo

- campeão que tal assistir um desenho enquanto eu converso com a mamãe?

- desenho! - correu para a sala e Isabella se aproximou

- eu não quero ter que ficar repetindo que não quero satisfações da sua vida - sem olhar em seu rosto eu disse

- pelo amor de Deus, deixa eu pelo menos me explicar, deixa eu pelo menos colocar isso tudo pra fora, eu Presciso que você ao menos me escute - ela implorou desesperadamente

- eu não quero saber como foram suas noites com ela, eu não presciso saber dos detalhes da sua traição, eu já entendi que não existiu amor 

- Para! - segurou em meus braços me fazendo calar - quer se acalmar? Espere um pouco, eu vou te explicar tudo com detalhe - tentou segurar minhas mãos - o tempo foi passando, e eu fingindo que esqueci, eu tive medo de falar, fui levando a relação relação três mesmo sabendo onde iria terminar - seus olhos já vermelhos entregam um pouquinho que seja da sua dor ou arrependimento - eu te magoei  eu sei, fui covarde em me calar, não fui mulher com com você, eu sei que traição pra você não tem perdão, mais todas as suas desconfianças estavam me sufocando, eu sei que nada justifica uma traição mais eu te amo Mannuella, temos uma vida  juntas, por favor me perdoa, me da uma chance de consertar isso? fica comigo?

- se tivesse pensado na sua vida e na sua família antes, isso não estaria acontecendo - sem mais palavras eu virei as costas e peguei meu filho quase adormecido na sala e saí com lágrimas nos olhos e o coração mais uma vez destruído

- Mannuella, por favor me dê ao menos uma chance - gritou da porta enquanto eu colocava Noah em sua cadeirinha - eu não sei viver sem você - e seus joelhos se dobraram até o chão.

Minha vontade era me jogar em seus braços e dizer que a perdoava, minha vontade era agarrar seu corpo ao meu e nunca mas largar, mais eu não posso fazer isso, eu presciso de um tempo só pra mim, eu presciso de distância de Isabella.

Continua .....