2007
Apesar do fato da Alexia se encontrar no mesmo estado no hospital, meus dias até que estavam correndo bem e tranquilos. Tirei a semana para ficar em casa acompanhando de perto a melhora da Nina.
Eita, mulher teimosa!
— Nossa, Alex, não quero mais nem ver a cara de inhame na minha frente, para de tentar me fazer comer isso de tudo quanto é jeito!
— Inhame ajuda a aumentar a imunidade e ficar forte, mesmo que tenha adorado ver você delirando com a febre doida pra me beijar, eu prefiro que me peça sem que eu precise levá-la para o hospital depois.
— Espera aí, que eu vou ter que sair da cozinha um pouco. — disse.
— Por quê? — perguntei curioso, vendo-a passar pelas portas francesas que levavam até o jardim.
— Porque o seu ego está roubando todo o espaço aí dentro! — gritou brincalhona.
— Ah, sua bruxa malvada, vou fazer você implorar pelos meus beijos de agora em diante! — corri, agarrando-a pela cintura e derrubando no chão para fazer cócegas.
— Alex, não! Por favor, para!
Nina gargalhava e encolhia as pernas para se livrar das minhas mãos em sua barriga, mas todo o seu esforço era em vão.
— Estou esperando você me pedir um beijo, estou morto de saudades, Nina! Peça logo, não seja orgulhosa, vamos aproveitar que a casa está vazia e dar só uns amassos!
— Eu não vou pedir, Alex, você é um metido a gostoso! — falava entre risos.
Prendi seus braços com uma só mão acima de sua cabeça e me posicionei em cima de seu corpo, jogando o peso sobre os meus joelhos. Sua blusa de linha subiu até a altura de suas costelas, deixando a barriga toda descoberta.
— Você não ousaria! — berrou ela, ao constatar meu plano de me aproveitar da barriga completamente exposta com a outra mão.
— Tem certeza de que não vai me pedir? — dei a ela outra chance, descendo tanto a minha mão como a minha cabeça.
— Tenho, Alex!
2 / 4— Depois não diga que não avisei.
Mas eu não queria mais fazer cócegas nela, e sim beijar aquela pele branca disponível pra mim. Beijei seu umbigo e deslizei meus lábios absorvendo seu cheiro de cereja, meus dedos correndo pela lateral da sua barriga causando-lhe arrepios. Meu Deus, nunca desejei tanto uma mulher quanto desejo a Nina!
Comecei a subir meus dedos por dentro de sua camisa e alcançando seu seio esquerdo, cheguei ao seu pescoço e depositei alguns beijos ali, depois subi um pouco para brincar com o lóbulo de sua orelha com a minha língua. Deslizei meus lábios pela sua bochecha quente até chegar ao seu queixo, dando leves mordidinhas. Nina já estava com os olhos fechados e boca entreaberta aguardando que eu tomasse seus lábios, mas eu estava gostando desse jogo de provocação e iria prolongar o seu sofrimento.
Beijei o canto de seus lábios, ao mesmo tempo em que acariciava seu mamilo entumecido, então ela começou a se contorcer embaixo de mim. Mantive minha boca próxima o suficiente para atacá-la quando nem eu resistisse mais e, no momento em que me encaixei entre suas pernas, mesmo por cima de toda a roupa que vestíamos, ela exigiu em um sussurro:
— Me beija, Alex!
Não foi preciso repetir.
Avancei de forma possessiva e veloz, eu estava louco, desesperado. Soltei seus braços e encaixei minha outra mão por dentro de sua blusa, enquanto ela enroscava seus dedos em meus cabelos da nuca me puxando mais pra ela e eu querendo mais dela.
Nina arqueava as costas ao mesmo tempo que me puxava contra ela. O clima era fresco, mas nossos corpos já estavam febris e eu a teria despido ali, se não fosse o risco de alguém chegar. Eram poucos os momentos em que ficávamos sozinhos desde o dia em que confessamos sobre como nos sentíamos a respeito um do outro, isso porque o Miguel estava sempre de olho.
Antes que aquilo fosse ficar incontrolável, comecei a reduzir o ritmo pouco a pouco. Depositei um beijo terno na testa da Nina e deitei ao seu lado na grama, tentando recuperar o fôlego e o juízo.
Como se eu tivesse previsto, cinco minutos depois o portão da garagem se abre e um Miguel falante aparece perto da gente.
— O que vocês estão fazendo deitados na grama?
— Estamos esperando para ver as estrelas. — respondeu Nina, com a pior desculpa que alguém poderia inventar.3 / 4
— Você ainda está com febre, Nina? Suas bochechas estão vermelhas!
Eu disse que o Miguel era esperto, nada passa batido dessa criança.
— É porque eu contei uma piada muito engraçada e ela caiu na gargalhada. — falei, tentando disfarçar as coisas.
— Ah, entendi! Não gosto de piadas, geralmente eu não entendo, mas tchau pra vocês. Vou jogar meu game novo!
Miguel entrou correndo para jogar, minha mãe e Marcos passaram para preparar o jantar e nós continuamos ali, sentados, com nossos dedos se tocando, disfarçadamente. Eu não tinha a intenção de ficar nessa situação por muito tempo, não via o porquê de ficar escondendo algo que suspeito que todos saibam. Mas quando eu começava a tocar no assunto, a Nina desviava e dizia pra vivermos um dia de cada vez.
— Nina, por que você não termina o último ano da escola aqui? Por que não pede transferência?
— Não depende só de mim, Alex. Meu pai tem o negócio dele lá, o Miguel também está na alfabetização, está acostumado com a escola e com os amigos, não quero que ele sinta o baque que eu senti quando me mudei.
— As crianças socializam rápido, Nina, nós é que temos mais dificuldade de adaptação. No seu caso foi muito mais cruel, você perdeu a sua mãe e acabou perdendo o ano escolar também. Tenho certeza de que seria uma boa coisa voltarem pra cá. O seu pai também poderia trabalhar aqui.
— É um assunto para ser pensado com calma, mas vou levar em consideração os seus argumentos. Mas, e você, já que não vai permanecer na Aeronáutica, vai fazer o que da vida?
— Vou entrar na faculdade esse ano. — respondi.
— Sério? Quando você ia me contar isso? É um pena, eu tinha um grande fetiche por aquele uniforme de piloto. — disse atrevida.
— Não seja por isso, Nina. Eu tenho ele guardado pra quando você quiser praticar. — respondi com um sorriso lascivo, fazendo ela corar. — Mas quanto a faculdade, eu ia contar, só não acho que a minha mãe vá gostar muito. Sinceramente, eu não me vejo cursando Administração, posso ajudar a minha mãe nos negócios sem faculdade, não sou burro, então decidi fazer Educação Física. — falei satisfeito.
— É a sua cara mesmo. Imagino a quantidade de mulher que vai ficar rodeando você, exibindo aqueles corpos sarados. — comentou, fazendo bico.
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— Nina com ciúmes? Uma mulher bem resolvida consigo mesma não deve se preocupar com outras a sua volta. Sua beleza e inteligência se destacam diante de tantos seres que nem mesmo ponderam o valor da vida. Pessoas fúteis não me despertam o desejo cognitivo de uma constante evolução e eu quero muito mais do que ficar estagnado. Quero isso com você! — falei, tentando parecer mais do que um cara com músculos. Eu tinha um intelecto, só nunca havia precisado usar com mulheres que se jogavam na minha cama facilmente. Nina não era esse tipo de mulher e eu queria conquistá-la de todas as formas.
Tive certeza de que consegui tocá-la e transmitir segurança, mesmo que sua boca não tenha dito nada, seus olhos estavam agora focados nos meus, sua pupilas estavam dilatadas e seu rosto estava sereno. Eu queria poder beijá-la agora, com calma, tranquilidade, saboreando cada pedacinho de seus lábios, mostrando o quanto é importante pra mim — só ela —, mas da cozinha dava para nos ver e, provavelmente, Marcos e minha mãe veriam. Foda-se! Dei um selinho um pouco demorado, pegando ela desprevenida e levantei, indo em direção a cozinha seguido por uma Carina com o rosto pegando fogo. Eu estava determinado a acabar com essa farsa, não queria ter que esconder o que eu sentia e não aproveitar melhor o meu tempo com ela.
— Marcos, mãe, eu gostaria de dizer uma coisa a vocês! — anunciei, detendo a atenção dos dois.Olá pessoal!!!!!! Como vocês estão?
Primeiramente quero agradecer a todos que estiveram presentes na Bienal me prestigiando e dando tanto carinho. Agradeço também àqueles que não puderam comparecer, mas de alguma forma me mandaram mensagens, cartas e transmitiram pensamentos positivos para mim, vocês são os melhores leitores que alguém poderia ter!Para quem quiser adquirir meus livros vou deixar o link aqui. Para comprar A Promessa você será direcionado diretamente para a página da Editora Nix e o Para Sempre com bônus exclusivo poderá efetuar a compra aqui mesmo e assim levar o Alex e a Nina com marcadores e autógrafo !!!!!!
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Garanta já o seu exemplar ou o e-book!!!!!
Grande Beijo!!!!!!
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Para Sempre
Любовные романыAlex e Nina tiveram em suas vidas danos irreparáveis e lutaram para superar a dor apoiando um ao outro, mas será que essa grande amizade poderá durar com a revelação de um sentimento imensurável? O que fazer quando o seu grande amor volta...