Capítulo 2

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Mudei o tipo de narração porque achei melhor para o bem entender da história!





     Uma loira olhava impaciente no visor do celular, ela ainda estava esperando sua amiga, que estava demorando mais do que o normal.

— onde foi que ela se meteu?.- perguntou Ally pra si mesma.

Mais uma vez ela levou o seu olhar, até a entrada do estabelecimento, esperando encontrar sua amiga, e à viu entrando no mesmo.

— pensei que você estivesse morrido!.- disse Ally para Liana, que ajeitava a sua cadeira de rodas no espaço da mesa.

— quase isso.- falou ela.

— o que houve?.- perguntou Ally com preocupação.

Para Ally, Liana é como uma irmã que ela nunca teve.

Ao contrário de Liana, Ally é de família rica mas ela simplesmente não liga pra isso. Ela pode ter tudo na mão à hora que quiser, mas ao contrário de outras garotas, Ally prefere lutar para conseguir o que almeja.

— eu estava vindo pra cá, só faltava atravessar uma rua e o sinal estava fechado. Então fui atravessar e minha cadeira travou, e nessa hora o sinal abriu e eu quase fui atropelada.- contou toda história com um sorriso no rosto.

Essa expressão causou dúvida na amiga.

— e porque esse sorriso?! Você quase foi atropelada!.- falou à amiga, aflita.

— bem... É que quando o carro veio em minha direção eu me joguei e acabei caindo no chão. E foi de dentro desse mesmo carro que saiu um homem, o mais lindo que eu já vi! Ele veio todo preocupado em minha direção e perguntou varias vezes se eu estava bem, eu disse que só precisava da minha cadeira...- ela fez uma pausa, se lembrando brevemente daquele momento.

— vai Liana continua!.- apressou a sua amiga.

— então... Eu ia tentar me sentar na cadeira sozinha, mas ele... Ele me pegou em seus braços e me colocou na cadeira. Ele era forte e muito elegante, parecia ser um homem muito importante.- ela terminou ainda com a lembrança daquele momento.

— isso se parece com a cena de um filme... Que história hein? Parece aquelas novelas de romance.- Disse Ally.

Nesse momento o sorriso bobo de Liana sumiu, dando lugar à uma feição de tristeza.

  Para Liana, ninguém a amaria pois quem ia querer uma inválida ao seu lado?

Ally, notou a feição triste da sua melhor amiga.

— você sabe que romance pra mim é algo impossível.- suspirou ao dizer.

— você tem que entender que o fato de você ser uma cadeirante não significa que você não possa viver um amor e...- Ally foi interrompida por sua amiga.

— chega Ally! Esquece isso ok?... Agora me diz o que você queria me dizer.- disse Lia.

Contra sua vontade Ally resolveu mudar de assunto.

— enfim eu consegui convencer o papai e a mamãe a conhecerem o Rodrigo, e eu estou muito feliz amiga.- disse Ally, sorridente.

  A Ally conheceu o Rodrigo na faculdade, ele era um bolsista, os dois começaram a se envolver, e logo assumiram um relacionamento sério, mas os pais da garota não gostaram do romance da filha, pelo fato de que: Rodrigo não estava a altura da Ally, por ele ser de classe média, os pais da garota queria alguém com bastante status sociais, o que não era o caso do garoto.

— que notícia maravilhosa Ally, eu fico muito feliz por você e por ele.- falou Lia, com sinceridade, pois só Deus sabe o quanto ambos sofreram para manter esse relacionamento.

— espero realmente que meus pais aceitem ele. Eu o amo tanto, que seria capaz de negar tudo o que eu tenho pra ficar com ele.- falou Ally com um olhar apaixonado.

Liana vendo a amiga assim se sentiu feliz por ela, pois tudo o que desejava era a felicidade da sua melhor amiga.

— os seus pais irão sim aceitar o romance de vocês dois.- disse Lia.

— um dia eu irei ver você assim... Apaixonada como eu. Eu tenho certeza que você ira encontrar o seu amor.- disse Ally.

— de novo Ally?!.- exclamou ela já cansada disso tudo.

— Lia entenda, talvez o seu amor esteja a sua espera, só que você se fecha de mais... Você devia dar uma chance pro amor e tal...- novamente Ally foi interrompida.

— Ally eu já disse, isso nunca vai acontecer comigo! Olhe pra mim quem vai querer uma inválida como eu? Quem? Me diz? Ninguém! Ninguém ira querer alguém como eu, e chega desse assunto por favor.- disse Lia, com os seus olhos ardendo, e as lagrimas prestes a cair.

Ah minha amiga, você vai encontrar o seu amor, eu sei que vai!

Pensou Ally, ao decidir mudar de assunto.

— então... Você conseguiu o emprego na Zanon não foi?.- falou Ally, que decidiu por fim terminar aquele assunto.

— sim! E eu estou tão feliz, vou dar o meu melhor .- Liana disse, deixando pra traz aquele assunto que lhe entristecia.

— bem... Eu tenho uma amiga que trabalhou lá, e ela disse que o presidente da empresa é muito ogro, ela disse que ele é extremamente arrogante e friu.- revelou Ally.

— ele pode ser o homem mais insuportável da face da terra, eu não vou me intimidar.- disse Lia convicta.

Ally à olhou admirada, com a força de vontade e a confiança que Liana possuía.

Ela devia ser assim também no quesito amor.

Pensou Ally.

— de qualquer maneira, eu sei que você vai tirar isso de letra.- disse Ally, esbanjando um sorriso confiante, para sua amiga.

— obrigada Ly.- Liana agradeceu a sua amiga, que sempre esteve com ela e à apoiou em tudo.

— que isso eu só falo o que é verdade, e você é super, ninguém te supera. Agora olha o que eu trouxe pra você Lia.- falou Ally entregando para a amiga um embrulho.

— o que é?.- perguntou Lia, abrindo o embrulho.

— é para você usar no seu primeiro dia de trabalho.- disse Ally, assim que Lia tirou a peça do embrulho.

— eu não posso aceitar.- Liana disse, analisando a roupa, que com certeza custara o olho da cara.

— pode, e vai aceitar.- confirmou a garota.

— não Ly, toda vez que nos vemos você me da algo.- relatou Liana.

Ally à olhou com tédio.

Liana e suas besteiras.

Pensou a garota.

— deixa de besteira Lia, aceite logo ou então irei ficar muito chateada contigo.- falou a garota fazendo chantagem.

Lia à olhou e suspirou se dando por vencida.

— você não presta.- disse.

— presto e você me ama.- se gabou e sorriu.

 
  E ficaram ali conversando, pelo resto da tarde.







































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