Capítulo 32

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Capítulo não revisado, desculpem qualquer erro! Boa leitura.


  Após o domingo, após o ocorrido na casa de William as coisas se "normalizaram" .
  Bom, Alayla ainda estava muito intrigada, não só a pequena como o pai dela também.

  Era quarta feira, William estava no trabalho. Alayla em casa com a sua babá.

— Amy? — a olhou enquanto se aproximava da mulher — Posso te perguntar algo?

— Pode! O que foi? — não deu muita importância.

— Por que você deixou Liana cair na piscina? Por que virou as costas? — a menina a encarava — Por que não voltou?

Amy a olhou um tanto assustada, tinha certeza que Alayla não estava dando atenção a ela enquanto brincava naquele dia.
Pelo visto se enganou.

— Eu não vi querida — respondeu apenas. Não disse mais nada.

— Você viu sim! Eu vi — acusou.

— Alayla, você está enganado, se eu estivesse visto eu ajudaria — disse seriamente.

— Você mente — tão esperta era ela.
Amy a olhou impacientemente.

— Vamos conversa, Alayla — a arrastou para o seu quarto.

— Você não contou ao seu pai, certo? — esperou que ela respondesse. Após ouvir o não continuou — Não é pra contar, está me ouvindo? — a olhou.

— Então é verdade — a pequena disse — Eu vou contar sim! Você é má! — disse.

Amy a segurou severamente.

— Você não irá contar— ordenou — Você não quer me prejudicar, filha — revelou.

— Se você contar ao seu pai, ele vai me mandar embora e muitas coisas ruim acontecerá comigo — disse — Você não quer que coisas ruins aconteçam com sua mãe, não é? — viu o olhar abismado da menina.

— Mãe? — perguntou — Minha mãe morreu — disse.

Amy pegou o seu celular, enquanto procurava algo.

— Não morreu querida, ela está viva e na sua frente — revelou enquanto mostrava algumas fotos em seu celular a ela.
A pequena garotinha estava nervosa e muito confusa.
—  A mamãe precisou sumir por um tempo porque estava muito doente. E agora eu voltei, só que ninguém pode saber de mim ainda, se saberem vão nos separar novamente. Por isso preciso que você não conte nada ao seu pai e a ninguém, Alayla, me promete?

A menina tinha seus olhinhos cheios, queria abraçar a sua mãe porém, não conseguia. A sua mãe era uma mulher má?

— Mas... por que você fez aquilo com Liana? Ela quase morreu.

— Foi um erro querida, a mamãe está muito arrependida — fingiu choro — Me promete que não irá contar nada?

— Eu prometo mãe — disse por fim, muito nervosa com a verdade que acabara de saber.

— Isso meu amor, isso— a abraçou com o seu sorriso vitorioso.

Isso

*****

  — Vó? — Pamela se aproximou — A senhora está bem? Está pálida — observou — O que foi?

Anália estava sentada com uma angústia gritante em seu peito. No seu íntimo ela sentia que algo ruim iria acontecer, no seu rosto as expressões denunciavam a sua angústia.
Anália sempre deu ouvindo aos seus pressentimentos , na maioria que sentia sempre algo acontecia, e dessa vez a angústia veio como uma lança em seu peito, ela ficou preocupada.

Mas com o quê

Aparentemente tudo ia bem, tudo estava tão bem com as suas netas com as situações ao seu redor, nada parecia estar errado ou denunciar que algo errado aconteceria.

— Não é nada filha — tranquilizou — Acho que é queda de pressão — concluiu.

— Certeza, vó? A senhora ficou branca do nada —  sentou do lado de sua vó.

— Estou bem minha filha  — afirmou.
Ainda assim não foi tão convincente para Pâmela.

— Então vou pegar o aparelho pra medir a pressão da senhora, só um minuto — dizia enquanto ia atrás do aparelho.

  Anália continuava perdido em sua angústia.

O que será meu Deus?

As horas indicavam que Lia chegaria brevemente. O que a fazia tranquilizar mais um pouco.

— Aqui vó — a neta mais nova anunciou — Me dá o braço —pediu.

Assim que mediu, constatou que estava normal.

— Está tudo normal vó — disse — Descansa um pouco — se levantou — Jajá Lia chega.

Alguns minutos depois Liana chegava em sua casa acompanhada de William. Algo que já era rotineiro.

— Boa noite — saudou ele enquanto adentrava a casa.

  Após o episódio na casa de William, ele voltou a presentea-la com outra cadeira de rodas. Anália quase infartou ao saber do ocorrido, achou muito estranho aquela história não havia uma explicação muito convicta sobre aquilo, mas ela não insistiu.

— Como está meu filho? — o abraçou carinhosamente.

— Bem, e a senhora? — devolveu.

— Ela estava passando agorinha pouco — Pamela revelou.

— Mal, vó? — Lia se aproximou — O que a senhora está sentindo? — se preocupou.

— Não é nada, filha — tranquilizou.

— Ela estava tão pálida que né assustei — continuou a mais nova recebendo um olhar de reprovação da avó.

— Já mediu a pressão? Pode ser isso — sugeriu Will, recebendo a resposta de Pâmela em seguida.

— A senhora não está mentindo pra mim não, certo? — Lia a questionou.

— Claro que não! — afirmou.

— Por que a senhora gosta de guardar as coisas pra si mesma — lembrou.

Ela sorriu.

—  Quer jantar conosco, William? — Anália o perguntou.

— Eu adoraria, porém tenho que arrumar algumas coisas para a minha viagem de amanhã — ele disse.

— Vai viajar, filho? — ela o perguntou.

— Sim, a negócios — ele sorriu cansado — Como sempre, mas voltarei no mesmo dia se tudo der certo — continuou.

— Ah sim meu querido, eu entendo — ela sorriu — Precisa de férias — sugeriu.

— Realmente, dona Anália — concordou — Eu já vou indo — ele anúnciou

— Vai com Deus, tenha uma boa viagem — desejou.

— Amém — Lia o acompanhava até a porta.

— Já estou com saudades — disse ao beija-la — que amanhã tudo dê certo, para mim vir logo para os seus braços meu amor — lhe deu um selinho.

— também espero, não consigo mais ficar longe de você —  o olhou nos olhos para em seguida iniciarem um beijo intenso cheio de sentimentos — Eu te amo — disse ela.

— Também te amo meu amor — lhe deu um beijo na testa — Eu já vou — disse ele e se despediram com outro beijo apaixonado.

Assim que o carro de William se afastou, Liana sentiu aquela sensação de estar sendo observada. Olhou ao redor e não viu nada que fosse intrigante, deu de ombros ao entrar para sua casa.
Pensou ser alguma besteira de sua mente, ela não deu importância.

Despercebidamente, ele a observava cuidadosamente.

Uma pena
Pensou ao seguir o seu caminho.
























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