Capítulo 43

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Capítulo não revisado! Tenham uma boa leitura😘

Espantada, Heloise encarava a pessoa que estava frente à ela. O olhou supresa mas logo esboçou um sorriso cínico.

— William? Que surpresa — ele a olhou sem muita paciência — Como encontrou o meu apartamento?

— Sua mãe — apenas respondeu — Não vai me convidar para entrar? — ela sorriu.

Algo bom está por vir
Pensou, afinal, para quê William a procuraria?

— Entre meu amor, fique à vontade — ela disse, ele reparou nos cabelos dela, estavam curtos.

Ele entrou dentro do cômodo fazendo uma breve avaliação.
O lugar era luxuoso.
Quem sustentaria isso?
Ele pensou, afinal os pais de Heloíse estavam numa falência de dar dó e ela não tinha nenhum trabalho.

— Esse apartamento é seu? — perguntou desconfiado.

— De quem mais seria? — respondeu passado por ele — Quer alguma coisa meu amor? — dizia as duas últimas palavras com tanta ironia.

Ele negou com a cabeça.

— Então, para que veio aqui? — ela se sentou o encarando atentamente — Por acaso sentiu saudades do seu amor e veio atrás? — William quase sorriu em deboche.

Ela ainda acreditava que eu poderia voltar com ela? Patética!

— Vim conversar com você para resolvermos a nossa situação — mentiu, ele só queria um pretexto para descobrir o que tanto lhe incomodava.

O olhou de cenho franzido.

— A resolução disso tudo é que você fique comigo e pronto — Já que não vai ficar bom mais ninguém — concluiu enquanto ela se servia de alguma bebida.

Heloise havia despertado alguns vício durante o seu sumiço.

— Nós não vamos ficar juntos outra vez, Heloise, mas podemos ter uma relação amigável — ele propôs mas não tinha interesse algum nisso.

Ela revirou os olhos.

— Nada de relação amigável, William. Ou ficamos juntos ou nada — pontuou.

— Talvez — ele resolveu baixar a guarda, Heloise não parecia estável emocionalmente e com isso poderia descobrir o que pretendia — Me conte, Heloise. O que você fez durante esses anos?

Ela o encarou com um sorriso sorrateiro em seu lábios, tomou um gole da sua bebida.

— Coisas.... eu fiz muitas coisas divertidas — sim, as coisas que ela fazia poderiam ser divertidas somente no seu ponto de vista — Eu vivi, William, do jeito que eu sempre tive vontade — concluiu.

— Você fugiu — a acusou calmamente — De uma vida monótona, talvez eu te entenda — ele comentou e viu que ela o olhou supresa.

— Você me entende, Will? Eu estava cansada de tudo aquilo, eu precisava respirar — contou, estava começando a ser sincera e ele percebeu isso.

— Éramos muito jovens e estávamos assumindo responsabilidades que você não estava preparada — a olhou — Erramos em relação a isso.

— Aquele não era um momento bom para mim, por isso precisei fazer tudo aquilo — disse ela, enquanto enchia outro copo de bebida.

— E o que você viveu, Heloise? — a questionou se mostrando interessado.

— Tudo — ela suspirou, dessa vez ela virou o copo de uma só vez fazendo uma careta, voltando a encher o copo novamente — Eu vivi tudo, William, experimentei coisas novas, conheci pessoas interessantes, um mundo que eu jamais pensei fazer parte — dizia.

Um mundo em que jamais pensou fazer parte? O que isso poderia ser?
Pensou ele, algo mais profundo estava ali.

— Percebo o quanto esse novo mundo lhe agrada — comentou sorrateiramente.

Ela sorriu enquanto bebia muito mais.

— Muito, Will, muito — sorriu — Uma vida muito fácil, fascinante e mal vista aos olhos de alguns tipo.. tipo você, William — sorriu ainda mais.

— Por que eu, Lise? — a chamou pelo o apelido.

— Você é muito certinho, você não iria gostar das coisas que fazemos — ela se deitou no sofá, estava tonta, a bebida era forte e ela sempre foi fraca em relação a isso. Heloise estava colocando tudo em risco sem ela mesmo perceber .

— E o que vocês fazem, Heloise? — dessa vez seu tom de voz saiu sério.

— Pra que você quer saber? — ela não o olhou apenas levantou um pouco para beber mais.

Precisava manter a calma, Heloise não poderia perceber o real motivo dele estar ali. Discretamente ele colocou o seu celular no gravador.

— Pode ser que eu possa ter interesse em tudo isso — argumentou e ouviu ela gargalhar.

— Hum, seria interessante, Will — sorriu brevemente — Nós fazemos coisas erradas mas bem divertidas, eu adoro — comentou.

William arqueou uma de suas sombrancelhas.

— Coisas erradas?

— É, William, coisas bem pesadas fora da lei — ela o respondeu com sua voz arrastada — Usamos drogas, bebemos muita, fazemos muito sexo e... — ela gargalhou — E às vezes matamos alguns chatos — concluiu.

William a olhou pasmo.
No que ela havia se tornado?

— Matam pessoas?

— Sim e não — Heloise já estava bêbada — depende da pessoa.. hum.. as cabeças madam — dizia ela.

Cabeças? O que isso significava?

— E porque você voltou?

— Ah.. eu gosto de você.. sentia saudades — sorriu — Mas não gostei de saber que você estava com a aleijada.. que péssimo gosto, Will — ela desatou a falar e ele a ouviu quieto mantendo o seu auto controle — Ela... ela é uma das pessoas... que hum, são chatas.. que a gente some — dizia e ele tentava conciliar tudo aquilo que ela dizia — Você é meu,Will... agora você não... tem ela.. você precisa entender que.. que é meu amor... e ela não vai ocupar o meu lugar... não.. não vai.. Richard.. ele faz o que eu mando... você sabe?... ele é bom.. ama dinheiro e ele gosta de.. ser cruel.. eu quase senti pena da menina... mas eu não sinto isso e ninguém vai tomar o meu lugar.. você entende.. desiste e fica comigo —suas palavras saiam tão emboladas, Heloise já estava bastante embriagada e seus corpo estava mole, ela não levantaria da li tão cedo.

Mas tudo estava muito claro, foi ela!

William a olhava ainda com mais nojo e desprezo. Queria descontar toda a sua raiva nela. Se aproximou dela.

— Me diz, Heloíse, o que houve com Liana? — respirava fundo.

Um sorriso macabro surgiu no rosto dela.

— Hum.. ela deve tá... no inferno.... pessoas como ela... sabe? Pessoas assim... a gente faz coisas divertidas — sorriu — Eu não, eu não.. ele sim... o Richard sim.. mas olha eu queria.. não pude mas queria.. somente mandei e ele fez.. não, Will, odiava ela e você não.. Alayla, aquela menina insuportável era louca pela aleijada... Ah, todos... estúpidos.. vou odiar.. odiar todas que você se.. se envolver.. todas eu.. vou mandar... matar como eu fiz com a inválida... ela tá bem mortinha de verdade...

—... Você não vai vê-la nunca mais!





























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