Capítulo 7

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  No dia seguinte, Liana tinha acordado cedo como sempre, os olhos estavam vermelhos e um pouco inchados, ainda se sentia cansada, pois não tinha dormido nada na noite passada.

Ela estava a mesa, com sua avó e irmã.

— Dormiu Bem querida?.- perguntou Anália.

— Não vó.- ela responde.

Toma o seu café rapidamente e logo em seguida dirigindo-se para a porta da sua casa.

— Leve o guarda-chuva filha, parece que vai chover hoje.- diz Anália, entregando a Liana o guarda-chuva de cor azul.

Lia recebe o guarda-chuva e vai rumo ao seu trabalho.

*****

— Oi Lia!.- Perla cumprimenta assim que a vê.

— Oi!.- responde a jovem paraplégica, com um sorriso desanimado, o que foi percebido pela recepcionista.

— O quê houve com você? Andou chorando?.- Quis saber.

— Não, só dormi mal, eu vou indo.- diz ela, encerrando a sua pequena conversa com Perla.

Seguiu para o elevador, suportando os olhares que sempre lançaram a ela.

Como sempre, o elevador parou no último andar. Logo ela se ajeitou na sua mesa.

Começou rapidamente o seu trabalho, queria focar somente nisso.

   Enquanto revisava uns relatórios, que logo seriam passados para o seu chefe, escuta o barulho do elevador e de lá de dentro sai ele.

William, o homem que ela estava amando.

Liana esbanjou mais um dos seus singelos e sinceros Sorrisos.

— Bom dia!.- ela o cumprimentou sem deixar o seu sorriso.

Ele gostava de receber os sorrisos dela.

— Bom dia!.- cumprimentou de volta e quase sorriu, quase!.

Lia, continuou ali com um sorriso bobo e apaixonado no rosto, sacudiu a cabeça diversas vezes para voltar a fazer o que estava fazendo.

Terminando de revisar os relatórios, pegando as pastas e a sua agenda, pousando ambos no seu colo e seguiu para a sala dele.

*****

— Entre.- ele diz, assim que escuta  a batida na porta.

— Aqui os relatórios das filiais.- ela diz entregando a ele as pastas.

Quando ele foi pega-las das mãos dela, de leve os seus dedos tocaram os dela.

Ele sentiu uma estranha eletricidade com toque, e rapidamente retirou as pastas das mãos dela.

William não foi o único a sentir algo, ela também, mas ao contrário dele, ela sabia muito bem o que era.

Liana também notou a pressa que ele teve para tirar as pastas das mãos dela. Ela se sentiu como se tivesse uma doença contagiosa onde ninguém podia toca-la.

— Mais alguma coisa senhorita?.- ele perguntou, sem nunca abandonar a sua postura indiferente e fria.

— Sim, às dez terá uma reunião e as três da tarde, terá outra reunião com os investidores japoneses.- ela diz, sua voz estava triste.

— Com licença.- ela pede e sai.

A cadeira de rodas, a cada dia que passava, ficava mais difícil move-la, as rodas estavam enferrujadas e, já não era seguro para Liana usa-la, mas Liana não tinha escolha.

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