Capítulo 18

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Essa é Alayla, a filha do William.

...

— Como foi a viajem minha querida? — Helena perguntou com um sorriso muito falso.

A garotinha olhou para ela com um pouco de estranheza.

— Foi bem vó — ela respondeu com sua voz doce, e passou a observar tudo ao seu redor. Alayla  nunca havia saido do internato e para ela aquilo era novo, estava sentido-se muito feliz, sentia-se livre.

— Hum, levem as coisas dela para o quarto, mas não desarrumem nada — olhou para as duas empregadas, muito bem uniformizadas — Ela não ficará aqui por muito tempo — completou ao segurar na mão da menina e leva-la ate o jardim.

Alayla  esbanjava um sorriso alegre no rosto, queria soltar a mão da avó e correr pela grama verdinha do jardim.

— Sente-se aí Alayla  — Helena ordenou, e esperou ate que a pequena se sentasse — Eu vou deixar umas coisas bem claras para você — seu tom foi severo o que fez a menina se encolher de medo.

Nas raras vezes que Helena ia visitar sua neta no internato, sempre a tratava com frieza e crueldade, nunca foi carinhosa com a garota e fazia questão de mostrar a mesma, que não a queria por perto.

— Vamos falar do seu pai — olhou atentamente para a menina.

— Eu tenho um pai? — perguntou deslumbrada, a pobrezinha só sabia que tinha uma avó e um avô.

— Sim, tem e é com ele que você vai morar — avisou logo e revirou os olhos ao ver a garota sorri.

— Então eu não vou voltar mais ara aquele lugar? — Alayla  novamente perguntou, sentia-se muito sozinha no internato, mesmo estando rodeada  por muitas crianças.

— Não vai, mas eu preciso lhe dizer que o seu pai não é um anjo — sorriu maldosa — Ele é um homem muito mal.

— Mal? — a garotinha a olhou sem entender.

— sim, foi ele quem matou a sua mãe, quando descobriu que ela estava grávida de você, ele ficou furioso! Não queria que você nascesse e por isso tentou de várias formas para que você não viesse  ao mundo — soltou o seu veneno como uma cobra, e conteve a risada ao ver os olhos de Alayla  se entristecerem.

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