Capítulo 6

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  Um mês havia se passado, e Lia estava contente por manter o seu serviço e ajudar a sua família.

  Perla tinha se tornado uma grande amiga, as duas sempre almoçavam e saim juntas da local de trabalho, Perla sempre acompanhava Liana ao ponto de ônibus.

— Agora pode se retirar.- diz William.

Ela se vira indo para a saída.

Esses dias haviam sido difíceis. Ela não queria acreditar que estava sentido algo forte por ele, não por ele.

Ela não podia gostar de ninguém, principalmente ele.

Ele não.

Pensou ela ao suspirar com pesar.

Ela guardava suas coisas na sua simples bolsa, enquanto sua mente viajava para a sala da presidência, sua mente sempre ia de encontro a ele.

— Deus, tira ele da minha mente.- ela diz em voz alta.

— Ele quem?.- perguntou Perla, que tinha chegado ao andar a tempo de ouvir sua nova amiga.

— Que susto!.- diz Lia, indo de encontro a ela, que a esperava na porta do elevador.

— Não me respondeu.- continuou ela.

— O que?.- Fingiu não saber.
 
— Quem tem que sair da sua cabeça?.- perguntou a morena revirando os olhos, já estavam dentro do elevador.

— Ninguém, eu só estava...é nada.- se atrapalhou ao explicar.

— Sei o "nada".- diz Perla enfatizando a palavra.

— É sério, não é nada.- insiste Liana. Já estavam no saindo da empresa.

— Tudo bem.- não quis insistir, sabia que existia algo, mas não ia insistir.

****

— Oi vó!.- ela comprimento, ao entrar em casa.

— Oi minha querida! Como foi o seu dia?.- quis saber sua avó, enquanto sentava-se no velho sofá da sala.

Liana empurrou sua cadeira de rodas enferrujada para perto do sofá.

Empurrar aquela cadeira, estava deixando-a exausta, suas mãos estavam cheias de calos.

Dando um suspiro cançado, ao chegar perto da sua avó.

— Foi bom vó, cansativo, mas foi tranquilo.- ela conta, e é inevitável não pensar nele.

Pensava nela todo dia que acordava e toda vez que ia dormir.

— Vó, posso te perguntar uma coisa?.- pergunta ela.

— Claro Lia.- respondeu sua avó.

Lia empurrou um pouco a cadeira de rodas, para ficar mais perto da sua avó.

Ela precisava tirar essa dúvida, precisava saber o que sentia.

Ela fechou os olhos e respirou fundo.

— Como...é como se...se descobre se estar a...apaixonada ou não?.- perguntou ela, estava muito nervosa.

— Depende minha flor, paixão e amor são diferentes.- explica sua avó, causando mais confusão na garota.

Eu não sei o que sinto, imagina se vou saber  se é amor ou paixão.

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