Capítulo 8

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Leiam o capítulo ouvindo a música Already Gone - Kelly Clarkson.

Boa leitura!

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— Lia, hoje terei que sair mais cedo, então não vai dá pra mim te acompanhar.- avisa Perla.

Depois do almoço com Ally, elas voltaram para empresa. Por motivos pessoais, Perla iria sair mais cedo, ou seja: Liana iria sozinha, até o ponto de ônibus.

Lá fora a chuva caia um pouco mais grossa.

— Tudo bem Perla, eu posso ir sozinha.- ela diz.

— Tem certeza Lia?.- Perla estava um pouco preocupada com a amiga.

— Tenho sim, pode ir tranquila que eu vou ficar bem.- responde.

— Tudo bem.- diz a recepcionista.

— Agora eu vou indo.- avisa Liana, indo em direção ao elevador.

*****

— senhor, os investidores chegaram.- ela avisa, pela secretária eletrônica.

Mande-os entrar.- ele responde.

E assim ela faz, agradecendo a Deus, por não ter que acompanhar a reunião.

Minutos depois de ter ido servir o café na sala do seu chefe, volta para o seu lugar, pensando em como estava ficando boa em equilibrar coisas; ela da um pequeno sorriso, mas rapidamente ele some, ao ouvir como as gostas da chuva, batiam com agressividade nos vidros da janela.

A chuva fina de mais cedo, havia se tornado em uma  tempestade.

  Liana não gostava de tempestades, na verdade ela odiava tempestades.

Foi em um dia assim, tempestuoso que perdeu os seus pais.

Podia ser uma simples garôa, não uma tempestade.

Deu um pequeno pulo em sua cadeira de rodas, ao ouvir um trovão, que parecia ter abalado as estruturas do gigantesco prédio.

Meu Deusdê fim nessa tempestade.

Pensou ela ao respirar fundo, tentando conter o medo que começava crescer dentro dela.

***

Tempestade! Tempestade, embora!.

Ela gritava mentalmente.
Já tinha dado hora dela ir embora, e a chuva só tinha engrossado, o tempo havia se fechado de vez o céu estava escuro, e parecia já ser tarde da noite.

Ela estava com o guarda-chuva na mão, mas não tinha certeza se o mesmo iria suportar,l a agressividade da chuva, e ela nem sabia como iria mover as rodas da cadeira e sustentar o guarda-chuva ao mesmo tempo.

Não tem outro jeito.

Disse ela baixinho, abriu o guarda-chuva tentando equilibra-lo entre ela e a cadeira.

As pessoas estavam indo embora, e a chuva não colaborava com a jovem cadeirante.
  
Empurrando a sua cadeira de rodas, ela chega a frende da empresa, molhando boa parte do seu corpo, pois a posição do seu guarda-chuva permitia isso.

E como se não bastasse, uma forte rajada de vento faz com que o seu guarda-chuva empine todo, ficando sem utilidade alguma.

Ah não!.

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