22 - Louisa

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•Avisos na nota final •


Agradeço mentalmente por Adam ter se afastado de mim e suspiro aliviada ao ver que é meu pai quem está na porta.

— Eu... Eu não sei. — Respondo a pergunta dele, enquanto desço da penteadeira e pego imediatamente a garrafa de água que está em cima da mesma. — Ele só veio me trazer um pouco de água. — Minto e vejo Adam se encolher em um canto, tentando não olhar para o meu pai, provavelmente com medo de que ele o reconheça.

— Ah sim. — Ele fala com simpatia. — Bom, eu estarei te esperando lá fora. — Ele diz por fim e sai do camarim.

Adam me encara com um olhar tenso e, mais uma vez, solto um suspiro de alívio.

— Merda, nós poderíamos estar muito encrencados caso fosse a minha mãe. — Confesso.

— Eu sei. — Ele diz bufando. — Me desculpe, eu não deveria ter vindo. — Ela fala e se vira para ir embora, mas eu sou mais rápida e o seguro pelo ombro, e assim ele se vira para mim novamente.

— Não diga isso. — Falo e o encaro com súplica. — Eu amei que você veio, nós só precisamos ser mais cuidadosos.

— É, eu sei. — Ele fala e se aproxima de mim novamente. Ele agarra minha cintura com suas mãos firmes e encosta sua testa na minha.

— Eu amei que você veio me ver dançar. Amei que você me trouxe um presente. Amei que você repensou em tudo que disse e se arrependeu. Amei que você colocou uma camisa social e um perfume só para me ver. — Provoco e ele solta uma risada fraca.

— Tudo bem, não vou retrucar e estragar seus pensamentos. — Ele diz em tom provocativo também e eu mordo seu lábio inferior, dando em seguida inicio a um beijo calmo e carinhoso.

— É melhor eu ir agora. — Ele diz e se despede de mim, deixando-me sozinha no camarim.

♥♥

Guardo minhas coisas dentro da minha mochila e começo a descer as escadas para esperar por meu pai em frente á acadêmia. Ele resolveu aparecer novamente. Apesar de pedir desculpas e se explicar, eu ainda estou chateada com ele. Ele é a única pessoa que tenho, mas parece que está tentando sumir da minha vida também.

Sou puxada por alguém para dentro de uma sala e logo depois sou pressionada contra a parede por um corpo forte e suado.

Adam.

Ele agarra minha cintura e começa a distribuir vários selinhos pelo meu pescoço, até chegar na minha boca. Agarro seus ombros nus com força e ele finalmente pede passagem para aprofundar nosso beijo com sua língua. Suas mãos fazem pressão contra a minha cintura e logo passa por baixo da minha blusa, explorando minha pele. Meu corpo queima e formiga ao sentir o toque gelado de suas mãos. Ele começa a descer novamente seus beijos para o meu pescoço e, involuntariamente, ergo minha cabeça para trás para que ele possa explorar á vontade o local.

— Adam... — Falo enquanto tento recuperar meu fôlego. — Eu preciso ir, meu pai deve estar me esperando do lado de fora.

— Argh, está sendo difícil ficar tanto tempo longe de você. — Ela resmunga enquanto se afasta de mim.

— Acredite, eu sei. — Falo e me encosto na parede atrás de mim. — Vamos tentar dar um jeito nisso, mas agora preciso ir.

— Tudo bem, mas me ligue depois. — Ele alerta antes que de eu sair da sala.

Com amor, Louisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora