31 - Adam

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Mais uma música da série ''músicas que descrevem o otp''.

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Revisado por Mary Filgueiras 


A minha luta acaba com uma belíssima vitória para mim e então eu corro para o vestiário para jogar uma água no meu rosto e voltar para ver as lutas dos outros garotos da academia. Estamos em uma cidade que fica a apenas cinco horas de Lake Charles, e aqui também acontecem lutas amadoras, mas que não são proibidas. Tudo isso com o intuito de revelar novos nomes, e eu espero muito que possa ser um dos destaques do estado de Louisiana. A minha vitória foi rápida. Em alguns segundos eu já havia nocauteado meu adversário e vencido a luta.

Lavo minhas mãos e meu rosto e volto para o local da luta. Fico perto de Drake e os outros caras da nossa equipe, mas logo sinto um corpo se posicionar atrás do meu e vejo mãos femininas percorrerem meu peitoral nu. Apenas rolo meus olhos e tento me livrar dela.

— O que você quer, Julie? — Pergunto um pouco irritado e me viro para ela.

— Você, não é óbvio? — Ela pergunta com um sorriso sugestivo, o que me faz bufar.

— Eu já disse para você me esquecer, Julie. — Digo impaciente, mas ela continua sorrindo e ignorando minhas suplicas.

— Qual é, Adam? Você casou e eu não fiquei sabendo?

— Só acabou, ok? — Tento dar um fim ao assunto, sem perder minha paciência.

— Pare de se fazer de dificil, eu duvido que você resiste a isso. — Ela diz se aproximando de mim e no segundo seguindo ela me puxar pela nunca e junta nossas bocas. Trato de afastá-la imediatamente no momento em que sinto-a tentar aprofundar nosso beijo.

— Julie, eu já falei que não existe mais nada entre nós. Pare de insistir antes que eu perca minha paciência. — Digo e observo-a bufar antes de eu me afastar dela e começar algum assunto aleatório com Drake.

♥♥♥

São 4 horas da manhã de domingo e eu estou pronto para voltar para casa. Felizmente, Julie não voltará no mesmo carro que eu. Ela sempre foi uma das minhas melhores amigas, apesar de que nós transávamos sempre, mas sinto que agora não podemos mais ser como antes. Se fosse em outra época, eu concordaria na hora em ficar com ela, mas, agora, só consigo pensar em uma garota que tem olhos da cor do oceano e sardas que me lembram um perfeito céu estrelado. Pensando nela, acabo me lembrando que nem sequer consegui entrar em contato com ela durante os dias que estive fora, estava focado demais na luta para me lembrar desse detalhe.

Sinto o cansaço me dominar e passo o caminho inteiro dormindo. Quando me dou conta, Drake já está com o carro estacionado em frente a minha casa. Me despeço dele e me arrasto para dentro de casa.

— Filho, até que enfim você chegou! — Minha mãe me recebe com um abraço e um beijo carinhoso no rosto. — E graças a Deus está um pouco menos machucado dessa vez. Como foi lá?

— Eu estou bem, mãe. — Digo para tranquiliza-la. — Foi ótimo. Venci minhas lutas com apostas altas e trouxe uma boa quantia para ajudar a pagar as contas.

— Eu já falei para não se preocupar com isso, Adam. Eu vou receber dinheiro das minhas faxinas nessa semana e tudo irá se resolver. — Ela disse aflita.

— Eu já disse que não me importo, mãe. E não tente me enganar, eu sei que seu dinheiro não será suficiente para pagar todas as contas e fazer as compras do mês. — Digo exausto e ela apenas concorda comigo.

Com amor, Louisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora