Capítulo 30: Epílogo

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1 ano depois:

- Rose Smith McAvoy volta já aqui! - gritei enquanto corria atrás da minha filha.

- Esqueceu-se do "Jonhson"! - o Kay gritou e todos caíram na gargalhada.

Estamos neste momento todos juntos no quintal da minha casa para celebrar o copo d'água do meu casamento. Sim, voltei a casar, desta vez com a pessoa certa. Eu, o James e a Rose decidi-mos fazer o nosso casamento no dia de aniversário de 17 anos dela (ideia da minha filha), então agora estamos a festejar um 2 em 1.

Muita coisa aconteceu neste ano que passou: quase morri, mas felizmente a ambulância chegou a tempo e agora sinto-me mais viva que nunca; o Kay percebeu que de um momento para o outro tudo pode mudar, e por isso declarou-se à Rose, que entretanto acabou com o Dylan, e agora eles estão juntos; O Tom,... bom, suicidou-se na prisão. Parece que o plano dele era matar-me e depois matar-se, para que pudéssemos ficar juntos no "além";

Agora estou a correr atrás da Rose porque esta acha que, lá porque apanhou o meu buquê, tem o direito de se casar. Nota: eu ainda não atirei o buquê, ela literalmente arrancou-mo das mãos.

- Kay! Nem penses nisso! - a Rose foi completamente ignorada e, em vez disso, atirada para dentro da piscina. Quando dei por mim estava toda a gente a saltar para dentro de água. Senti braços fortes agarrarem-me e levarem-me ao colo estilo noiva (literalmente) para ao pé da piscina.

- James é que nem penses nisso! - fui completamente ignorada, tal como minha filha, e o meu marido atirou-se para dentro de água, sempre comigo ao colo.

Quando voltamos à superfície estava toda a gente a rir e a divertir-se. Olhei para o James que sorria e aproximei-me mais dele.

- Obrigada por esperares e por não desistires de mim Jake! - ele sorriu e abraçou-me.

- Obrigado por me dares a melhor versão da minha vida que eu poderia pedir!

*****

A vida nem sempre é um mar de rosas, mas quando há um obstáculo, não o devemos ignorar, devemos ultrapassa-lo. Esta é a minha história, pode não ser a melhor, a mais emocionante, a mais romântica ou até a mais segura, mas é a minha, porque quando eu vi o obstáculo não o evitei, eu aprendi a ultrapassa-lo assim como aprendi com os erros, como confiar na pessoa errada. Mas agora, quando está tudo bem, não é altura de relembrar o passado e atirar os erros à cara, mas sim de viver o presente e fazer as escolhas necessárias mas que sejamos felizes!

F I M

O ladrão de floresOnde histórias criam vida. Descubra agora