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Antes de tudo.. Como estão? Ansiosos com a história? Pq eu prometo algumas reviravoltas.. Agora vamos as coisas importantes: 

- Não tenho dia fixo para postar;

- Podem em encontrar no Tahy Books (grupo que tenho no face) ou até mesmo no grupo do whats (cujo link se encontra no grupo do face Tahy Books);

-Minha prioridade é terminar essa história e tentação real nessas férias, então comentem bastante para me motivar rsrsrs;

-Temos trilha sonora no spotify: https://play.spotify.com/track/6f1TlAgaapJspwrpWYlLkM (ou procura por A besta, meu nome lá é Tahy santis), mas tb vou deixar o link no grupo do face;

-Aproveitem e não esqueçam de surtar com Ivan.

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O cheiro de terra molhada, o frio e a solidão envolviam a criança que chorava desemparada em meio a uma rua afastada de qualquer civilização. Os pequenos e frágeis braços seguravam com força o urso de pelúcia, o qual não possuía mais um braço. O algodão escapava da costura, enquanto o olhar da criança se fixava no precipício a sua frente. Um cheiro desagradável preenchia as narinas do pequeno devido ao carro que queimava no precipício.

— Mamãe – a voz chorosa e desesperada da criança não conseguia ser escutada por ninguém. Ele chorava solitário ao perceber que seus pais haviam morrido a sua frente. – Mamãe – continuava a repetir como uma prece.

O barulho da chuva não incomodava a criança que chorava de forma desesperada ao olhar para os lados. Ela percebera que estava sozinha. O sangue que escorria pelo seu pequeno corpo, não parecia lhe importar ao continuar a olhar para o nada.

Não havia ninguém mais.

A criança sentia o sangue escorrer pelo seu corpo frágil, enquanto chamava por sua mãe.

Ninguém o escutava.

— Mamãe – gritou desesperado mais uma vez sem perceber o farol luminoso que se aproximava com rapidez.

O barulho das rodas do carro freando bruscamente retirou a atenção da criança do vazio. O pequeno olhou para o homem que descia do carro, sem importar-se com a chuva.

— Graças a Deus que está bem – o homem disse aliviado ao abraça-lo – Ficará tudo bem – prometeu ao sentir o corpo frágil da criança tremer – Eu irei cuidar de você, nada irá lhe acontecer.

—Meus pais... – chorou mais uma vez desta vem amparado pelo homem.

— Eu sei – murmurou sentido. – Tudo ficará bem – prometeu sem saber como poderia cumprir aquela promessa.

... continua

A Besta [concluida]Onde histórias criam vida. Descubra agora