Décimo Quarto Capítulo

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Peço desculpas se o capítulo tiver erros.
Votem e comentem motiva muito mais a escrever.
Kiss,
Jô.

Kiss,Jô

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— Para.

Desviei-me o máximo possível dele, mesmo tendo adorado e imaginado sérias coisas depois do beijo, eu não me podia fazer de fácil.

Ele está habituado a isso, a que tudo esteja facilmente em sua posse, sem restrições. Mas comigo não é assim, nunca fui uma qualquer nem pretendo ser. Tenho os meus valores e também tenho amor por mim mesma.

— O que ?

Ele olhou para mim como se eu tivesse acabado de cometer um crime gravíssimo.

Ia-lhe responder mas o toque do meu telemóvel foi ouvido, fui até à minha bolsa e retirei-o.

— Graças a Deus Lucy.
— Desculpa, desculpa. Estou mesmo a chegar.
— Rápido por favor.

Desliguei.

Estava farta daquele ambiente queria ir para casa, vestir o meu pijama, e ver uma série enquanto recebia calor da lareira à minha frente.

Estava excitada, zangada e revoltada.

Tudo apenas com um singelo homem moreno de estatura forte e alto.
Ele aos poucos estava a acabar com a minha sanidade, indo me levar à loucura bem rapidamente.

— Eu sei que gostaste tanto como eu!

Ele disse e andou até mim enquanto que eu andava para trás.

— Não se trata de gostar ou não. Eu sei como és, eu não sou o tipo de mulher a que estás habituado.
— Tu não sabes nada sobre mim.— ele disse pausadamente.
— Sei o suficiente para saber que não és homem de relacionamento sério, e acabei de ter a certeza ao ver aquela mulher baforar a dizer que era tua namorada e tu nem a quereres saber.

Ele revirou os os olhos, mas não deixou de caminhar até mim.

— Íris, ela é uma put@, uma oferecida.
— Mesmo assim, tu não és homem de uma mulher só, e querido, comigo não funciona.

Ele impressou-me de força contra o móvel fazendo cair um jarro ao chão e ainda me fez conseguir sentir a sua parte íntima na minha barriga a fazer pressão.

— Podemos mudar isso, que me dizes Íris. Uma noite!

Não, não. Tu não és assim Íris
Sim, ele é lindo de morrer mas tu tens de te controlar.

—  Tu subestimas-me muito mal Aiden O'Collen. — tentei empurrá-lo mas sem efeito. A sua força era altamente maior que a minha. 

  Será? Aposto que lá no fundo desejas-me... — ele encostou os seus lábios no meu ouvido e sussurrou: essa tua sanidade vai acabar por se acabar, e tu, tu vais implorar por mim, pelo o meu toque.

Arfei e deliciei-me com a quentura que recebia da sua respiração num dos meus pontos sensíveis. Ele sugou o meu pescoço e uniu-se ainda mais a mim, se é que era possível. 

  Por favor Aiden, deixa-me. — eu disse mas saiu mais como um gemido do que sei lá o que.

Endiabrei-me comigo mesmo por ter falado de tal maneira.

A tua cabeça diz uma coisa mas o teu corpo diz outra, Tesoro.

Fui salva pelo som estridente da campainha e  Aiden a contra gosto deixou-me sair de seu aperto e eu conseguindo agora voltar a respirar normalmente. 

  Olá. 

Luh entrou bufando e olhou para mim e virou a cabeça para o lado como se tivesse a tentar entender o que se passava. Aiden agarrou o meu braço e pediu para eu esperar, logo em seguida ele saiu disparado da nossa beira. 

— O que se passou aqui? — ela preferiu.
— Nada. -— Eu disse e comecei a pegar nas minhas coisas.

Posteriormente Aiden desce já com uma camisa e um envelope na mão.

— Lê e pensa com carinho.

Ele sussurrou novamente ao meu ouvido e deixou o beijo suave na minha bochecha.
Virei-me para luh e a mesma estava de boca aberta olhando para nós.

— O que é que eu perdi? — ela disse e veio atrás de mim.

Agarrei no guarda chuva que ela trazia e abriguei-me, logo depois ela chega a minha beira.
Entramos dentro do carro e saímos finalmente daquela casa.

— Sei que estás a chateada e entendo completamente, eu não deveria ter ido jantar com o Loki, mas ele insistiu tanto.

— Como é que nós chegamos aqui. Luh nós estamos metidas com mafiosos. Sabe-se lá o que pode nos acontecer.

Bufei e virei-me para ela, eu não me deveria queixar, eu ainda sinto o embate dos seus lábios contra os meus. E meu deus!

— Deixaste-me sozinha com ele, sabendo que eu não tinha maneira alguma de entrar em casa.
Ja estava a programar ir para a casa do meu irmão.

— Eu sei, eu tenho sido uma péssima amiga. Mas o Loki está a dar comigo em doida e as vezes descarrego em ti. Desculpa meu amor.

Ela encostou o carro e abraçou-me com carinho.
Uns tempos depois chegamos por fim a casa, levamos toda a bagagem e deitamo-nos no sofá.
Estava exausta, cansada e com a cabeça cheia.

Queria dormir, naquele momento o meu corpo apenas pensava na macia cama que me esperava.
Fui até ao quarto e vesti o meu pijama, tratei de toda a minha higiene e deitei-me sobre o colchão confortável com a carta de Aiden nas minhas mãos.

Comecei a abrir e li:

Baile de Máscaras.

É com todo o maior e esplêndido prazer que a estamos a convidar para o grande baile anual, o mesmo irá se realizar no próxima dia 12 de Dezembro, esperamos anciosos pela sua presença.
Cumprimentos,

Nickolas Patersveg.

Embaixo tinha algo escrito à mão.

P.s espero que me possa acompanhar a este baile senhorita Íris. Seria uma honra tê-la como acompanhante.

Un bacio,
Aiden O'Collen.

Repousei o convite sobre o edredom ao meu lado e deixei o meu corpo deslizar ficando assim com a cabeça sobreposta na almofada.

Estava demasiado cansada e neste momento não conseguia pensar direito se gostava ou não de ir.

Claro que gostavas.

Sim, iria adorar ir a um baile com ele... Só de o imaginar de terno e com aquelas Máscaras super sexys já me dá os calores.

Qual o mal de ir a um baile com ele..
É apenas um baile.
Nada irá acontecer!

Olhos de um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora