Décimo Nono Capítulo

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Peço desculpa se o cap. Tiver erros
Comentem e votem motiva muito mais a escrever.
Kiss

P.s leiam com a música da multimédia

Sabia que haveria uma hora em que o sentimento iria aparecer, que a vontade de não resistir iria persistir

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Sabia que haveria uma hora em que o sentimento iria aparecer, que a vontade de não resistir iria persistir.
Queria ser bonita como ela!
Seria pedir de mais que ele olha-se para mim?

————

— Já chegámos? — Perguntei novamente à minha colega.

— É já aqui ao lado!

————

Sentia o ar preso na minha garganta, queria respirar mas o cheiro profundo a pó dificultava essa missão.
Tudo estava preto, a minha boca estava seca e as minhas mãos estavam amarradas fortemente por uma corda aspra.
Tentei mexer algum dos meus músculos mas foi como se a minha mente não tivesse força sufeciente para os meus membros obdecerem.
A minha cabeça latejava não me deixando racicionar direito.

Onde eu estava?

Como vim aqui parar?

Eram perguntas que batiam na minha mente sem parar.
A última coisa que me lembro foi sair do carro da Luh e segundos a seguir algo foi direcionado ao meu nariz. Depois disso era tudo um borrão preto e sem sentido.

Tentava montar as peças do puzzle interminável mas parecia nenhuma se encaixar.

Ouvi passos, respirações. E cada vez mais perto! Tentei não me mexer, não sabia quem estáva do outro lado nem o que queriam de mim.
Senti mãos frias me tocarem e como extinto saltei para longe.

— Chhh. — a pessoa mandou-me calar.

Todo o meu corpo tremia e suava frio. As mãos geladas foram novamente até mim e tiraram o lenço que esteve até agora nos meus olhos.
Com alguma dificuldade tentei ver quem estáva à minha frente.
Outro farrapo que estava na minha boca foi tirado e lambi os meus lábios tentando de alguma forma os hidratar.

Foi quando a imagem à minha frente ficou nítida e clara.

Cabelo preto, barba rala, olhos profundos e azuis claros.

— O que queres de mim?

A minha voz estava rouca e mal se ouvia.

Ele não disse nada e levantou-se.

— O que queres de mim?

Falei novamente mas desta vez mais alto e com mais segurança.

Ele saiu da minha beira e deixou-me no quarto pequeno e escuro. Não havia móveis nem qualquer tipo de objeto. Apenas um colchão sujo onde eu estava sentada e uma lâmpada amarela e fraca que reluzia no quarto.

Olhos de um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora