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— Posso entrar senhorita?
Ele não me tinha feito nada, mas estar aqui um homem que conhece o meu irmão que ainda por cima é tão esquesito, é uma situação um pouco constagredora. Afinal ele tinha desaparecido da minha casa na última vez que esteve aqui.
— Sim... Acho eu.
Ele entrou e os seus olhos foram logo direcionados, mais uma vez, para mim mostrando-me um sorriso, do qual eu não estava entender o porquê de tanta felicidade. Ele andou até há sala e manteve-se em pé.
— Da última vez que estiveste aqui, desapareceste. — É, eu tive que sair mais cedo.
Colocou aos mãos nos bolsos da calça social, encostou-se ao sofá e cruzou um pouco as pernas. O seu rosto estava pacífico , apenas estava lá plantado um sorriso de lado.
— E será que eu poderia saber por onde saíste? É que pela porta não foi.
— Para quê falar disso agora, querida.
Nathan, caminhou até mim e apercebi-me que ele não queria apenas conversar. Em um ato repentino dele, puxou a minha cintura contra o seu corpo.
— Afasta-te! — coloquei a minha mão no seu peito, afastando-o, mas ignorou e encostou-se ainda mais ao meu corpo.
— Calma linda. — ele colocou um pouco do meu cabelo na minha orelha e sorriu ainda mais, empurrei-o com força e, felizmente, ele afastou-se. Tirando as suas mãos nojentas de cima de mim.
— Saia da minha casa agora. — Eu estava nervosa, mas tentei ao máximo não o transparecer. Sabe-se lá o que ele me poderia fazer caso notasse que aquela situação estava a deixar-me com medo e vulnerável.
— Tudo bem, Íris. Eu saiu, mas vou voltar. Mais cedo do que tu esperas...
Ele distanciou-se e andou até à porta, fechando-a assim que passou por ela. Libertei um suspiro de alívio que estava preso na minha garganta querendo sair.
Sentei-me, ainda com o coração acelerado. É com cada coisa mais estranha que me tem acontecido.
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Deixei-me estar deitada no sofá com um prato no meu colo e um bolo de chocolate na minha mão. Embora tentasse abstrair-me de toda aquela situação, o meu corpo ainda arrepiava-se de medo ao pensar nele.
Thor ainda não tinha chegado, tinha passado o dia todo fora sem dar qualquer tipo de notícia. Resumindo, eu tive o resto do dia sozinha, a olhar para uma televisão, a comer e a pensar no que não devia.
Dançar! Era isso mesmo, acho que é a única coisa que me faz esquecer de tudo e de todos. Peguei no telemóvel, liguei as colunas na sala e coloquei uma playlist mexida.
A música começou a empreguenhar no meu corpo que estavas apenas com uma camisola gigante do meu irmão e uma calcinha de renda, com provocação eu balançava as minhas ancas sem vergonha.
Em uma coreografia completamente descordenada eu comecei a sentir-me livre e feliz. Poderia não ser a melhor bailarina mas sabia mexer-me.
Mesmo sabendo que não devia, imaginei Aiden sentado no meu sofá a olhar para mim, e só de imaginar o meu corpo todo ficava quente. Eu não devia pensar nisto, pois sabia bem que entre nós não poderia haver nada. Ficava contente só de pensar na possibilidade de algum dia sentir algo por mim, mas não iria acontecer, ele não ama ninguém!
A música mudou mas a minha dança sensual continuava, andei até a cozinha e peguei num copo de água fresca. Bebi um pouco e olhei para o horizonte. As minhas ancas e pés ja não se mexiam, apenas apreciava o luar já presente na minha janela.
Já tinha passado da hora de jantar e Thor nem vê-lo. A campainha tocou e fiquei estática no meu lugar, arregalei os olhos com medo de ser Nathan na porta.
Caminhei até a porta e olhei pelo buraquinho, só podia estar a brincar comigo.
— Eu disse que precisava de estar sozinha.
— Pois, mas nós precisamos de falar. Abre lá aporta, Íris.
— Para que? Vais me iludir e vou cair na tua laia, entre nós não pode haver nada e tu sabes disso.
— Por favor Íris, abre a porta. — Aiden não respondeu a bateu na porta com força.
— Esta bém — cedi — Eu vou me vestir.
— Estás nua? — ele engasgou-se.
— Não.
— Então abre a porta. — Calou-se. — Agora.
A sua voz era rouca e forte.
— Não. Eu não te vou abrir a porta assim.
— Íris, agora.
Seria uma boa ideia até provocá-lo, o mal era se eu era também provocada e fazia coisas que não queria.
Destranquei a porta e abri um pouco, o sufeciente para ele passar.
O seu olhar começou nas minhas pernas até acabar nas minhas íris azuis engolindo em seco depois de toda atourpelo o meu corpo.
— Podes entrar! — dei um sorriso maroto e desviei-me.
— Se calhar é melhor ires vestir mesmo alguma coisa.
— Agora não me apetece. — passei por ele e bebi mais um pouco da minha água.
Ele agarrou no meu braço puxando-me para ele molhando-me completamente a camisola que ainda por cima era branca.
Os seus olhos não saim dos meus peitos descobertos e corri saindo da sua beira. Virei-me de costas vestindo um casaco que estava pendurado.
— Esse casaco é meu. — ele riu mas o seu amiguinho já era bem visível na calça. O cheiro do casaco deixou-me relaxada, levando-me a outra dimensão.
— Espera aqui, vou ao meu quarto.
Ele correu para mim não me deixando ir.
— Nós precisamos mesmo de falar. — ele ficou sério.
— Rápido. — disse.
— Eu sei que esteve aqui alguém. Eu não te quero com aquele homem. E se ele vier outra vez não abras a porta.
— Quem és tu para mandar em mim? E porque razão andas a espiar-me?
Gritei para ele.
— Íris, eu não estou a brincar. Confia em mim por favor. Ele não é de confiaça.
— Eu sei... — disse por fim e baxinho.
Os seus olhos olharam-me preocupados e anciosos.
— Sabes? Ele tocou-te?
— Apenas agarrou-me parecendo querer algo mais. Mas eu não o deixei, mandei logo embora. Como vês, sei defender-me.
— O que? — ele gritou assutando-me, levou as mãos ao cabelo completamente fora de si. — Eu vou dar cabo dele!