Vigésimo Quinto Capítulo

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Peço desculpa se tiver erros.
Kiss

Senti os seus dedos macios nas minhas costas e a respiração quente no cimo da minha cabeça

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Senti os seus dedos macios nas minhas costas e a respiração quente no cimo da minha cabeça.
As suas carícias faziam um vai e vêm gostoso fazendo-me querer ficar ali por muito tempo.

Antes que alguém pense alguma coisa, não. Nós não dormimos juntos mas não foi por falta de tentativa dele pois eu que não queria. Embora tenha sido quase impossível resistir aquele homem, eu tive que parar o que estávamos a fazer. Nós não tínhamos nada em concreto um com o outro. E eu não me iria entregar assim a ele,
teria primeiro de saber as suas intenções para comigo...

— Estou tão bem aqui. — ele disse,  beijou a minha testa e eu ergui o meu rosto ficando assim com os nossos lábios quase se tocando.

— Eu também... Que horas são?

Ele gemeu em frustração mas virou-se indo ao telemóvel.

— Sete da manhã. — ele apertou mais o meu corpo assim que voltou a posição de antes.

— Aiden?
— Sim.
— O que nós temos em concreto? — as minhas bochechas estavam coladas no seu peito logo ele não conseguiu ver o vermelhidão que estava lá formado.

— Porque perguntas? Precisamos ter algo para estarmos assim um com o outro? — ele disse e tentei desviar-me para ficar de frente para ele. Mas não consegui, ele era muito mais forte que eu.

— Eu estou a falar a sério Aiden. Eu não sou como as outras mulheres com quem andaste enrolado. Eu tenho princípios.

— Íris! — ele tentou agarrar-me assim que consegui escapar do seu corpo quente.

O meu corpo arrepiou-se devido à mudança de temperatura.

— Íris nada. Diz lá, Aiden. Tu só me queres para ir parar na tua cama não é?

— o que? — ele falou indignado e levantou-se também.

— É verdade Aiden. Tu não me contas nada sobre ti, na verdade eu não sei nada sobre ti. Se tens família, irmãos, cachorros... Nada. Eu não sei nada!

— Nós estamos no presente Íris, para quê falar do passado quando ele já não importa. Já passou. — ele deu a volta à cama e parou à minha frente.

— Aiden, não é bem assim. Eu quero conhecer-te melhor, quero ver quem é o verdadeiro Aiden e os seus segredos, até os mais obscuros. E embora me custe admitir eu estou a começar a sentir coisas por ti. Coisas que não sei o que são pois nunca as senti.

Dei um passo para trás.

— Íris!

Ele sussurrou e tentou mais uma vez agarrar o meu braço.

— Aiden sê verdadeiro comigo por favor, abre essa tua caixinha de recordações, sejam elas boas ou más, pois estarei aqui para te ouvir e não para julgar. Eu quero estar com uma pessoa que conheço e que até os seus maiores podres eu tenho consetimento.

Olhos de um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora