Décimo Segundo Capítulo

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Peço desculpas se o capítulo tiver erros.
Votem e comentem, motiva muito mais a continuar a escrever.
Kiss, Jô.

— Eu acho que o senhor está enganado

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— Eu acho que o senhor está enganado.

As minhas mãos que estavam pousadas no meu colo tremiam freneticamente.

— Passa-se alguma coisa? — Luh apareceu ao pé de nós.

— Não é possível, não é! — O russo não respondeu a pergunta dele e não tirava os olhos de mim.

Eu ficava cada vez mais nervosa. O olhar dele assustava-me, parecia admirado e assustado ao mesmo tempo.
Que homem louco!

— O meu nome não é Katarzyna. Deve estar a confundir-me com alguém, mas eu nunca o vi na minha vida. — Pronunciei-me.
— Mas você é igual a ela. — Ele sentou-se ao meu lado e tentou agarrar a minha mão, mas eu afastei-me instantaneamente.

— Eu preciso de ir. — Gaguejei.

Agarrei a minha bolsa e preparei-me para levantar daquele banco e sair daquela situação maluca.

— Mérida! — Ele olhou para Luh e deduzi que fosse o seu nome falso. — Está tudo certo, não é? Então pode ir!

Voltou a olhar para mim e Luh fez o mesmo preocupada.

— Pode ir! — Ele repetiu.

Eu sentia o olhar permanente de Aiden, e confirmei isso quando olhei para trás.
Eu estava assustada e com realmente muito medo do que poderia acontecer caso eu ficasse sozinha com ele.

Luh começou a andar para trás quando apressou o passo chegando rapidamente ao pé de eles todos.

Ele não vai mesmo fazer nada!
Vão se todos embora e vão me deixar com este homem que eu desconheço e que pode muito bem matar-me.

— Eu preciso mesmo de ir — Disse e notava-se perfeitamente o medo na minha voz.

Todo o meu corpo tremia.

— Sophia? — um homem desconhecido chegou a minha beira agarrado-me pelo braço. — Estava a ver que não te encontrava.

Olhei para ele pronta a mandar que me soltasse e que o meu nome não era Sophia quando o seu rosto foi decifrado na minha mente como um dos homens de Aiden.

Calei-me de imediato.

—  E posso saber quem é o senhor? — Ele falou para o russo. — O que estava a fazer com a minha noiva?

— Apenas um turista, e a sua mulher  parecia-me realmente uma pessoa que eu conheci a uns tempos. Mas esqueça.

Ele levantou-se e olhou uma última vez para mim parecendo gravar cada detalhe do meu rosto.

— Um bom resto de dia.

Ele disse.

Assim que ele deixou de estar no nosso campo de visão suspirei de alívio e fomos para junto dos outros.
Não deixei que ninguém pronunciasse  nada, já sabia o que eles iam estar constantemente a dizer:

Olhos de um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora