Trigésimo Primeiro Capítulo

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Peço desculpa se o capítulo tiver erros

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Íris

Desde que entrei na vida daquele homem sabia que nada ia ser igual, prova essa, estou em um sítio que é completamente estranho para mim.

- Onde estamos?

Christian  continuou a andar puxando-me com ele.

- Christian? Estás a magoar-me.

Ele continuou o caminho e descemos no elevador do edifício em qual aterramos.

- Apenas vem.

Onde é que eu estou?

Aiden

- Eu não acredito nisto.

Dei um soco na parede e fiquei instantâneamente a sangrar.

Eles tinham fugido e eu não consegui chegar a tempo de tira-la das mãos daquele homem.
Estava irritado comigo por isto tudo, tinha a magoado e agora não tinha conseguido resgata-la.

Ela devia estar a odiar-me por tudo o que a fiz passar mas se eu dissesse ao meu progenitor que aquela não era uma mulher qualquer ele tirava-me logo da frente da máfia.
Segundo ele, homens apaixonados são mais fracos.

Embora eu não esteja apaixonado...

Penso eu, mas sei que com ela e uma arma sou feliz!

Mas ele não poderia entender.

Íris

Os meus olhos foram tapados e durante todo o resto do percurso eu ouvia vozes diferentes. Menos uma, uma que me era extremamamente bem conhecida, mas não queria acreditar que era ele.

A escuridão desapareceu e uma luz forte fez me fechar os olhos.

- Thor? Merda!

A primeira coisa que vi foi o meu irmão a olhar para mim e uma lágrima escorregou.

- Tu também estás metido nisto?

Outra lágrima e ele não disse nada.
O mesmo fechou os olhos e engoliu em seco.

Ele veio até mim e puxou-me, ainda estava abalada e confusa com aquilo tudo por isso deixei-me levar.

- Podes me explicar? - disse baixinho quando já não estava ninguém ali.

Ele não disse e apertou-me o braço como se fosse um sinal para eu me calar.
Assim o fiz!

Entramos dentro de um quarto escuro e ele sentou-me e desatou as cordas nas minhas mãos.

- Por favor, fica aqui mantém a calma e eu depois explico tudo amor.

- Thor!

Disse o seu nome que um suplico, eu não estava a entender nada e estava com muito medo.
Eu rezo para que ele me explique mesmo tudo!

Devo ter ficado uma hora a olhar para a parede suja à minha frente.
Já não conseguia racicionar direito, na minha cabeça já tinha imaginado todos os cenários possiveis para o meu próprio irmão estar metido nisto tudo.

Era aterrerizador pensar que o meu irmão fazia parte disto tudo e tinha permitido que me fizessem isto.

Alguém entrou e a primeira coisa que reparei foi no tabuleiro de comida e logo depois na cara de Thor.

Ele pousou a comida na mesa à minha frente e também se sentou.

— Quando eu saí do orfanato, eu prometi-te que iria te buscar.

Lembrei-me logo desse momento, eu ainda era bem pequena e ele estava a minha frente com os olhos cheios de água a dizer que ia ter de ir embora mas que me iria vir buscar. Ele abraçou-me tão apertadamente nesse dia que ainda me lembro de me queixar porque o meu braço estava a ficar dormente. Viu a sair do portão e as lágrimas não paravam de cair, em seguida puxaram-me para dentro e fiquei uma semana fechada no quarto a chorar desesperada.

— Eu lembro-me disso.

Respondi assim que engoli a garfada de comida.

— Eu tinha de te tirar dali, a dona Lídia ligava-me a dizer que estavas sempre a chorar, que mal comias e que durante a noite chamavas por mim. Eu não podia continuar assim, e foi que conheci uma certa pessoa, Nathan, ele disse que me ia ajudar a tirar-te dali e a única coisa que eu tinha de fazer era trabalhar para ele.

— Nathan!

— Ele e o Christian são irmãos.
Continuando, eu comecei por trabalhar para ele e o mesmo pagou uma grande quantia ao orfanato e deixaram-te sair comigo, eu devo muito a ele.
Depois de Nathan ser assassinado Christian queria matar o Aiden pois pensa que foi ele que mandou o seu irmão, mas não foi.

— Tu conheces bem o Aiden?

— Bem de mais, eu conheci uma mulher, Vénus o nome dela e eu salvei-a quando o Nathan a raptou, eu apaixonei-me por os seus olhos e por toda a beleza dela. Decidi ajudá-la e conheci Aiden. Ajudei em muita coisa, ele é um homem exemplar e com bons princípios. Embora Nathan tenha-me ajudado a tirar-te daquele sítio, ele obrigava-me a matar pessoas e tortura-las e revoltei-me dizendo que iria sair da máfia, mas ele sabia o meu maior ponto fraco, tu, e ele jurou vingança se eu fosse embora. Para tua segurança fiquei!

— Wow. Eu não estava nada à espera disto tudo.

— Desculpa por ter te mentido este tempo todo, não queria que sofresses, nem que te acontecesse alguma coisa. Nunca me iria perdoar.
Eu vou te tirar daqui, nem que para isso eu tenha de morrer.

— Não.

Chorei.

— Por favor, não cometas nenhuma loucura.

De repente ouvimos uma explosão vindo do outro lado, Thor levantou-se e deixou-me ali sozinha.

Ora bolas!

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