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— Oh não! Porque te meteste à minha frente ?— falei para o segurança ao meu lado que tinha sido alvejado no ombro quando se meteu à minha frente, defendedo-me do tiro vindo do último homem que eu disparei.
— Eu estou bem! Foi de raspão. — ele disse. — Parece que não fui a única a mudar, quem diria que tu te tornarias numa mulher assim. Matas-te cinco homens. — Lucy virou-se para mim depois de visualizar todos os seus homens mortos.
— Seis, contando com um dos homens que me raptou ao teu comando. E cala-te Luciane Dikatra. Não tens moral nenhuma para falar, enganaste-me a mim e ao meu irmão também.
Ela riu. — O teu irmão? Menina inocente...
Não consegui ouvir mais nada da boca dela e senti um puxão no meu braço.
— Temos de ir.
Ele foi até à rapariga presa e agarrou-a trazendo-a connosco.
— O que estás a fazer? — perguntei para ele.
— Vou levá-la. Aiden de certeza vai querer ajustar contas com ela quando souber que tal como ele achava o teu rapto foi apenas uma distração.
— Distração? — perguntei.
— Sim, se Aiden estivesse focado apenas em te encontrar não iria estar tão atento aos passos do seu inimigo.
Agora tudo fazia sentido! Olhei horrorizada para ela.
— Nós temos que avisar o Aiden. Algo me diz que não vai haver uma simples conversa entre eles dois.
— Calma, Aiden não é burro!
Caminhamos para casa novamente, ainda bem que não havia vizinhança se não iria ser estranho estar acompanhada de um homem todo de preto, gigante, com sangue na camisa e uma mulher algemada.
— Como te chamas? — perguntei do nada assim que chegamos.
— Léo. Podes tratar-me por Léo.
— Obrigada Léo, mais uma vez e por favor esta história que fique só entre nós.
— Desculpa Íris mas não poderei fazer isso, Aiden terá que saber.
Ele disse e saiu de ao pé de mim levando Lucy com ele.
