Capítulo 24

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SEM REVISÃO


EMMA

Estava fora de meu eixo, não sabia o que fazer, ouvi um barulho e olhei para minha bolsa onde o celular tocava, não queria ver de novo desde que sai de sua cassa Calleb tenta me ligar e recuso sempre a chamada, não estava em condições de ouvir ele, peguei o celular para desligá-lo e vi o nome de tia Beth.

- Alô – tentei disfarçar a voz, não queria que ela percebesse nada.

- Menina aconteceu algo? Achando sua voz estranha – perguntou.

- Não tia, acho que talvez ficarei gripada – inventei uma desculpa.

- Bem, que horas vem para casa? Aliás deveria ter terminado mais cedo seu serviços para não dar trabalho ao menino. – Se ela soubesse, se ela imaginasse tudo que aconteceu.

- Eu sei tia e desculpe se lhe deixei preocupada – As lagrimas queriam surgi, falar com ela é como querer colo de mãe.

- Tudo bem meu amor, mais já está vindo para casa? – sua pergunta me tirou dos meus pensamentos, não podia chegar agora em casa ela com certeza notaria meu estado e não tinha como lhe contar tudo.

- Não tia lembrei que hoje tenho trabalho em grupo da faculdade e vou me encontrar com Adrian para irmos. – Foi a única coisa que me surgiu como desculpas.

- Está bem mais não esqueça de almoçar, e não chegue tão tarde meu anjo – disse preocupada e carinhosa.

- Certo tia, bem deixa desligar pois estou chegando aqui – ela desligou e fiquei pensando para onde iria, não conhecia ninguém aqui além do Adrian, então dei o endereço dele para o motorista.

Assim que o carro parou bati na porta ele estava viajando mais devia ter chegado, a porta se abriu e surgiu uma senhora de seus cinquenta e poucos anos.

- Sim? – perguntou meiga.

- O Adrian está? – falei sem jeito.

- Sim, você amiga dele?

- Sim da faculdade, será que posso falar com ele?

- Claro minha filha entre – entrei a casa dele era bonita, simples e agradável – Sente vou chama-lo – ela me mostrou o sofá e saiu.

Sentei e não sabia o que me deu a vim aqui, mais precisava de um amigo e o único que tinha era ele, precisava conversar antes de voltar para casa.

- Emma – ouvi sua voz calma.

- Oi Adrian, desculpe chegar assim sem avisar.

- Sem problemas, pode vim quando quiser – sorriu – Essa minha mãe Dona Clara – me apresentou sua mãe.

- Prazer Emma – falei cumprimentando ela, ela me cumprimentou e disse que ficasse a vontade, e saiu para cozinha.

- Emma que houve para vim assim? – não aguentei e as lagrimas a tão pouco guardadas começou a descer.

- Ei, que houve? – perguntou me abraçando – Emma que aconteceu? Fala para mim, sou seu amigo e não gosto de lhe ver nesse estado.

Ele me abraçava e isso me fazia chorar cada vez mais, não me controlei, não fui dura o bastante, aquela descoberta me destruiu, não conseguia imaginar e não estava suportando tanta dor.

- Vamos para o meu quarto, você precisa descansar, e me contar o que houve ok. – Afirmei com a cabeça e ele me levou a seu quarto, era quarto de garoto, com cartazes de bandas na parede, livros revistas, era tudo organizado.

Amor ardente: simplesmente suaOnde histórias criam vida. Descubra agora