Amor ardente: simplesmente sua

Capítulo 9

SEM REVISÃO

CALLEB

Eu realmente só posso está louco, o que eu fiz? Como vou lidar com ela todos os dias, sentir seu cheiro, sua essência todos os dias. Mas não sei o que me deu para fazer aquela proposta.

Agora, estou eu aqui andando de um lado pro outro, esperando ela chegar, para me explicar suas funções, e me torturar ainda mais com esse meu desejo intenso que tenho por ela.

Nunca nenhuma mulher mexeu comigo assim, nenhuma chegou até meu coração e nunca vão consegui o impossível, que é alcança-lo.

Esse é um dos motivos que não posso me envolver com ela como eu realmente quero, ela é do tipo que quer romantismo, flores e corações, essas baboseiras que mulheres gostam e que eu não aturo.

Romantismo em mim, passou foi longe, houve um tempo, que eu tentei, mas foi com a pessoa errada, mas nunca mais passarei pelo que passei de novo, não serei tolo o suficiente. Saí dos meus devaneios quando escutei a porta abrir.

- Bom dia Professor – sua voz era como de uma fada, calma e tranquila, trazia paz até para homens mais condenados.

- Bom dia Emma, sente-se – mostrei a poltrona perto da estante de livros, e sentei na que estava em frente a dela.

Percebi ela admirando os livros com olhos brilhando, vi um sorriso de canto, ah, como ela ficava linda quando sorri assim.

- Você gostou?

- Como? Desculpe professor, não lhe ouvi, estava distraída.

- Percebi, só perguntei se você gostou dos livros?

- Sim muito, eu... eu adoro livros, é como viajar pelo universo sem sair do lugar, é viver diferentes histórias, imaginar que cada uma você faz parte.

- Bem então você se sentirá ótima aqui, tenho livros para todos os gostos, e lhe dou permissão para ler qualquer um que você se interessar.

-Nossa posso mesmo pegar qualquer um?

- Sim.

- Obrigada professor, eu vou adorar.

Ela ficou radiante, ficou me olhando, e mexeu com o cabelo, colocando para de traz da orelha as mechas que caia no rosto, ela estava numa calça jeans e uma blusa preta de alça, ela estava linda, sem um pingo de sensualidade, sem ser sexy, ela era apenas ela.

Como uma pessoa vestida dessa forma, podia me deixar com um tesão absurdo, era assim que estava agora, vendo ela ali mexendo nos cabelos e com aquela roupa.

Me ajeitei na poltrona, desconfortável, minha calça estava para estourar, cruzei as pernas para disfarça meu incomodo.

- Professor... – escutei ela me chamar.

-Ah, sim Emma.

- Me explique melhor o que eu vou fazer – ela abaixou as mãos e começou a mexer na barra de sua blusa.

- Simples Emma, eu tenho que entregar um relatório de todas as atividades realizadas por mim, para o reitor da faculdade, mais estou sem tempo para digita-lo, é ai que você entra, seu serviço vai ser digitar ele, e mais algumas coisas que apareceram, sempre tenho algo que precise ser feito e que não posso fazer. – tentei lhe explicar de melhor forma, vi que ela ficou atenta a tudo que estava dizendo.

- Eu entendi, não sou profissional, mais sei o básico, então cada parte que for fazendo lhe mostro para você ver se ficou bom ok?

Essa parte é a que acho complicado, como vou conseguir fica aqui dentro desse escritório com ela, sem agarra-la um momento, como vou me controlar para não, cair em tentação?

Ela parecia não notar essa atração que exerce sobre mim, isso me deixava louco, como uma pessoa podia ser tão inocente para não ver o que está em sua cara.

Mas era melhor assim, mas tenho de arrumar uma forma de me pôr no controle dos meus desejos e esquecer essa loucura, acho que não foi uma boa ideia trazer ela para trabalhar aqui.

Além de tudo ela era 99% errada pra mim, muito nova, ingênua de mais para uma pessoa insana como eu, ela é sobrinha da minha empregada, sou seu professor, substituto mais ainda sou.

- Bem tudo bem – me levantei e caminhei até onde tinha bebidas – Você aceita algo? – perguntei me voltando para ela.

- Não obrigada, eu não bebo.

- Melhor assim – disse olhando para seu rostos, ela ficou corada, como se estivesse vergonha pelo fato de não beber – O que foi Emma? Pode falar.

Ela olhou para o lado antes de continuar.

- Você deve me achar muito infantil ou boba?

- Porque? Só porque você não bebe? Não Emma acho admirável, você não se portar como muitas adolescentes que vejo por aí na faculdade, que só vive de festa em festa dormindo com todos, sem controle. – Agradeço pela sua timidez não consigo nem pensar ela saindo com garotos da idade dela só de imaginar, fico louco de raiva.

- Eu sei, mas as vezes, só as vezes sinto inveja dessas meninas que são livres para viver da forma como querem, e eu ainda não consigo me soltar.

- Não sinta, cada um tem sua forma de ser, ninguém é igual a ninguém Emma, saiba disso e continue assim – eu nem poderia sonhar ela sendo como uma meninas daquelas. – Eu não aguentaria se fosse de outra forma.

- Como professor, eu não entendi o que você disse – ela me perguntou confusa.

-Nada Emma só pensei alto.

- Está bem, então quando posso começar?

- Quando você estiver disponível pra mim - ela corou com minha afirmação.

- Eu...eu posso até hoje professor se você quiser.

- Hoje não dá, porque tenho um outro compromisso mais que tal amanhã esse mesmo horário.

- Sim eu virei amanhã então - notei seu semblante entristecer, não entendi.

- OK, até lá – caminhei para onde ela se encontrava estendi a mão para ajudar ela levantar.

Assim que sua mão tocou a minha uma corrente elétrica correu em meu corpo e se instalou bem nas partes de baixo como um baque.

Acho que ela também sentiu isso porque ela se retraiu com eu toque e isso fazia com que mais tensão eu ficasse.

- Até amanhã professor - fui em direção a porta e abri para ela passar assim que ela ficou lado a lado comigo e me olhou bem nos olhos e saiu, vi que ela seria minha perdição.

Olá de novo florzinhas, como vão todas? Bem passei aqui só para pedir desculpas pelos erros, vocês já sabem que posto cada capitulo sem revisão, não tenho tempo para nada. Outra coisa estou atolada no trabalho e ainda estudando para um concurso, então me perdoem pelas demoras viu.

Big Beijos florzinhas do meu coração.

LIAH SYLLVA.