SEM REVISÃO
EMMA
Acordei entediada, já não aguentava mais, queria voltar para casa, ficar aqui perto dele, não estava dando certo por porque, cada vez que ele aparecia eu fica sentindo umas coisas que ainda não conseguia definir se era boa ou má.
Outra coisas que já estava me irritando era ficar nessa cama o tempo todo, não posso nem levantar, porque poderia machucar o pé, minha tia sempre atenciosa comigo, o Calleb, veio umas duas vez aqui depois do dia que falei em voltar pra casa, mas só perguntou como eu estava, e saia na mesma hora, sei que ele não deve estar gostando de me ter aqui, nem eu gosto de ficar aqui, me sujeitando ao seu favor.
- Quer saber de uma coisa? Vou já procurar a tia pedir pra ela me levar, não aguento mais ficar deitada o dia todo.
Ficar sem fazer nada o dia todinho está me dando um tédio, puxei os lençóis pro lado e apoiei meu pé direito que não estava torcido no chão. Pronto agora só falta o outro, esse sim vai dar trabalho.
- Força, vamos lá Emma você é um rato ou uma mulher? - botei o pé torcido no chão e tentei levantar, me apoio no criado mudo, perto da cama, ao fazer, senti uma pontada que foi até o funda da minha alma.
- Bem pelo jeito nem sou rato e nem mulher e sim doente. - E pelo rumo das coisas vou continuar aqui, nessa cama, nesse quarto e o pior nessa casa.
NÃO Deus me livre, se eu passar mas dois dias aqui, enlouqueço. Eu tenho que conseguir, nem que seja se for para sair pulando em um pé só.
Tentei mais uma vez, e mesmo com dor fiquei em pé.
- Pronto a parte mais difícil consegui, agora só treinar uns passos, até o pé doente se acostumar.
Mas uma vez senti ele doer, andei um pouco pelo quarto me apoiando nos objetos pela frente e nas paredes, já não estava sentindo tanta dor como no começo.
Ia dar mais um passo perto da cama, quando ouvi aquele rugido.
- QUE DIABOS VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO EM PÉ SUA MALUCA? - Vi ele se aproximar de mim com passadas largas, fiquei imóvel no mesmo lugar.
Quando me espantei, foi pelos braços dele me agarrando e pondo no colo, fiquei espantada com sua atitude.
Olhei pra cima e fixei no olhos mais lindo que já vi, como sempre meu corpo reagiu a ele, seu cheio entrava pelas narinas e fazia eu sentir coisas que nunca senti na vida.
- Mas o que o você está fazendo? - Perguntei ao velo me carregar.
- Você pode até, não entender mas eu estou lhe carregando para pôr na cama. - falou sarcástico.
- Não precisava - disse emburrada.
- Precisava sim sua maluca, você não vai se recuperar dessa forma, quantas vezes tenho que falar para você, que tem que ter repouso.
- Eu só estava ...
- Tentando me irritar como sempre - ele me cortou, chegando perto da cama e me depositando nela depois ele ajeitou minha perna com o maior cuidado.
Ao levantar a cabeça ele me olho, e começou a se aproximar de mim ainda inclinado, me retrai ao ver seu olhar de desejo, ele chegou tão perto, que meu corpo começou a tremer.
Jura que ele ia me beijar, se acontece-se eu não iria evitar nem teria força pra isso, porque no fundo no fundo eu estava começando a desejar aquilo também. De repente ele me olhou como se tivesse cometendo algum pecado.
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Amor ardente: simplesmente sua
RomanceSINOPSE Uma garota simples, tímida e sofredora, passa por uma tragédia, mas continua lutando. Um professor, duro, arrogante e possessivo com o passado conturbado, com uma ex mulher ciumenta. Uma relação improvável... Será que opostos se at...