O sinal toca e vamos para a sala. Sentamos nos mesmos lugares, no meio da sala, eu no meio, Alec de um lado e Aila do outro. O professor entra, da as boas vindas e começa um discurso sobre a matéria do ano até que alguém bate na porta.
- Desculpe senhor Swan. Me perdi! - diz a pessoa do outro lado da porta.
- Você deve ser a senhorita Cooper? - Pergunta o professor- Entre. Pessoal essa é a nova aluna...
- Mai Cooper - ela interrompe - Sou nova na cidade. Cheguei semana passada, por isso não devem me conhecer.
- Obrigada por se apresentar você mesma. - diz o senhor Swan e ela sorri. - Sente - se senhorita.
Ela caminha até o meio da sala atraindo olhares maliciosos dos meninos e olhares curiosos das meninas e senta no único lugar vazio, na minha frente. Joga seus cabelos castanhos para trás e olha para o professor. Ele continua a aula.
Quando o sinal para o intervalo toca, ela é uma das primeiras a sair da sala.
- Novata - comento.
- Exibida! - diz Aila
- Bonita. - diz Alec. Rio enquanto Aila lança um olhar ameaçador para ele.
- Vamos gente! - digo me levantando.
Caminhamos para o refeitório.
- Vocês vão a fogueira de volta as aulas hoje, não vão? - pergunta Alec. Todo ano, depois das férias de verão a uma fogueira de comemoração. Todos vão.
- Claro. - respondemos juntas.
A um pequeno tumulto em volta de uma das mesas.
- A escola tem uma nova queridinha. - comento e Aila bufa.
- Quem sabe uma nova rainha do baile.- diz Alec.
- Parem vocês dois. Todos sabem que a rainha do baile sou eu. - afirma Aila. Ano passado ela foi a rainha por sua beleza e carisma. Todos adoram ela. E ela adora atenção.
- Parece que você perdeu loirinha. - diz Alec provocando.
- Quieto cachorrinho! - diz e eu rio.
- Mais respeito. Eu sou o alfa aqui- diz e começamos a rir. Depois de um tempo o sinal bate.
Depois de muitas aulas extremamente iguais, só com boas vindas e resumos do que vamos fazer o ano todo, o sinal finalmente bate anunciado a saída.
- Meg! Vou passar na casa de um amigo, não me espere pro almoço. - James diz, eu só concordo com a cabeça. Durante o resto das aulas o tempo havia se fechado e agora a chuva começou a cair.
- Tchau, Alec! Tchau, Aila! - digo, indo em direção ao carro.
- Até daqui a pouco! - respondem.
Entro no carro. A chuva aumentou. A estrada provavelmente vai estar fechada por causa do tempo. Pego um atalho que fica no meio da floresta. Está tudo mais escuro e a chuva só está aumentando. De repente o carro para. Não, não, não. Só pode ser brincadeira. Saio do carro e vejo que as rodas estão presas na lama. O carro não vai se movimentar tão fácil. Não tenho um feitiço pra isso. Droga! Pego minha bolsa e procuro meu celular. Sem bateria. Eu nunca me lembro de carregar o celular.
Viro a palma da minha mão esquerda para cima e imagino uma luz saindo dela. Sussurro : lux. A luz se acende. Começo a andar procurando alguma casa ou alguma pessoa. Depois de andar por uma hora, finalmente vejo uma casa um pouco a frente. Chego mais perto e meu queixo cai. É enorme. Marrom escura, com muitas janelas, obviamente tem muitos cômodos. Bato na porta. Nada. Toco a campainha. Nada. Pego na maçaneta e giro - a. Esta aberta. Entro na casa. Meu queixo caí mais ainda. Bem na minha frente tem uma enorme escada, à um lustre no teto, um tapete bem grande no centro e algumas portas. A porta atrás de mim se fecha. Dou um pulo e me viro para abri - lá. Está trancada. O que? Preparo para fazer um feitiço mas escuto passos atrás de mim.
Viro lentamente e dou de cara com intensos olhos azuis, bastante familiares me encarando.
- O que faz aqui? - pergunta.
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Bewitched city
General FictionMegan Clark. Uma garota normal até que recebe a notícia que vai mudar sua vida completamente. Ela é uma bruxa. Seu dever é proteger Bewitched city de seus grandes inimigos, os vampiros e manter a aliança com seus amigos, os lobisomens. Tudo muda qua...