☆Capítulo doze☆

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- Cheguei! - exclamo entrando em casa. Nenhuma resposta. Deixo a minha bolsa no sofá e vou para a cozinha.
Pego um pedaço de lasanha que está dentro do microondas e coloco para esquentar. Depois que termino de encher meu copo com refrigerante o microondas apita. Pego tudo e sento na mesa. Quando estou quase acabando James entra no cômodo.
- Também quero. - diz se referindo a lasanha.
- Está no forno. - aviso - Onde estava?
- Fazendo um trabalho. - responde enquanto esquenta seu almoço.
- Eu já acabei. - digo colocando tudo na pia. - A louça é sua maninho.
- Por que minha?
- Chegou por último. - respondo piscando um olho.
Subo as escadas para ir pro meu quarto. Sento na mesinha e começo a fazer os deveres. Depois de um tempo que pareceram minutos, eu vejo que se passaram horas.
Entro debaixo do chuveiro e começo a lavar meus cabelos e meu corpo enquanto penso. Eu quase matei uma pessoa hoje.
" Ela estava morta de qualquer forma"
Diz a vizinha na minha cabeça. O que vou dizer pra vovó? Era minha única missão e eu falhei. Suspiro e pego minha toalha, me secando. Visto um short jeans vermelho, uma blusa soltinha preta e uma sandália de brilhinhos. Passo só um rimel e desco.
- Estava dormindo? - pergunta minha mãe e eu só nego com a cabeça. - Preciso que você vá ao supermercado para mim.
- Por que? - pergunto
- Pra eu fazer as coisas para o almoço quando sua prima chegar. - responde. - Houve uma mudança de planos. Ela vai chegar amanhã.
- Do que precisa? - pergunto e ela me entrega uma lista e o cartão.
Chego no estabelecimento em menos de quinze minutos. Estaciono o carro e começo a pegar todas as coisas da lista . Depois de algumas prateleiras minhas mãos já estão cheias de coisa. A inteligente aqui esqueceu de pegar um carrinho.
Vou em direção aos carrinhos mas um entra na minha frente me impedindo de passar.
- Parece que precisa de um desses. - diz a pessoa que o colocou na minha frente.
- Obrigada! - digo colocando todas as coisas dentro. Levanto meu olhar e vejo os olhos e o sorriso mais bonitos de todos. - Olha se não é o assassinato em potencial.
- Olha se não é a pessoa que invade casas e seca roupas magicamente. - responde.
- Eu bati! - me defendo.
- Sei. - diz e eu reviro os olhos. - Você tem uma história pra me contar.
- Que histó... - começo mas me lembro. De como eu fui parar na floresta no meio de um temporal. - É uma longa história.
- Temos tempo. - diz piscando.

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