Bewitched city

☆Capítulo vinte e três☆

 - Vamos logo Aila! Vamos nos atrasar. Ainda temos que passar na casa da vovó. - digo terminando de vestir minha roupa. Uma calça jeans escura, uma blusa de manga cinza e um conturno sem salto, marrom.
 - Já estou indo! Só falta os sapatos. - diz saindo do banheiro com uma calça legging preta, uma blusa vermelha de mangas e um par de saltos pretos nas mãos.
 - Não, não mesmo Aila! - digo olhando para suas mãos. Ela segue meu olhar e revira os olhos.
 - Ai Meg! Eles combinam tanto com essa blusa aqui. - diz balançando os saltos em minha direção.
 - Você vai atrás de um provável vampiro com isso? - pergunto
 - Tá bom! - diz indo no armário e pegando uma bota preta com um salto bem pequeno. - Vamos.

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 - Entrem meninas! Vamos comer alguma coisa. - diz minha vó, sorrindo ao abrir a porta para nós.
 - Quanto tempo, vovó Mysie! - diz Aila entrando e fechando a porta atrás de nós.
 - Aila, querida! Você cresceu. - diz nos direcionando para a cozinha. - O que querem comer?
 - Ahn vovó... Não iremos ficar muito tempo. Temos que procurar... ahn - começo
 - O vampiro que está chamando muita atenção? Imaginei. - diz
 - Então... Tudo bem se eu faltar na aula de hoje? - pergunto
 - Claro. Sugiro que comecem as buscas pelo lado... - vovó começa a dizer mas se detém quando escutamos um barulho de vidro se quebrando.
 Olhamos naquela direção e Aila está apoiada na mesa, pálida, quase caindo sobre o copo que derrubou.
 - Lado oeste da floresta. - completa a fala da vovó. Seguro - a pelo braço ajudando a manter o seu equilíbrio.
 - Como sabe? - pergunto confusa. Levando-a para o sofá.
 - Já te disse! Eu apenas... sinto. Só que agora foi mais forte. Eu consegui ver. - diz colocando as duas mãos na cabeça e fechando os olhos.
 - Você viu a pessoa que estamos procurando? Como? Onde ela está? Quem é? - pergunto tudo de uma vez. Mas como assim ela viu? O que está acontecendo?
 - Meg querida, a vidência não funciona assim. - diz vovó se aproximando de nós duas. - Aila pode ter visto algo que está acontecendo agora, que aconteceu a algum tempo ou que ainda irá acontecer.
 - Como assim, vidência? - pergunto perplexa. Aila se vira, confusa.
 - O que quer dizer com isso? - pergunta Aila, olhando para vovó.
 - Oh Aila! Então não sabe mesmo sobre a história? - pergunta vovó.
 - História? Que história? - pergunta. - Ai! Minha cabeça.
 - Vai acontecer. - diz vovó, séria.
 - O que vai acontecer? - pergunto preocupada me aproximando de Aila para ajudá - la.
 - Não Meg! Não interrompa. - diz me detendo. - Vai ficar tudo bem.
 - Ah! Aí! Pare! - Aila começa a gritar.
 - Aila! Vovó! O que é isso? - digo tentando me soltar de suas mãos que me seguram com força o suficiente para me manter no lugar.
 - Já está acabando. Calma Megan.
 Aila coloca as mãos na cabeça e vira a cabeça para nós. Seus olhos, antes muito azuis, apresentam uma coloração lilás. Uma corrente fininha, prata, começa a se formar em volta do seu pescoço, com um pingente de um olho extremamente parecido com o seu neste momento. De repente, ela fecha os olhos e desmaia, caindo sobre o sofá.