You Dug Your Own Grave

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Uma semana depois

Essa semana inteira eu estava treinando alguma coisa com o Austin, e sempre que ele me via fazer o que ele ensinou, seus olhos brilhavam, como se estivesse vendo uma filha seguindo seus passos.

Não vou mentir que ter ele me olhando assim, me fazia tremer, os olhos dele são muito penetrantes, às vezes não consigo me concentrar quando sinto seus olhos em mim. Ai eu errava e os seus brilhos nos olhos desapareciam, mas depois logo voltavam quando eu me concentrava novamente.

Aquele dia eu descobri o verdadeiro motivo pra ele ter socado a parede, era ciúmes de mim com o Robert, então hoje vou fazer ele sentir de novo. Vou pedir para assistir filme com o povo, e sentar do lado do Robert, e o abraçar, como namoradinhos, e quero só ver como o Austin vai reagir.

Como eu soube? Bom chantageei ele, disse que se ele contasse ele teria uma noite espetacular com a querida Mary, que ele sentia tanta falta, ele me contou e naquele dia a gente teve a transa mais boa da minha vida inteira, demoramos horas, nos desejamos e passamos prazer juntos por horas, foi o melhor dia.

Hoje de noite, ele disse que vai me ensinar a dirigir, mas vamos ver se vamos mesmo, por causa do meu planinho. Cheguei na sala e tinha várias pessoas da gangue, me posicionei no centro da sala, todos me olharam, sorri.

— Obrigada pela atenção, bom... Estamos todos no tédio, que tal um filminho? – sorri.

Todos toparam, inclusive Austin, no sofá estava no meio do Robert e do Austin, acho que vou me foder.

O filme foi rolando, e eu me deitei no ombro do Robert, Austin me olhou e fechou a cara, me arrumei nele e sorri, Robert sorriu de volta, ele sabia do meu plano, ergui a cabeça e quando fui dar um beijo na bochecha do Robert, Austin me puxou com força para o outro lado dele, me deixando apenas do seu lado, já que não tinha ninguém desde lado, dei um sorrisinho disfarçado, opa, acho que descobri sentimentos de alguém, ele percebeu o que fez e me colocou do outro lado novamente.

— foi mal, eu achei que tava caindo – sorriu cínico e saiu.

— Austin, e o filme? – perguntei.

— Ta ai, não precisa de mim para assistir.

— Nossa que mal humor, assiste o filme com a gente.

— Preciso trabalhar Katherine – saiu.

POV'S Austin

Porra ela faz isso de propósito só pode, ela ta percebendo que eu to ficando com ódio dela com o Robert, e agora vai provocar até eu morrer. Não sei porque fui contar pra ela aquele dia, fiquei tão animado com a proposta de ter uma noite com a Mary que soltei sem perceber.

Odeio esse efeito que ela tem contra mim, é só ela me falar algumas palavras eu conto tudo, tenho que manter distância dela, não posso deixar ela perceber que gosto dela, e nem posso gostar dela, sou um criminoso, não um babaca.

De noite, iria ensinar ela a dirigir, mas não estou afim de ficar perto dela, como eu disse, preciso de distância. Ela chegou no meu quarto e deitou em cima de mim.

— O que você quer Katherine? – empurrei ela pro lado.

— O que foi hein? – bufou — Só deitei no Robert, af.

— Mas você sabe que você minha vadia particular, não a dele, entendeu? MINHA – bufei e apertei ela — E odeio o fato de você ficar se jogando para outros.

— Diferente de você Austin, o Robert é meu amigo entendeu? Eu não quero nada com ele, e viu porque eu fugi daqui na primeira vez? Você me trata como um troféu, ou algo assim, eu não quero ser tratada assim, eu quero ser amiga de todos, e de você também, não o seu pano que você acha que pode pisar. Ou me trata bem, ou me manda embora daqui, porque sinceramente eu não sei porque faz tanta questão de mim aqui.

Não esperava ela falar tudo isso, fiquei um tempo quieto.

— Mas o fato é Katherine, EU NÃO QUERO VOCÊ COMO UMA PORRA DE AMIGA!

— É eu sei, me quer pra sexo. E ainda me prende aqui, pra ter certeza que o teu brinquedinho não vai sumir, se não ninguém da conta de você.

— Isso mesmo, te quero pra sexo – menti — Mas, eu te trato do jeito que eu quiser você é minha prostituta, eu te comprei, daqui você não sai.

— "Eu te comprei" você é ridículo, tenho dó da sua mãe, de ter um nojo desse como filho.

— Não fala assim vagabunda, que quem é nojo aqui é você – bati na cara dela.

— Até você não me tratar bem Austin, você não vai relar um dedo em mim – cuspiu na minha cara e saiu.

Gritei de raiva e joguei as coisas que estavam na cama longe, Katherine Fells, você cavou sua própria cova.

(ultimo cap postado no spirit, então a partir de amanha, eu vou começar a postar a continuação verdadeira HSUSHUHSUHSUH, um cap já ta pronto pessoal, se preparem pq as ideias estão loucas aqui)

The Best StripperOnde histórias criam vida. Descubra agora