The Best Stripper

Drugged the Rest Of the Day

POV'S Austin

Quando vi ela acordando, me deu uma coisa que eu não sei explicar, medo misturado com ansiedade, eu não vou conseguir falar com ela, eu sei que ela vai gritar comigo, que vai me odiar pra sempre, minha cabeça tava doendo pra caramba com tantos pensamentos, vi ela me olhando, suspirei a olhando e sai correndo segurando o choro, entrei no meu carro e fui pra algum lugar afastado, junto com esse medo, comecei a tremer, eu estava com abstinência de droga, eu preciso de droga, peguei o carro e fui pra algum lugar onde vendia droga, comprei uma boa quantia e então dirigi novamente pra um lugar afastado, me sentei rápido, peguei a droga na minha jaqueta, e como um desesperado comecei a cheira – lá.

Meu corpo foi se acalmando, e a sensação que eu estava tanto sentindo falta voltou, o efeito passou rapidamente então fui me drogando mais, até que acabei com tudo o que eu tinha comprado.

Minhas vistas já estavam embaçadas, já estava rindo do nada, eu estou novamente drogado, depois de três meses.

Não me aguentei e fui comprar mais, comprei 500 reais em droga, já estava me sentindo louco, cheirei ali mesmo onde comprei e fiquei assim o resto da noite, e já não lembro mais nada do que aconteceu e do que está acontecendo.

POV'S Katherine

Já faz três dias que eu sai do hospital, e eu ainda nem vi a cara do Austin, ele sumiu, não voltou desde aquele dia, to com muita raiva dele, mas também me sinto preocupada, que saco. Queria não me importar mais com aquele idiota, mas é mais forte que eu.

Ainda era estranho saber que um bebê já teve dentro de mim, e que ele já saiu e eu não estou segurando ele agora, meu repouso estava acabando, ainda bem, não aguentava mais ficar aqui dentro dessa casa. Sem o Austin aqui eu posso sair, e isso é o lado bom, mas sem ele é um pouco chato, gostava dele brigando comigo o tempo inteiro, menos quando ele batia em mim, balancei minha cabeça, tenho que parar de pensar nesse idiota.

Estavam perguntando quem poderia ir no mercado comprar algumas coisas, ergui a mão e falei que eu ia, Laura se ofereceu pra ir comigo, com medo de que eu me machucasse ou algo assim.

Peguei o dinheiro e puxei ela pra fora, indo em direção ao mercado.

— Kat?

— Oi?

— Se o Austin aparecer – ficou quieta – Você vai perdoar ele? – me olhou.

— suspirei — Olha... – suspirei de novo – Eu quero dizer que não, mas – bufei – É mais forte que eu sabe, sei lá, eu não consigo ficar brava com ele se ele fica perto de mim, no caso, se eu tiver voltado pra minha casa até ele voltar, ai eu posso morrer com ódio dele, mas eu sei, que se ele ficar perto de mim, eu não vou aguentar. Eu amo ele – revirei os olhos.

— Ama? Sério? Você assumiu?

Só assim percebi o que eu falei.

— Merda – sussurrei.

— Ér... chegamos – olhei e vi que estávamos em frente ao mercado.

— Sim chegamos – riu me olhando e entrou me puxando.

— O que era pra pegar?

— A janta de hoje, eles falaram qualquer coisa, então vamos dar uma olhada, e aliás, estamos com o dinheiro da parte do Austin, então podemos gastar á vontade, ainda mais se ele morreu por ai – ri, mas no fundo meu coração apertou quando pensei em ele morto.

— Bobona, sei que você é a última pessoa que quer ele morto.

— O que vamos pegar? – desviei do assunto.

Ela riu e escolhemos algumas coisas e quando estávamos no caixa, passando as coisas, vi um menino passando todo sujo e machucado, tinha o físico do Austin, mas não seria ele, até que ele desmaiou passos depois, falei pra Laura ir passando as coisas e eu sai correndo pra ajudar, já que ninguém lá fora tinha percebido.

Tinha um bolo de gente se juntando em volta dele, parecia até que foi um acidente.

— Quem diria Austin Mahone nesse estado, não era ele o fodão – ouvi um homem falar, meu Deus, era ele.

Cheguei perto da multidão, fui pedindo licença e mesmo assim não saiam, então sai empurrando e cheguei até ele, desmaiado no chão, sentei do lado dele no chão olhando o seu estado, e era péssimo, seu corpo todo quase sangrava, ele estava fedendo pra caramba, e parecia fraco.

Peguei meu celular e liguei pra ambulância, eles falaram que estavam a caminho, suspirei e fiquei ali sentada, mais pessoas chegavam, estava com o rosto abaixado olhando pra ele, até que sinto uma respiração no meu rosto, estranho e levanto o olhar e vejo um cara grudado comigo, assusto e ele me olha confuso.

— Já vi você na boate, não é aquela Mary? – ah não, odeio isso.

— Não sei de nenhuma Mary senhor, meu nome é Katherine – bufei.

— Eu conheço o seu corpo, tantas vezes que eu toquei nele – senti um nojo tanto dele, como de mim.

— MOÇO EU NÃO TE CONHEÇO, QUE SACO! E VOCÊS?VÃO FICAR PERDENDO O TRABALHO E OS COMPRIMISSOS DE VOCÊS SÓ PORQUE UM CARA DESMAIOU? QUE SACO.

— A melhor stripper do mundo com o melhor gangster, parece até história de filme – uma mulher disse me olhando, como assim até ela?

— Então você é a vadia que me fez corna? – uma me deu um tapa na cara.

Levantei com pressa.

— Olha aqui – coloquei ela na parede com força, obrigada Austin por isso — Se eu dei pro seu marido ou namorado, foi porque ele tava cansado de você ok? Eu não tenho culpa nenhuma se você não deu prazer pra ele, vadia – devolvi o tapa — Agora fica quieta no seu lugar, que eu não tenho paciência pra dor de corna não, isso já deve fazer anos ou meses, vê se supera sua corna – soltei ela e vi a ambulância chegando.

Os médicos vieram em direção a ele, e colocaram ele na maca, perguntei se poderia ir junto, eles falaram que sim, corri pra fora da multidão e vi a Laura com cara de confusa olhando o povo, cheguei até ela.

— Onde você foi louca?

— O Austin desmaiou ali – apontei — Dai eu fui ajudar sem saber que era ele.

— Meu Deus, então ele tava pela cidade.

— E tá num estado horrível, eu falei que ia acompanhar ele quando pediram, como você fica? – menti.

— Ah, eu ligo pra algum dos meninos me buscarem, dai a gente já vai pro hospital também depois.

— Ok, deixa eu ir lá cuidar do crianção – ri e corri em direção a eles, entrei e eles deram partida.

No meio do caminho, o Austin se mexeu e acordou.

— Katherine – ele disse, mas como ele sabe que eu estou aqui?

POV'S Austin

Quando acordei de novo, e senti tudo doendo, só consegui pensar nela.