I Always Think You're Beautiful

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POV'S Katherine

Quando cheguei no meu quarto, eu pensei no que falei, e ok, eu tenho certeza que eu me ferrei, ele já me odeia naturalmente, agora ainda eu cuspi na cara dele. Me joguei na cama bufando com raiva, eu só falei a verdade poxa, eu to cansada de ser o pano dele, pra ele ficar pisando quando bem entende. E poxa, eu só deitei no Robert, ok que foi de propósito, mas enfim, vamos esquecer essa parte.

Uma coisa que não sai da minha cabeça, é que ele falou que não me queria como amiga, sei que ele quis dizer que me quer por sexo, e ele até confirmou isso, mas eu fiquei tão na esperança dele dizer outra coisa, e sinceramente não sei porque essa esperança ficou dentro de mim, sendo que não ia mudar nada, já que eu não gosto dele.

Como eu tava cansada nem voltei pra sala, e eu não quero ter o azar de trombar com ele hoje de novo. Me arrumei na cama, e senti meus olhos pesando de sono.

3 meses depois

Ultimamente eu estava passando muito mal, tonturas demais, enjoos, desmaios, to muito sensível, ou as vezes muito irritada, sinto umas dores na barriga, e o Austin desde aquele dia não olha na minha cara, e quando tento falar com ele, ele completamente me ignora ou fala que tá ocupado pensando em como me matar, já que eu cavei minha própria cova, e blá blá blá. Não sei por que ainda ele não me matou, é tão fácil pra ele pegar a arma e atirar em mim, então o que ele está esperando?

Os meninos todos os dias estão preocupados comigo, e ele nem liga, falam pra ele me levar no médico, mais ele dá de ombros e sai, e eu na verdade não deixo ninguém me levar no médico, sei que jaja vai passar, aliás começou faz só uns dias, deve ser alguma virose rápida.

Essa distância do Austin confesso que está doendo, parece que sinto aquela saudade de quando eu trabalhava na boate, mas é diferente, já que convivo com ele 24hrs agora, e ele nem sequer percebe isso.

Bufei com meus pensamentos e desci pra cozinha, estou com MUITA fome ultimamente também, só que eu jogo tudo pra fora as vezes, isso está irritando, mas odeio médicos. Quando entrei na cozinha, Austin era o único que estava lá, ele me olhou e por incrível que pareça não saiu como sempre, abri a geladeira a procura de algo pra comer, e senti o seu olhar em mim, suspirei. Os olhos do Austin me olhando, sempre eram como um ponto fraco pra mim, me sentia muito desconfortável, ainda mais quando não para de me olhar como ele tá fazendo.

Achei um pedaço de bolo, dei de ombros e peguei, era de chocolate, e já estava acabando, coloquei em cima da mesa, peguei um prato, garfo e um copo, e peguei o refrigerante dentro da geladeira, me sentei do lado do Austin, só pra ver se ele sairia dali, mas não, ele continuou me encarando. Peguei a faca pra cortar um pedaço do bolo e falei com ele enquanto cortava.

— Tem alguma coisa diferente em mim?

— Uhum – me olhando.

— O que? – perguntei confusa e o olhei.

— Você tá vindo muito na cozinha, coisa que você já fazia bastante, só que agora ta com mais frequência – segurou o riso.

— Hhhahahahaha – ri irônica — Me chamou de gulosa na cara, valeu ai.

— Não posso mentir.

— Enfim, a raivinha passou? – mordi um pedaço do bolo.

— Se você fizer a Mary reaparecer hoje quem sabe – apertou minha coxa.

— Eu cuspi na sua cara, por causa de sexo, e você acha que eu vou transar com você? – ri alto — Quer saber, tava bem melhor sem falar com você.

— Porra, faz 3 meses que eu não tenho prazer Kat.

— Ai que mentira, todo dia tinha garota gemendo seu nome Austin – revirei os olhos.

— Mais elas não me dão prazer como a Mary dá.

— Para de chamar de Mary porra sou eu.

— Você é completamente diferente da Mary, então nem vem Katherine.

— Como assim diferente? São as mesmas pessoas, idiota – ri fraco.

Ok, eu sei que eu Katherine sou diferente da Mary, mas só quero ver a resposta dele.

— Ah – pensou — A Mary é sexy, atrevida, safada, sem medo de nada, viciada em sexo, selvagem – bebeu um gole do meu refrigerante — Já a Katherine – ficou quieto.

— A Katherine? – o olhei esperando alguma resposta.

— Ela é meiga, suave, chorona, boba, chata, carinhosa, risonha, louca, alegre, divertida, desafiadora, caixinha de surpresa, linda – deu de ombros.

Não consegui conter o sorriso, então mordi mais um pedaço pra disfarçar.

— Obrigada – sorri fraco, corada — As duas agradecem.

Ele sorriu de volta, ah aquele sorriso. Suspiro e mordo mais um pedaço.

— Hey, então a Mary é feia?

— Não posso te responder isso, ela sempre tá de mascara, como vou saber se é linda ou não – me tirou do banco e me sentou no seu colo.

— Qual a definição de beleza pra você, Mahone? – me ajeitei em seu colo.

— De verdade? Julie e Katherine.

— O que você comeu? Tá falando umas coisas estranhas – o olho confusa.

— Só falei que você é linda.

— Você falando isso é estranho – dei de ombros.

— Sempre te achei linda – deu de ombros.

— Prefere eu assim, ou antes de eu sair daqui com cara de criança, ok que eu era parcialmente, mas é, qual você prefere?

— Você agora claro – riu — Então, a Mary vai reaparecer de novo? – beijou meu pescoço.

— Ela vai pensar no seu caso – sai do colo dele, bebi o resto do refrigerante e fui saindo da cozinha.

Quando estava na porta do meu quarto, ele foi mais rápido que eu e fechou a porta já me encostando nela me dando um beijo selvagem. O corpo arrepiou inteiro, confesso que estava com saudade dessa boca carnuda.

O momento estava bom, ele já estava levantando a minha blusa, mais o maldito enjoo veio e eu o empurrei forte correndo direto pro banheiro, ele esmurrou a porta e veio atrás.

— VOCÊ TÁ LOUCA? POR QUE CORREU? – abriu a porta do banheiro com tudo e a hora que ele me viu vomitando ele ficou quieto — Você tá com nojo de mim? – revirou o olho.

— É só enjoo idiota – falo entre o vômito, ele fez uma cara de nojo e saiu do quarto em vez de me ajudar.

"Idiota" murmurei e limpei a boca, enxaguei ela por dentro e desci pra tomar uma água, ele estava na sala, ele só me olhou passando e voltou sua atenção para a televisão.

Quando estava no fim da escada na hora que voltei, ele me chama, viro um pouco esperançosa se ele ia me perguntar se eu estava bem, mas.

— Faz a Mary pensar com carinho, por mim e pelo amigo dela – apertou seu membro malicioso.

Subi bufando e me joguei na cama, péssima ideia, tudo girou.

The Best StripperOnde histórias criam vida. Descubra agora