The Best Stripper

You Gonna Be Dad

2 ANOS DEPOIS

POV'S Katherine

Já faz dois anos que Jullie morreu, Austin ainda não tinha superado 100% mas já estava melhor, Michele não entrou em depressão porque a gente não havia deixado ela se deprimir, e agora convenci o Austin deixar ela namorar, porque depois que o pai dele morreu Michele estava se sentindo muito sozinha só com a Jullie, e agora ela estava saindo com um cara bem gentil e que parecia ama-la de verdade, fico feliz.

Meu casamento com Austin está indo bem, e espero que continue assim, mas já faz uns dias que eu não estava me sentindo bem. Aproveitei que Austin tinha deixado o carro em casa e saiu por ai, e fui ao médico.

Chegando lá, não estava tão cheio, então seria rápido, graças. Uma das coisas que eu mais odeio é esperar em médicos, parece que são tartarugas pra atender. Foi chamando um por um que estava na minha frente, o total era cinco, ok, tinha muitas pessoas. Ouvi meu nome e entrei na sala e sentei na cadeira que ele havia pedido, era o mesmo médico que tinha descoberto que eu estava grávida anos atrás, quando aconteceu toda aquela confusão, meu coração apertou só de lembrar tudo, mas ao mesmo tempo batia feliz pois nós havíamos superado e passado por cima de tudo e agora estávamos bem.

Depois de vários exames e processos, ele disse que eu não havia nada de grave, mas disse que eu estava grávida novamente.

— Isso é sério? – sorri animada.

— Sim, mas só há um grande probleminha – suspirou.

— O que? – me desanimei.

— Como você levou aquele tiro direto na sua barriga, seu útero não está muito receptivo para um bebê ainda, mas é só fazer tudo direitinho e evitar o máximo mais que as outras grávidas de stress.

— Mas se eu seguir tudo certinho, eu tenho meu bebê certinho né? Nada de complicação na hora do parto né? Eu vou viver? – me desesperei.

— Calma, olha ai o stress já – ele me sentou calmamente na cadeira dando uma risadinha — Problema no parto eu não posso dizer que você está segura, mas vai dar tudo certo, você pode chegar a ter um problema, mas não será ao ponto de você morrer. Eu garanto!

— Eu to com medo, eu quero ser mãe – fiquei triste.

— Eu estou aqui pra fazer você ser mãe, confia em mim – ele disse gentil, e eu dei um sorriso de lado para ele.

— Eu confio, e obrigada – me levantei.

Olhei pra minha barriga e nem acredito que tem uma coisa crescendo dentro de mim, eu quero tanto que dê certo agora, e espero que não passe de um querer.

Fiquei ali dentro do carro sem fazer nada, pensando em como contar pra ele, quero fazer de um jeito diferente, não só apenas chegar e contar. Fui para o centro da cidade e comprei balões e cheguei em casa e ainda bem, ele não estava, pedi ajuda de Michele, e colocamos papéis dentro de alguns balões, com as palavras "você" "vai" "ser" "papai". Misturamos os balões pelo quarto e ouvimos a porta se abrindo lá embaixo, fiquei inquieta e Michele saiu do quarto, depois de alguns segundos Austin abriu a porta e olhou tudo e depois me olhou e deu um sorriso.

— O que é tudo isso mocinha? – riu e me puxou pela cintura colando nossos corpos.

— Uma surpresa – sorri e ele me beijou.

— Amei – sorriu e disse no fim do beijo.

— Não são só balões, tem papéis nele, que você precisa achar – dei uns pulinhos animada.

Ele me soltou e pegou um dos balões me olhando dando umas risadinhas, entreguei uma agulha pra ele, e ele foi estourando uma por uma e juntou os papéis no seu colo e abriu eles.

Me sentei do lado dele com um sorriso enorme e esperei ele decifrar os papéis, ele foi juntando primeiro tudo errado, dei risada e ele foi reorganizando e finalmente juntou certo.

— Leia em voz alta agora – sorri.

— Você vai ser papai – leu e ficou um tempo parado e depois releu, e releu de novo e virou sem reação pra mim — VOU SER PAPAI? – abriu a boca quase no extremo e seus olhos marejaram.

— SIM, E EU VOU SER MAMÃE – pulei no colo dele dando uns gritinhos.

Ele me abraçou forte e senti algo me olhando, ele estava chorando.

— Hey, não chora – desfiz o abraço e olhei em seus olhos.

— É que finalmente vou ser pai, e agora Jullie não está mais aqui pra ver o sobrinho que ela tanto queria – secou as lágrimas.

— Calma, a gente faz em homenagem a ela se for uma menina, eu juro, ela vai ser tia mesmo estando em outro lugar – beijei a bochecha dele.

— Eu te amo muito, e obrigada mesmo, é tudo o que eu mais queria, juro que dessa vez vou fazer de tudo pra dar certo – me deu selinhos.

— Eu te amo infinito – beijei ele, e ficamos se beijando por um longotempo trocando carinhos e palavras fofas, adoro estes momentos.