The Best Stripper

Bingo

POV'S Katherine

2 meses depois

Depois de dois meses que o Austin voltou, ele finalmente se recuperou 100% e a gangue está voltando em pouco em pouco, desde que a mansão pegou fogo, comprei outra, não muito longe, ainda é aqui em Miami, ela é um pouco maior que a outra, e eu acho que exagerei um pouco quando comprei, mas é boa pra morar.

Já contratamos seguranças, instalamos câmera e tudo mais pra uma devida segurança, Austin decidiu não mexer na equipe, e dar pra todos um tempo de folga, pra terem uma vida normal, pelo menos por um ano, por enquanto na mansão só está morando, eu, o Austin, a Laura, Michele e Jullie.

Sempre falo que somos uma pequena família, e todos sorriem, pois sabem que realmente somos, sempre nos ajudamos, sempre fazemos tudo juntos, e sempre cansamos da energia da Jullie juntos.

Toda manhã, Michele enche a mesa com café da manhã, Jullie vai para a escolinha, Laura começou a fazer uma faculdade, e fico feliz por ela, espero que ela consiga sair dessa vida da gangue e tenha uma boa profissão, eu e Austin ajudamos em algumas coisas, já que o mais grosso são as empregadas, de tarde a Jullie e a Laura chegam, Austin ajuda Jullie com a tarefa, eu e Laura conversamos, e de noite Austin e eu "namoramos" já que ninguém pediu nada sério. De noite as vezes assistimos a algum filme, ou ficamos cada um pra um canto da casa, realmente somos uma família normal agora, mas isso não impede que de vez em quando Austin faça o que ama, que é ser um gangster, conseguimos matar mais alguns daquela gangue do Cody Villanueva, e sábado os meninos saíram pra roubar um banco, e eu cuido de tudo em casa, como o dinheiro, os planos e em geral, talvez a gente não seja uma família normal assim.

Nessa noite Austin me chamou pra ir no parque de diversões com ele, super aceitei, amo brinquedos, no momento estava escolhendo uma roupa, escolhi uma saia e um cropped e fui me trocar, depois passei uma maquiagem, arrumei os cabelos, coloquei um tênis e desci, Austin estava no sofá mexendo no celular, ele estava lindo (imaginem a roupa fav de vcs pq nn sei oq colocar nele), cheguei por trás no sofá e beijei a sua nuca, senti seus pelos arrepiando e ele virou me olhando sorrindo.

— Vamos? – me olhou de cima a baixo.

— O que foi? E vamos sim – sorri pegando meu celular.

— Sério que vai de saia? – bufou.

— Não gosto que controle minhas roupas, e você sabe Mahone.

— Não estou controlando, só to dizendo que meu amigo vai se animar rápido.

— Safado – bati no ombro dele e sai de casa.

Iríamos a pé porque ele queria andar, fui andando na frente e senti olhar sobre mim, quando virei vi ele mordendo o lábio olhando em direção a minha bunda, ele percebeu que virei e tirou sua atenção da direção, ri alto e puxei ele pela mão, fazendo ele ficar do meu lado, fui soltar a mão mas ele não deixou, entrelaçando as mesmas. Sorri com isso e fui andando, durante o trajeto muitas pessoas nos olhavam estranho, ainda nos tratavam como gangster e stripper, e isso era um pouco chato, mas pouco me importa essas caras de cu, pelo menos eu não estou cansada da rotina.

Chegamos ao parque e fomos para a bilheteria, compramos MUITOS ingressos para brinquedos, sorri que nem uma criança, nossa faz muito tempo que não venho a um parque, desde quando Austin me tirou de casa, meu coração palpitava rápido de ansiedade e saudade, ele me olhou vendo minha animação e beijou minha bochecha rindo sussurrando um "bebezona".

Soltei nossas mãos e fui olhando tudo em volta, tentando escolher um para ir primeiro, eram tantas opções.

2 horas depois

Já tínhamos ido, praticamente em todos os brinquedos, eu estava com um unicórnio de pelúcia nos braços, que Austin tinha me comprado, ele era enorme, e estava um pouco difícil de andar com aquilo. Pedi pra gente ir na montanha-russa de novo, eu amo aquele brinquedo, é tão radical e divertido, ele concordou e fomos para a fila, depois de alguns minutos conseguimos entrar, sentei no meio do Austin e de outro menino que não conheço, esse menino me deu um sorriso, dei de volta por educação.

— Gosta muito de montanha-russa? – perguntou me olhando, vi Austin fechando a cara.

— AMO – sorri.

— Eu também, como é seu nome?

— Katherine e o seu? – sorri simpática.

— Lucas – sorriu também.

Enquanto não começava fiquei conversando com Lucas, e Austin continuava de cara fechada, quando o brinquedo começou a andar e foi pegando velocidade, numa curva Lucas se apoiou nas minhas pernas com a sua mão, Austin fechou mais a cara e revirou os olhos, ele nem estava se divertindo, estava quieto e de cara amarrada, ri olhando pra ele e tentei fazer ele se animar, mas ele virou o rosto para o outro lado, desviando o seu olhar de mim, fiquei incrédula e bufei.

Quando descemos, Austin saiu andando na frente sem me esperar, quando fui correr atrás dele, Lucas me segurou.

— Tchau – sorriu e me abraçou.

— Ah, tchau – sorri abraçando ele de volta.

— Pode me passar seu número? – pegou o celular dele e me entregou.

— Ér... – olhei para os cantos e já não encontrava mais Austin — Pode ser – passei e sai correndo falando que estava com pressa.

Austin me segurou e eu dei um grito, pois não tinha o visto.

— Que sus... – ele me interrompeu.

— Você passou mesmo o seu número pra ele Katherine? – revirou o olho.

— Como você sabe? – confusa.

— Eu vi, você é uma idiota, mal sabe quem é o garoto e já sai passando o número.

— Eu mal conhecia você, e você já veio me fudendo, pelo menos ele pediu o número só – bufei — Para de ciúmes que saco, não posso fazer amigos?

— Amigo? Qual é, ele só sentou do seu lado numa montanha-russa.

— E? Faço amizades com quem eu quiser, vamos embora – bufo andando.

— Pedi pra me trazerem o carro, espera.

Me sentei bufando e ele ficou me encarando de cara fechada, o carro chegou, eu entrei e bati a porta.

— Você que é o idiota aqui.

Ele revirou os olhos e ligou o carro.

— Vai mesmo ficar assim comigo por motivo bobo? – cruzo os braços virando meu corpo pro dele.

— Katherine, fica quieta.Deixa eu dirigir – foi curto e grosso.

Bufei e fiquei pensando num jeito dele me desculpar fácil, fiquei o encarando, e então vi um pequeno volume na sua bermuda, mordi o lábio, bingo.

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