The Baby Died?

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POV'S Katherine

Flashback On

Era uma quinta – feira e eu estava em casa assistindo TV, quando ouço minha porta sendo aberta com tudo, assusto, merda, eu to sozinha em casa, merda. Vejo um garoto bem forte dos olhos claros, nunca tinha o visto antes pela cidade, me encolhi no sofá e ele olha pra mim.

Olha o que eu achei aqui galera – falou e então eu vi mais uns quatro meninos com ele.

Quem é você? – perguntei assustada.

Austin Mahone, mas pra você pode ser só "Austin" – disse fingindo gemer.

Eu não vou gemer seu nome seu ridículo.

Fala direito comigo docinho – passou as mãos na minha coxa.

Levantei rápido, quem esse cara acha que é?

Ele me pegou pelos braços e foi me levando pra fora. Comecei a gritar, e as pessoas na rua tudo estavam com cara de medo, quando vi seus amigos e ele estavam com uma arma, engoli em seco e fiquei quieta, vai que atiram em mim.

Ele me jogou dentro do carro e entrou no carro, e deu partida para algum lugar, olhei pra trás e vi minha casa se afastando e os outros meninos entrando novamente nela, não sei pra que.

Pra onde você tá me levando?

Pra minha casa gatinha, me responde uma coisa, você ama muito os seus pais?

Claro, por que?

Nada – deu uma risadinha Você é virgem? – me olhou malicioso.

Não te interessa, você não vai relar em mim.

Ok, você é – colocou uma das mãos na minha coxa, e fez um carinho de leve.

Me leva de volta pra casa – comecei a me desesperar.

Você nunca mais vai voltar pra lá – falou e eu me encolhi.

Você vai me matar?

Talvez, mas antes vou aproveitar você.

Como assim me aproveitar? Sou uma garota, não uma comida.

Garota e comida é a mesma coisa – deu de ombros.

VOCÊ VAI ME ESTRUPAR?

CALA A BOCA QUE CARALHO MENINA – apertou minha coxa com muita força.

Fiquei quieta e arfei de dor.

Quando chegamos na casa dele, ele nem esperou eu descer, e já foi me puxando correndo pro quarto dele, me tacou na cama com brutalidade, e subiu em cima de mim atacando meus lábios, não retribui o beijo, aliás eu era bv e nem sabia beijar.

Ou você me beija ou morre.

Quantos anos você tem?

Cala essa boca e me dá prazer – atacou meus lábios de novo.

Fui cedendo os beijos e ele foi tirando a roupa, meu Deus.

Eu não quero transar.

Te perguntei se você quer? Relaxa que eu faço bem gostosinho.

Fui me entregando ao prazer, no começo doeu, mas depois eu gostei.

Quando ele fez o que queria, ele saiu do quarto e me deixou ali. Fui levantar, senti uma dor imensa, dei um gritinho e vi o sangue na cama, me encolhi.

Nem pra aquele garoto me ajudar, e por que eu me entreguei pra ele? Eu nem sei quantos anos ele tem, nem quem ele é.

Minha mãe e meu pai vão me matar.

Flashback Off

POV'S Austin

Já faz três meses que a Katherine está em coma, e nem um resultado dela acordar, que saco.

Fiquei ali mexendo no celular, a olhando de vez em quando, quando eu vejo um movimento na cama, olho rápido e vejo ela se remexendo, corro chamar um médico.

O Médico veio e ela ainda estava se remexendo, ele disse que é tipo um sonho de lembranças, fudeo.

POV'S Katherine

Sinto umas coisas ruins vindo em minha direção, o dia em que fiquei sabendo que meus pai morreram, o dia que fui sequestrada pelo Austin, o dia que eu fugi, meu primeiro dia na boate, quando ganhei o prêmio de melhor stripper, quando o Austin me achou de novo, quando ele batia antes e depois, quando comecei com o plano de conquistar ele, todos os nossos momentos bons juntos, todos os sonhos que tive com ele, quando descobri que estava grávida, quando ele correu atrás de mim e me jogou no carro, quando ele passou por cima dos policiais, quando ele gritou comigo, quando ele me olhou com aqueles olhos cheios de ódio, quando ele atirou e acertou minha barriga, e eu senti meu filho saindo de mim, quando senti muita dor, e quando senti me tirarem daquele chão, quando me encheram de fios e eu não conseguia abrir os olhos, quando senti várias pessoas falando comigo, e quando ouvi a voz dele falando que me ama, mas não sei se foi um sonho ou se foi realidade, só sentiam relando e falando comigo, mas eu acho que eu estava delirando, já que eu não estava vendo nada, por um momento pensei que estava cega, mas não sentia meu corpo e nem nada, eu morri? Aquele tiro me matou? Será que ele está feliz por ter me matado? Será que eu estou morta mesmo? Ainda to ouvindo pessoas gritando pra pegarem não sei o que, pois eu não estava reagindo muito bem, senti uma luz branca vindo em minha direção junto com mais lembranças, desde a minha infância, meu primeiro amor, o Austin, meus pais, meus amigos, a boate, tudo foi se aproximando mais dos meus olhos e eu senti um choque forte, de repente sinto um clarão e vejo várias pessoas comemorando e sorrindo pra mim.

Pisco algumas vezes até me acostumar com a claridade, mexi meus braços e senti fios então cai na real que nada foi sonho, eu estava em um hospital, e eu estava viva. Os médicos estavam conversando sobre algo que eu não estava escutando muito bem.

Viro meu rosto pra todos os lados, analisando cada canto do quarto, ele era todo branco, cheio de equipamentos médicos, vou abaixando meu olhar e vejo meu corpo, vejo minha barriga com uma faixa, com certeza não devo mais estar grávida, estou me sentindo tão vazia.

Vejo alguém falar meu nome desesperadamente, olho e vejo Laura me abraçando chorando, arfo de dor, pois ela relando nos fios me machucava um pouco, ela me soltou e pediu desculpas.

— Achei que você não iria voltar, você assustou a gente.

— O que aconteceu? O bebê morreu?

— Uhum, o Austin atirou em você, e imediatamente ele morreu e você ficou muito mal, e acabou entrando em coma – Robert disse triste se sentando do meu lado.

— Fazer o que né, não era a minha hora de ser mãe ainda – segurei o choro.

O Médico pediu para que eles saíssem, pois eu precisava fazer alguns exames pra ver se estava tudo bem, se não tive alguma sequela do coma, e coisas do tipo, eles concordaram e saíram,vi Austin na porta, com o olhar baixo e parecendo alterado, por mais ódio que eu estou dele, queria pelo menos ele me perguntando se eu estava bem, ele apenas me olhou com medo e saiu correndo, acho que aquilo dele me amar foi tudo paranoia do coma.

The Best StripperOnde histórias criam vida. Descubra agora