The Best Stripper

Nightmares

POV'S Austin

Flashback On

Era uma quinta-feira quando ouço um tiro vindo lá do andar de baixo, assusto e corro pra ver se estava tudo bem com a minha mãe e meu pai, mas quando chego na sala vejo meu pai sangrando e minha mãe chorando em cima dele.

Ela me vê e me olha com cara de dor e sussurra um desculpa, vou andando pra trás e começo a chorar, subo pro meu quarto e começo a chorar. Ouço gritaria e corro de novo, vejo homens tentando pegar a minha mãe, corri atrás e peguei uma arma que estava na mão do meu pai, fechei os olhos e só atirei, sem mirar, meus braços vibraram e minha mãe da um grito, me assusto e verifico se atirei na pessoa certa, vejo o cara no chão e minha mãe corre até mim me abraçando.

— Você foi muito corajoso filho, parabéns – ela estava tremendo e beijou minha bochecha chorando e foi até o meu pai de novo, sai pela casa com a arma na mão procurando por mais alguém, e vi dois caras no cofre do meu pai tentando roupar nosso dinheiro, atiro nos dois, e os dois caem, arrasto eles até o andar de baixo e assim coloco os três pra fora, e falo que se voltarem se encrencarão comigo.

Dei mais uma conferida na casa, ela estava vazia, peguei meu celular e liguei para a emergência, eles vieram e levaram o meu pai dentro daquele saco preto onde colocam mortos. E foi nesse momento que minha ficha caiu, meu pai realmente morreu, que agora era só eu e minha mãe, ela tava sentada no meio da sala, chorando muito, suspirei e sentei do lado dela.

— Eu vou vingar a morte dele mãe, eu prometo – disse segurando a sua mão e a olhei no fundo dos olhos, já sentindo o gosto da adrenalina de uma vingança.

Flashback Off

Eu estava esticado na minha cama chorando e lembrando de tudo, e como seria tudo mais fácil se meu pai tivesse vivido, se eu não entrasse pro mundo do crime, pro mundo das drogas, e de tudo.

Quando meu pai morreu eu tinha 13 anos, passei meses até os meus 14 planejando planos pra assumir a gangue do meu pai, honrei 9 anos pra agora estar tudo perdido. Na verdade nem tudo já que não entreguei nada pra eles, mas o meu amor pela Katherine é muito maior do que qualquer gangue, e é por isso que eu espero que meu pai entenda lá de cima que estou fazendo isso por amor, e não por ódio á ele.

Se eu continuar nesse mundo de gangues e crimes, sei que vou perder alguma das três, e não posso deixar isso acontecer, não vou entregar a gangue á ninguém, mas também, não será minha, só vai ficar parada e falindo.

Já estava de noite, então fui no quarto que as duas estavam, sorri em ver as duas dormindo calmas, voltei para o meu quarto e acabei adormecendo.

Cheguei a um lugar escuro, e estava ouvindo algumas vozes, escutei gritos e estava tentando encontrá-los, andava e andava e em nada eu chegava, comecei a me desesperar, e ouvi Katherine gritando meu nome, corro para todos os lados, até que encontro uma porta com uma luz acessa pro lado de dentro, abri e me deparei com a cena mais horrível da minha vida, estavam socando e chutando a Katherine, tentava fazer eles pararem, mas eles não estavam me vendo ali, relava neles e nada adiantava, eu era só um fantasma? Isso era uma visão? Onde eu estou? Porque tão machucando a Katherine assim? Muitas perguntas rondavam minha cabeça, pra todos os lados eu conseguia ouvir Katherine gritar meu nome, comecei a me revirar no chão do quarto enquanto machucavam a minha garota, vi eles pegarem uma corda, e a penduraram no teto, as vozes aumentaram, perguntas rondavam minha cabeça, eu estava sentindo minha mente ser sugada, Katherine se levanta fraca e eles a penduram na corda, e assim ela grita uma última vez meu nome...

Acordo assustado e chorando, minha capa e minhas roupas estavam ensopadas de tanto suor, e assim percebo que foi mais um pesadelo.

Desde que meu pai morreu, tenho pesadelos, mas nunca contei a ninguém, quando conheci Katherine ela me tirou os pesadelos, mas ai ela foi embora e os pesadelos voltaram, naqueles dias que fiquei desaparecido tive várias alucinações também por causa da droga, e agora esse tempo juntos de novo, não tive pesadelos alguns, pois tinha ela em meus braços, antes a cura eram as drogas agora ela é a minha cura contra pesadelos, depois daquele dia que ela foi sequestrada eles voltaram, e agora são todos com ela.

Não aguentava mais esses dias sem ela, já passou 7 dias, e to começando a desacreditar nela, mas a esperança é a última que morre. Olhei tudo em volta e peguei meu travesseiro e o coloquei na minha cara e dei um grito que foi abafado por ele, e chorei mais, eu preciso dela aqui comigo.