bittersweet;; jikook

ghouls.

Andava pelos corredores molhados e escuros do edifício, eles prenderam minhas mãos com algemas para que eu não fugisse.

O que é completamente desnecessário já que, eu me entreguei.

Eu pensei que eles ficavam num lugar mais organizado mas, o lugar que estávamos, parecia um prédio abandonado. Tudo parecia bem mofado e molhado, além da escuridão.

Não faço ideia de onde estou, mas as pessoas que me seguravam pareciam ainda mais loucas que eu. E jovens demais para estar alí.

—Pra onde estão me levando?— perguntei, com a voz trêmula. Apesar de estar com medo do que pode acontecer, não me arrependo da minha escolha.

—Haha, parabéns, você vai ver a Yoona! Ela é boazinha com os castigos...— disse um menino de cabelos negros, seus olhos estavam vermelhos, o que era diferente. Ele por acaso... Não, não é possível. Abaixei a cabeça quando entramos numa sala na qual havia luz, e parecia bem mais arrumada que o resto do prédio.

—Jeon Jungkook, levante a cabeça, huh?— ouvi uma voz feminina, os meninos que antes estavam comigo, saíram. Me deixando ajoelhado no meio de uma sala. Fiz o que a tal Yoona pediu, levantei a cabeça e arregalei os olhos ao ver a aparência da mesma.

A mulher que não parecia ser tão velha assim e sim na faixa dos trinta, tinha cabelos negros e olhos brancos que se destacavam na sua aparência. Ela usava um casaco de pele preto e roupas um pouco acabadas, mas bem manchadas de sangue. Ela sorriu e eu pude perceber seus dentes completamente encharcados de sangue, como se ela tivesse acabado de se alimentar.

—Oh, chocado, bebê? O que? Meus olhos?— ela gargalhou. Se levantou da poltrona velha na qual se encontrava e se aproximou de mim. —Bem vindo, aqui ainda não tem um nome mas... Eu gosto de chamar de... Prisão dos porcos. Pessoas como você, como eu...— riu.— São normalmente castigados aqui. Mas pra mim, isso aqui é o paraíso.— tocou meu rosto, puxando as minhas bochechas. Eu não conseguia pronunciar uma palavra de tanto medo que eu estava.

—Você... Vocês— pensei nos meninos com olhos vermelhos de antes. —Se alimentam de sangue humano?— perguntei e ela abriu um sorriso, me empurrando no chão em seguida e subindo em cima de mim.

—Você é esperto, Jeon Jungkook.— sua fala era arrastada e doce, me dava calafrios. Tocou meu rosto mais uma vez, dessa vez me deu um peteleco na testa, me fazendo arfar. Gargalhou com isso. —Bem, aqueles porcos que trouxeram você pra cá se alimentam de humanos... Mas calma, são só os ruins.— parou por um segundo, tocando a minha boca. —Ou seja, qualquer humano.— disse.

—Mas eles não podem... É contra o conselho!— disse e a morena deu um soco no chão, bem do lado da minha cabeça. Olhei de rabo de olho e havia um buraco no local onde ela havia dado o soco.

—Aqui eles podem, eles ajudam o conselho, é como uma recompensa... Eles são viciados em sangue humano. Já eu...— ela se aproximou do meu rosto e passou a língua gelada na minha bochecha. Fechei os olhos numa expressão de nojo. —Eu me alimento deles, deles inteiros... Ahhh! Carne humana é da melhor qualidade, principalmente daqueles que ficam desesperados na hora de morrer.— gargalhou e rapidamente parou, me olhando séria.— Mas... Eu nunca comi carne vampira! Poderia ser você o sortudo?— gargalhou e puxou a gola da minha camisa. —Mas antes eu quero ver você implorar para que eu te mate...

Ela é uma ghoul.

Nunca havia conhecido ghouls antes, meus pais disseram que haviam sido instintos.

—Porque simplesmente não apaga a minha memória?— perguntei, ela continuou sem expressão enquanto apertava meu pulso direito com uma força sobrenatural. Ela conseguiu tirar as algemas também sem esforço algum.

—Você sabe que não adianta. Eu não vou ser boazinha com você como eu fui com o Taehyung... Eu só sou legal com aquele santinho de quinta porque sou grata aos pais dele.— ela disse, soltando meu pulso. —Fala sério, se apaixonar por humanos agora virou moda?— riu, se levantando.

Ela foi até a porta e gritou um nome, logo tornou a fechar a porta. Um menino de mais ou menos 15 anos apareceu, ele também tinha os olhos brancos. Uma expressão mórbida tomava conta do rosto do garoto, me fez estremecer.

A mulher sussurrou algo pra ele, que continuou sem expressão, enquanto a morena ria como se seus pulmões fossem explodir.

Ele se aproximou de mim e me levantei, ele sussurrou um “venha comigo”, quase inaudível.

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Já estou ficando cansado dessas salas. O garoto havia me trazido para uma mais escura que todas as outras, grande porém sem nenhum móvel, apenas uma cadeira.

—Sente-se.— disse e eu o fiz, um pouco nervoso. —Nós estamos tentando algo novo, talvez você morra, talvez não.— disse indiferente. Senti ele puxar minha cabeça para traz e uma picada, logo em seguida apaguei.

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eai meus amores obg pelos 3k EU TO MT FELIZ AAAAAAAAAA
amo vcs minhas filhas dscp a demora pra att eh q eu tô meio assim né ocupadaxx com doramasxx

ai amanhã volta minhas aula a vida eh tao ruim né gnt