Capítulo 8/ não quero acordar.

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          Um friozinho gostoso bate em minha​ pele, e me vem uma vontade de dormir, vou em direção a cama, me deito e logo adormeço. De recente abro os olhos e vejo que estou voando sobre as nuvens, poxa como elas são macias, parecem até um monte de algodão, ando mais um pouco para frente e avisto de longe me saudoso pai sentado numa cadeira velha, corro até ele como nos velhos tempos, sinto me uma criança, leve vou voando sobre as nuvens até que chego onde meu pai está. Sento em seu colo e lhe dou um abraço quente e caloroso.

- como vai minha pequena? -pergunta ele passando a mão em meus cabelos.

-bem, mas co.. Como?

-silêncio, não diga nada, vamos aproveitar o momento que temos juntos.

          Ouço uma voz forte a me chamar, abro os olhos e percebo que é minha mãe.

-filha, desça o jantar está pronto.

-ta bom! -digo me levantando da cama na qual estou deitada.
  
          No banheiro me vem à vaga lembrança do que vi e também a pergunta, "será que estive com meu pai de verdade ou foi só mais um sonho?". Saio do banheiro já de roupa trocada, desço as escadas e chego na sala de estar, e não imaginam quem eu encontro lá, O sr. Monteiro soltando várias cantadas pra minha mãe, ela ria, parecia estar se deliciando com a presença do diretor, será que ela está gostando do sr. Monteiro?, eca! Só de imaginar ele sendo meu padrasto já me dá calafrios. Chego bem devagarinho e bato em cima da mesa dando um grito:

-mas o que é isso mamãe? Bem na nossa sala.

-nada demais filha, agora fique conversando com Monteiro enquanto eu sirvo o jantar.

          Olho para cara do diretor e vejo que ele está dando olhadinhas safadas para minha mãe, logo inicio um conversa para distrai-lo:

-então.... É verdade que as provas bimestrais começarão na próxima semana?

-querida, prefiro não falar de coisas escolares aqui, lembre-se que vim para me divertir.

         Saio de perto dele e vou até a mesa onde minha mãe colocava o almoço.

-hoje fiz seu prato favorito, macarronada.

-hum que bom. -digo desanimada.

                            *****

            Meia hora depois do almoço, eu estava em cima da cama lendo
"William Shakespeare". Adoro os livros dele, o meu preferido era,  "Romeu e Julieta", que por sinal era o livro que estava lendo, estava exatamente no capítulo sete, sabe quando começo a ler um livro, me vem uma enorme curiosidade de saber o resto, então leio até me dar sono. Meu telefone toca, vou até a escrivaninha - onde meu celular está- e o pego, o número que me ligava está privado, com dúvidas resolvo atender.

        Ligação aberta.

-alô. -digo curiosa para saber quem está do outro lado da linha.

-oi gata tudo bem? Sou eu Scott.

-quem te deu me número? -pergunto em excesso de raiva.

-essa informação não posso revelar.

          Volto pra minha cama com o meu celular no ouvido.

-Escuta bem, não ligue mais pra mim, ouviu?. -falo quase que o ameaçando.
                  
                 Ligação fechada.

         E  desligo o celular na cara dele, era só o que me faltava mesmo, além de me infernizar no colégio agora tem que tem infernizar em casa, jamais.
        E  caso ele continue a me incomodar, já sei a quem recorrer.

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É aí meus amores, estão gostando da Emily é sua vida quase normal?
Bom passei aqui pra lembrar a vocês de que não esqueçam de deixar seu voto e seu comentário, há e compartilhem essa história, claro se quiserem que essa história vá pra frente.

   

Emily Uma Garota Rebelde.Onde histórias criam vida. Descubra agora