Duas horas em ponto marcava no relógio do meu celular, tudo estava quase pronto, só faltava mesmo a minha bolsa. Pego ela saio e tranco o quarto, no caminho até a sala de aula vocês não imaginam com quem eu dou de cara, com ele gente, o Scott, ele está na porta da sala de aula, me aproximo e tento passar sem falar com ele, mas isso é impossível, ele agarra em meu braço olha nos meus e fala:
-porque você não fala comigo gatinha?
-porque pessoas da sua laia, não merecem que a gente dirija a
palavra. -digo tirando as mãos imundas dele de cima do meu braço.-você aparenta ser corajosa e forte, mas no fundo eu sei que não passa de um medrosa.
-olha, vamos deixar uma coisa bem clara, de você a única que eu tenho é, nojo. -digo isso indo em direção a minha cadeira.
Após aquela discussão fico um tempo parada na cadeira pensativa, de repente a professora vai pra frente de sua mesa.
-gente eu peço um minuto de atenção à vocês.
Diz ela com doçura e delicadeza no falar, sabe ela a única professora da qual eu gosto, ela não grita, não ameaça e não coloca pra fora de sala, ela simplismente senta e conversa com o aluno pacificamente.
-quero avisar que nessa semana eu vou fazer um mapeamento, eu não queria, mas foram ordens do diretor.
Quando essas palavras entraram em meus ouvidos me veio um preocupação é um pensamento ligeiro, "será que vou ficar de dupla com Scott? Não, isso seria o fim".
Mas esse pensamento some junto com a preocupação.*****
Depois que a aula acabou volto pro meu quarto, começo a abrir a porta e de repente sinto uma mão delicada a tocar meu ombro, me viro e vejo que é Beth.
-você voltou! -digo animada, confesso que uma felicidade toma conta de meu coração.
-claro.
-que bom que voltou.
Termino de abrir a porta e entramos no quarto, me joguei em minha cama e comecei a conversar com Beth:
-então, como você ficou doente?
-peguei um enorme resfriado, por andar descalça na grama molhada.
-que chato.
-bom mas tudo isso teve um lado bom.
-porque? -pergunto super curiosa.
-quando meu pai me levou ao hospital, conheci um garoto, Daniel.
-hum.....
-isso não é a melhor parte, o bom vem agora. Ele está se mudando pra nossa cidade.
-e?
-ele vem estudar nesse colégio.
-ual que bom!
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Emily Uma Garota Rebelde.
Roman pour AdolescentsEmily uma jovem de apenas 16 anos, sofreu uma perda horrível, seu pai Mário, morreu. Sua mãe depois de se tornar viúva joga a coitada em um colégio privado onde as duas só se vêem no fim de semana. Nesse colégio Emily viverá e fará suas maiores...