Capítulo 7 - Lembranças do passado.

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Desculpem a demora, como eu disse anteriormente estaria muito ocupada mas faço o possível para ter tempo para escrever.

Bora ler!

Sem revisão!

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Fiquei parada sem saber o que falar, sentia aquele frio na barriga. Ora olhava para as flores, ora olhava para ele que de alguma forma tentava entender o quê se passava em minha cabeça.

O pior é que eu também não sabia. Estava totalmente divida, de um lado meu cérebro estava feliz porque ele pediu desculpas pelo que ele tinha feito- o que não foi só culpa dele, por que eu também fiz tudo aquilo- mas no fundo me avisava que era furada. Mais uma ilusão de namoro ou algo do tipo provavelmente não aconteceria e do outro lado meu coração estava pulando loucamente, ele me dava falsas esperanças que eu sei que mais cedo ou mais tarde iria afetar muito.

Tentei falar algo, abri e fechava a boca mas nenhuma palavra saia, ele observava calado todo aquele meu furdúncio.

- Bem, eu acho que o que aconteceu ontem à noite não foi só culpa sua, por que eu também te beijei- sentia meu rosto queimar pelas palavras que pronunciei à ele, abaixei meu rosto para não ver seu.

Senti seus dedos longos ergueu meu rosto, seus olhos azuis brilhantes encontraram os meus, me sentia pequena ao seu lado. Por um momento o mundo parou, meu coração batia descontroladamente, o frio na minha barriga não passava, mesmo não querendo eu esperei pelo seu beijo, aquele beijo com seu gosto de menta, mas não aconteceu.

- O que aconteceu ontem deve ser esquecido,você estava certa foi um erro que cometemos e não acontecerá de novo - ve-lo falar aquilo doeu, doeu muito, como uma facada no coração,com um marreta quebrando concreto ele quebrou o sentimento que eu sentia (ou eu acho que sentia).

Não ia deixá-lo ver que perceber que havia me atingido com esses argumentos, simplesmente abri a porta do carro (que ele tinha destravado) deixei as flores sobre o banco e sai dali desfilando sem olhar para trás.

Ouvi seus gritos de longe me chamar e apenas o ignorei, como se ele não foi nada que é verdade, não é nada.

Entrei em casa, e faria de tudo para que meu dia fosse perfeito mesmo com todos os acontecimentos.

Coloquei meu uniforme e fui na cozinha, dona Isabel lavava as louças do café.

- Bom dia, dona Isabel- cumprimentei sentando na cadeira, ela virou-se para mim com aquele sorriso lindo que só as vovós sabem dar.

-Bom dia, Brenda - me observou bem antes de senta-se ao meu lado.

Pegou minha mão e acariciando de leve.

- Aconteceu alguma coisa? Me parece tão abatida - me olhou intrigada.

Oh sim! eu acho tenho uma paixonite dos infernos- na qual não queria sentir - pelo Hélio que não se importa com isso. Foda-se também.

- Não, só estou um pouco cansada- sorri tentando parecer verdadeira, não queria falar daquele assunto, só de lembrar sinto um nó na garganta me impedindo de respirar.

- Posso até ser velha, mas não sou boba,vamos me conte - de Boba não tinha nada mesmo,parece até que estava lendo minha mente.

Seria quase impossível mentir para ela, não estava nem um pouco afim de tocar no assunto, o jeito era fugir daquilo de um jeito ou outro.

- Não tem nada mesmo,preciso limpar e arrumar a casa inteira - levantei quase correndo, corri como o diabo foge da cruz.

Fui na lavanderia pegar os produtos de limpeza e subi para os quartos,foi primeiro no quarto do sr Humberto, não tinha muita bagunça, ele pelo menos era organizado, limpei tudo.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora