Capítulo 18 - Esconderijo do amor (Hot)

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Olaaaaa xerooos, mais uma capítulo. Bora ler ! ( Sem revisão )

Brenda

Quando percebi ele já prendia contra a parede da lavanderia, em movimentos bruscos atacava minha boca. O desejo era maior que o ódio que eu sentia naquele momento, mas isso não queria dizer que eu tinha o perdoado, ele ainda era uma filho da puta que tinha me traído com aquela vaca loira.

Suas mãos fortes a passear pelo meu corpo eram meu ponto fraco, era impossível resistir. Seus lábios afastaram dos meus e seus olhos me encaravam.



- Desse jeito que quer conversar comigo ? - perguntei cruzado os braços.



Um sorriso divertido se abriu em seu rosto. - Adoraria conversar com você desse jeito, todo dia - sussurrou de maneira sex.



- Muito legal, mas não era comigo que você tava se pegando na garagem - ergui a sobrancelha. Seu olhar desviou do meu por alguns segundos e ele ficou pensativo.



- Te explicarei tudo, mas não aqui. Venha comigo - segurou minha mão e puxou junto com ele.



- Aonde vamos ? - perguntei enquanto passávamos pela porta dos fundos.



- Só ande - foi grosso.



Ele me levou à um espaço desconhecido depois do jardim, estava escuro, pois ali não tinha iluminação. Minha respiração estava acelerada, não sabia o que viria pela frente, só estava com medo do escuro. Senti sua mão soltar a minha e me bateu desespero, eu estava sozinha. Estiquei o braço movimentando-o no ar tentando alcançá-lo e nada.



- Hélio ? - o chamei - onde você está ?



Ele não respondeu.



De repente luzes fracas acenderam dando luminosidade ao local. Esfreguei os olhos e fiquei deslumbrada com o local. Era uma pequena casa na cor azul bem claro, não era luxuosa como a casa deles, porém era bem bonita. Sem demora, Hélio apareceu. Dei um suspiro desejoso assim que percebi que ele ainda estava de toalha.



- Desculpa deixa-la só, precisava acender as luzes - mexeu nos cabelos.



- Quem mora aqui ? - perguntei observando a pequena casa.



-Ninguém, quer dizer, era a casa que eu vinha na minha adolescência, meu lugar de calma e sossego - segurou minha mão e me convidou para entrar.



Ele levou a mão até a parede procurando o interruptor para acender as luzes de dentro da casa. Meus olhos vagaram pelas paredes e Uau ! O lugar era lindo, uma decoração máscula e simples, era até maior do que eu pensava - maior que meu antigo apartamento - porém era bem dividido.



Observei a parede cheia de fotos. Uma foto me chamou atenção, nela tinha o Sr Humberto, Hélio e uma mulher muito bonita, os cabelos castanhos - idêntico aos do Hélio - os olhos azuis penetrantes. Todos sorriam felizes.



- Ela é sua mãe ? - perguntei.



Ele olhou a foto e assentiu. Um sorriso saudoso apareceu em seu rosto.



- Alicia era o nome dela - suspirou. - Ela morreu há uns 5 anos atrás, teve Aneurisma cerebral - vi seus olhos marejarem. Meu coração se apertou.



Levei a mão a seu ombro e deu um aperto leve. Seus olhos recaíram sobre mim e eu lhe recebi com um sorriso. Eu sabia dessa dor, é horrível perder os pais, a pior dor que existe, é como se tivesse tirado um pedaço do seu corpo ou posso comparar como se perfurassem sua pele com uma furadeira. O pior é que esses ferimentos podem até cicatrizar, mas seus pais não voltam, dor nunca passará e a ferida nunca cicatrizara.

Venha- Segurou minha mão levando para outra parte da casa.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora