Capítulo 10 - Happy birthday - parte 2

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Aeee voltei meus amores, desculpem a demora, não deixarei acontecer de nv.

Aproveitem o capítulo enorme.
Bora ler !

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Todos se viraram para mim boquiabertos e sem entender bem a minha reação. Como se tivesse falado a maior besteira da minha vida, mas fazer o que? Eu estava odiando a ideia de ficar no carro com aquele descarado do Hélio. Queria distância dele, daquele perfume inebriante e do que seu corpo PERFEITO, parecia ter sido feito para enlouquecer qualquer mulher.

O silêncio foi intenso, a vaca da Michele me olhava com nojo e indiferença, o Sr Humberto e dona Isabel ficaram calados pareciam não entender nada e Hélio desconcertado. Minha reação foi mesquinha e infantil, era melhor que ninguém soubesse da minha repentina paixão pelo " príncipe-sapo ".

- Tudo bem, vamos logo Sr Hélio- disse me levantando indo em direção a porta, tentando fugir dos olhares.

Caminhei até a área que ia a jardim sem esperar pelo Hélio, deu um longo suspiro voltando a respirar normalmente o ar dentro daquela casa parecia escasso, talvez tenha sido errado da minha parte fazer todo aquele showzinho à parte, eles fazendo de tudo pela festa sair nos conformes e eu não estragaria a festa dela por bobagens minhas.

Senti uma mão em meu ombro, um arrepio correu em meu corpo inteiro deixando meus pêlos eriçado. Poderia passar o tempo que fosse e eu sempre saberia de quem eram aquelas mãos forte e potentes.

Virei meu rosto por cima do ombro, e ele estava lá com um sorriso atrevido no rosto mostrando aquele bocado de dentes extremamente brancos e alinhados. Era tão perfeito só que não era para mim.

- Ficou com medo de mim, Brenda ? Olha eu não mordo só se você quiser - falou próximo ao meu ouvido. Mais uma vez estava arrepiada, apenas saiu em direção ao carro como se nada tivesse ocorrido.
Me deixou paralisada no meio do caminho.

Merda !

Engoli em seco, meu corpo tinha reagido as suas palavras, nem lembro a última vez que tivesse ficado tão excitada por um homem assim e com tão poucas palavras, nem lembro a última vez que tive um contato tão forte com homem.

A buzina do carro me fez despertar.

Droga!

Eu ainda estava parada com uma boba no meio do caminho, parecia que nunca havia acontecido isso comigo, huum ... acho que não. Deixei os pensamentos de lado e caminhei até o carro.

Quando abri a porta, o desgraçado ainda sustentava o sorriso, fiquei tão sem jeito que sentia bochechas queimarem, sentei no banco do carro colocando o cinto em seguida.

Não tive a mínima coragem de olhar para ele ou para frente, deixei minha mãos sobre as pernas olhando para a janela ao lado.

Nem percebi quando ele havia ligado o carro, senti apenas o movimento dele. Estava com vergonha de mim, suas palavras me atingiram profundamente. Mas não podia esquecer que ele estava com Michele, mesmo que escondido ou só desejo, e para se verdadeira eu nunca teria chance com ele. Uma simples empregada. Isso que eu era, um simples e boba empregada que só serviria com sua subordinada.

Ficar pensando não estava me fazendo bem, eu mesma estava me colocando para baixo. Estou tão confusa, tinha que focar em Iasmin e no meu trabalho. Era a única coisa que, realmente valia à pena.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora