Capítulo 45 - Vilã ou heroína?

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Olaa seus beberes, tudo bom com vocês?

Estamos chegando aos finalmentes!

Boa leitura ❤

Brenda

Tudo tinha se tornado tão perfeito na minha vida, que eu nem mesmo lembrava a última vez que eu me senti triste. Baixei a guarda com o mal do mundo. Deixei que as coisas ocorressem sem que eu metesse meu dedo. Deixei de ser prestativa e deixei que meu coração bondoso tomasse posse do meu raciocínio. Eu era a culpada por tudo aquilo está acontecendo. Sabe quando você perdoa alguém por um maldito erro e no final ele comete a mesma coisa? Você se sente burra, mas não é. As vezes é difícil pensar que no mundo há tanta maldade dentro das pessoas, que a diversidade de cultura e cor se tornam mínima se formos comparar com o caráter e sentimentos.

- Sequestraram a Iasmin.

Hélio me olhou sem entender direito. Eu estava lívida e mal conseguia respirar direito. Meu namorado puxou o celular das minhas mãos enquanto eu continuava ali paralisada. Eu não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo.

- O que aconteceu? – Carol perguntou vendo meu estado e logo todos perceberam que algo estava acontecendo.

- Pegaram ela de mim – foi a única coisa que eu consegui dizer. Lágrimas grossas desceram em meu rosto como se só  agora eu tivesse me dado conta do que tudo se tratava.

Tinha pegado minha pequena bem embaixo do meu nariz. Que tipo de irmã eu era?

- Como assim? – Humberto perguntou dessa vez.

Vi de relance Hélio dar o celular para Carol e todos puderam ver a mensagem. Todos ficaram em alerta e começaram a falar algo. Humberto correu para dentro tentando saber se ela não estava dentro antes de fazer qualquer coisa. Meu namorado tentou falar comigo, mas eu não conseguia nem mesmo abrir a boca para falar. Tudo ao meu redor parecia numa câmera lenta. Meu corpo não reagia a nada. Minha memória projetava seu sorriso e seu jeito brincalhão. Como eu pude deixar que as coisas chegassem a esse ponto?

- Brenda, por favor, me responda – Ouvi a voz do Hélio e suas mãos apertarem e balançarem meus ombros com uma certa rapidez – Você está bem?

- Eu não sei – respondi com a voz fraca – Cadê a Isabel?

- Não a vi, ela deve está na cozinha por quê?

- Não, não está – Carol falou em seguida. Seu olhar denunciava que ela pensava a mesma coisa que eu – Um dos carros não está na garagem, ela seria muito burra de fazer isso.

Não acredito que eu tinha caído na lábia vagabunda daquela velha maldita. Foi tão boba, ter coração bom as vezes é ruim, principalmente quando é usado com quem não merece. Isabel parecia ser uma velhinha boa com cheiro de naftalina, mas isso só era seu exterior. Seu interior devia ser tão podre.

- Todos os carros daqui estão no GPS, tem como rastear- lo.

Hélio correu para dentro onde seu pai estava e Ricardo que também o acompanhou. Eu com a barriga enorme não conseguia nem mesmo andar direito, faltava poucas semanas para os 9 meses e não poderia arriscar movimentos bruscos. Mas se fosse pela minha irmã, eu correria até uma maratona.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora