Capitulo 50 - Enfim, casados.

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Enquanto o casal comemorava a descoberta, dois cômodos depois  Brenda e Hélio cuidava das suas pimpolhas. Ele ainda não era equilibrado, mas fazia o máximo para aprender de tudo. Amava o cheirinho de bebê que o quarto tinha.

- Acho que coloquei isso errado – Hélio comentou enquanto trocava a fralda de Elisa.

Brenda caminhou até ele enquanto colocava Alicia para arrotar – Está certo, meu amor. Você está indo muito bem com as meninas – deu um beijo em seu ombro, carinhosamente.

Hélio ajudou bastante enquanto Brenda passou uma estadia no hospital após o nascimento das crianças. Ele era tão atencioso, cuidadoso que fazia Brenda suspirar. Como o homem poderia ter mudado tanto? Amor podia doer, as vezes. Mas ele podia te fazer sentir as melhores e únicas sensações que nenhuma outra coisa faria igual.

Ele aproveitou para pegar dicas com a mamãe de primeira viagem e Melissa – que mesmo não tendo nenhum filho, sabia cuidar de uma criança como ninguém.

- Pode colocar Alicia no berço, preciso amamentar Elisa antes que ela durma – Hélio prontamente atendeu o pedido da mãe das suas filhas e mulher da sua vida.

- Não sei como você saber diferencia-las. São tão... iguais – comentou fazendo Brenda rir.

- Você acostuma. Mesmo pequeninas consigo ver suas personalidades aflorarem. Alicia é bem mais faminta e zangada. Na maioria das vezes quando ouço o choro é dela. Elisa é calma que mal a vejo chorar. Por isso, procuro amamentar Alicia primeiro, para poder acalma-la.

Hélio a observava com atenção e muito amor refletido nos seus olhos azuis. A voz de Brenda parecia ser a canção mais linda aos seus ouvidos. Trazia calmaria e deixavam as crianças quietas.

- Você é bem mais atenta que eu – deixou Alicia adormecida em seu berço e foi até ela. A abraçou por trás e depositou um beijo caloroso em sua cabeça.

- Vamos! Elas são dormiram – ao sair do quarto, ouviram claramente as gargalhadas de Carol. Brenda sorriu sabendo do que se tratava. Senti alívio por saber que no final deu tudo certo entre eles.

- Você ouviu isso?

- Ouvi sim. Sua irmã tem muito a festejar.

- Festejar?

- Você saberá logo.

[...]

Quando o dia amanheceu, Carol já não se aguentava de felicidade. Queria que todos soubessem da novidade. Ela estava saltitante que nem ligou em acordar mais cedo para pegar todos na mesa do café da manhã  e nem que o dia estava nublado, quando ela amava o sol acesso pela manhã. Ela nunca imaginou que estaria tão feliz como uma notícia de um filho.

- Estou tão nervosa! – falou exasperadamente animada – O que meu pai vai achar disso? A gente namora a pouco tempo, Ricardo. E se ele...

- Calma! Pelo que eu pude perceber dele, ele ficará muito feliz em ganhar mais um neto. Um menino dessa vez – a abraçou por trás e beijou sua clavícula descoberta pelas alças fina da sua camisola de seda.

- Espero que sim. Por que eu já amo essa miniatura de Ricardo que tenho aqui dentro de mim – Carol virou de frente para ele e o beijou.

- Amo você e nosso bebê. E, em qualquer situação, vou ficar do seu lado – depositou um beijo rápido nos seus lábios.

- Preciso de um banho. Você acabou comigo ontem. Nunca fiquei tão dolorida – viu o sorriso satisfeito do namorado crescer. Caminhou até o banheiro, ma parou em frente a porta – preciso engravidar mais vezes.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora