A Empregada

Capítulo 9 - Happy Birthday - parte 1

Olá meus amorecos, tudo bem com vocês ?

Mais um capítulo para nós!
Então, bora ler !

Sem revisão ! 💔
🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇🛇

Sentanda na banqueta do balcão da cozinha, relembro tudo que aconteceu desde que vim trabalhar na casa do Sr Humberto, a sorte de ter conhecido pessoas boas que me ajudaram quando eu mais precisei, ter conhecido Hélio, mesmo sendo um traste que não sai da minha cabeça estúpida.

Havia acontecido tanta coisa na minha vida, que acabei esquecendo que hoje era o aniversário de Iasmin, ela já está um mocinha fará 6 anos, ano passado como não tive como fazer uma festa para ela. Esse ano será a mesma coisa, não tenho como bancar com os custos, pois não recebi salário, e também não quero um adiantamento. Mal cheguei na casa e já estou querendo tomar rédeas das coisas.

Senti a mão no meu ombro, engoli em seco e olhei para trás assustada.

Para minha alegria era apenas Isabel, soltei o ar que nem percebi que segurava.

- Te assustei, querida? - sorriu zelosamente tirando a mão do meu ombro.

Puxou uma das cadeiras e se acomodou.

- Não, eu que estava avoada nos pensamentos - sorri - pensando em como minha vida tinha mudado nessas últimas semanas - mergulhei em mais memórias - minha cabeça anda tão ocupada ultimamente, que tinha até esquecido do aniversário da mimi - sustentei meu cotovelo na mesa enquanto falava - Ela ficaria muito feliz se tivesse uma festinha para ela, mas esse ano não taria de novo.

- E por que não fazemos ? - perguntou.

A falta de dinheiro, com certeza, o principal fator, não me sentiria bem é pedir para sr Humberto.

Por que não tenho condição financeira para isso- falei enquanto esfregava o polegar no indicador sinalizando o dinheiro.

Eu não queira ter falado nada, ficar dividindo essas bobagens, sendo que ela não tem nada a ver.

- Ah, mais isso não é problema, eu posso ajudá-la a preparar tudo - disse levantando e me puxando junto com ela.

Ela podia ser velhinha mas tinha força, tive que levantar depois do seu puxão.

-Mais e o senhor Humberto? ele não vai querer bagunça na sua casa - puxei meu braço desgrudando dela.

Não queria pedir ajuda deles, talvez fosse insensível da minha parte, mas não pretendia ser incoveniente.

- Ora querida! isso não será problema algum, ele vai amar ter uma festa nessa casa, aqui andava tão desanimado sem a presença de vocês duas, ele pegou gosto por você - seus olhos penetraram no fundo dos meus, ela era um das poucas pessoas que me fazia sentir bem ao seu lado.

Ela parecia minha mãe em muitos aspectos, seu jeito amoroso, como me tratou desde que chegou aqui, são poucas pessoas no mundo que te fazem sentir tão bem só por estar por perto.

- Tudo bem- concordei vencida.

Saimos da cozinha e fomos para a sala, tirou o telefone do gancho e logo em seguida discando um número.

Em poucos segundo, a pessoa do lado atendeu, tiveram um diálogo,na qual,não distingui muito bem.

Virou o aparelho para mim.

Sorrindo, balançou a cabeça me incentivando a pegá-lo.

Peguei, dei um longo suspiro, e coloquei próximo a orelha.