3- Soul's Reunion

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Mode on Angel

- Mas que porra! Odeio esperar. ODEIO. - a Tory falou, e concordei com a cabeça. É óbvio que eu não tava bem, estava bastante estressada isso sim.

Já fazia mais de uma hora que estávamos esperando os rapazes e eles não haviam voltado. Que saco, odeio esperar. Estávamos no mesmo lugar e a Tory e Kath estavam chateadas e bravas assim como eu.

- Odeio esperar, que caralho. - a Tory falou, e desceu do capô do carro. - Ângela vamos comprar uma bebida pra gente? não vamos ficar somente paradas né? - ela falou, ajeitando sua blusa e realçando os seios.

- Tem razão, Kath você vem? - perguntei, enquanto entregava o sobretudo para ela.

- Vou ficar, senão sou capaz de matar quem ver na minha frente. - ela falou, e rir pelo nariz. - Quero um whisky e trás pra mim também uma​ caixa de cigarro. - ela me deu uma nota e neguei.

- Eu também. - a Tory também me deu dinheiro e revirei os olhos.

- Fica com isso, eu tenho e compro pra gente. - elas me fuzilaram viva e insistiram.

- Larga de frescura e pega. - a Tory insistiu e seguir negando.

- Pega isso caralho. - Kath insistiu também e voltei a revirar os olhos.

- Já disse que tenho caralho, fica com eles. - elas sorriram.

- Eu te amo muito, irmã. - a Tory fez coraçãozinho e me abraçou forte.

- Nem vem tá, é só dessa vez nem se acostuma. - falei, rindo e a Tory me seguiu.

Saímos de lá, procurando o bar daquele lugar, enquanto todo mundo nos olhava sem parar. Não tô gostando nenhum pouco disso, principalmente da forma como me olham. Como se eu fosse um fantasma?

Continuamos andando e um cara passou por nós dançando, e esbarrou em mim.

- Ah desculpa, eu n... FESHA SOCORRO. - o carinha gritou ao me ver e arregalou os olhos. Arregalei os meus e a Tory os seus, enquanto me olhava assustada e o rapaz me olhou sério, com os olhos cheios de lágrimas. - EU TÔ PASSANDO MUITO MAL, ALGUÉM ME SEGURA. - ele fingiu ter um treco, enquanto suas amigas o seguravam e rir pelo nariz.

Ele me olhou fixamente e senti uma sensação boa vindo dele, tenho a impressão de conhecer esse cara. Ele me olhava assustado e com emoções nos olhos, quando sentir a mão da Tory segurar na minha e me tirou de lá.

Nos aproximamos do bar e o cara nos olhou feito um idiota. Revirei os olhos já tava sem paciência pra isso, todo mundo nos olhando como se fôssemos estranhas, caralho é só nós, duas moças.

- Me dá dois litros de whisky, uma vodka e uma caixa de cigarro, por favor. - falei, e ele ficou paradão me olhando, e revirei os olhos.

- Rápido meu filho é pra hoje. - ela deu um sermão nele e dei risada.

- Claro, só um minuto. - ela me olhou sorrindo e ficamos observando o movimento do local. Aquele cara, eu tenho a impressão de já ter visto ele alguma vez na vida, mas não faço ideia de quando. - Você viu aquele carinha? - a Tory me tirou do trânsi e olhei em direção ao lugar que o vi, mas ele não tava mais lá.

- Vi sim, ele é gay. - ela sorriu e um cara se aproximou da gente, nos olhando de uma maneira nojenta e já o enojei.

- Oi gostosa, como vai? - ele falou, e se aproximou de mim, colocando uma mão na minha cintura que estava nua. Era só o que faltava, esse filho da puta me assediar.

- Eu lhe dou exatos 3 segundos pra tirar sua pata suja de mim ou faço você engolir todos os seus músculos. - falei, friamente com ódio e o filho da puta pareceu não ligar, tanto que continuava me tocando incrivelmente nojento.

Last Chance: the revengeWhere stories live. Discover now